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24.4.10

LIVRO DE HUMBERTO DE CAMPOS É RESENHADO

Leandro Couto


O livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho foi publicado pela editora da Federação Espírita Brasileira em 1938, sendo de autoria do espírito Humberto de Campos e tendo sido psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier. Em sua formalidade, a obra possui:
• um prefácio escrito por Emmanuel, que foi o espírito que acompanhou o médium em vida;
• um texto inicial de Humberto de Campos, intitulado “Esclarecendo”;
• 30 capítulos que percorrem o período a história do Brasil entre o último quartel do séc. XIV d. C. (1.37...) e a última década do séc. XIX d. C. (1.89...), na qual se consolida a maturidade da nação brasileira.

Uma possível classificação das obras psicografadas por Chico Xavier , enquadra o livro de Humberto de Campos na classe “Prosa Histórico-Geográfica” junto à obra A Caminho da Luz e aos romances que retratam o cristianismo primitivo, todos livros autoria espiritual de Emmanuel. Ao ler Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, surge-nos a oportunidade de aprofundar a compreensão sobre o livro através de vários caminhos. E um deles, ao qual me arrisco, é o literário.

Nosso livro possui uma estrutura textual narrativa, pois foca ações que ocorrem num dado tempo, praticadas por personagens em um determinado espaço e apresentadas pelo narrador, que lhes interpreta assumindo um ponto de vista sobre os fatos. Há, assim, o reconhecimento da subjetividade do autor impressa na obra. Na análise de fatos da história do Brasil, Humberto de Campos tem por objetivo demonstrar:
• a missão evangelizadora da nação brasileira, identificando no Brasil a condição de “coração espiritual da Terra”, evidenciada pela espontânea e enorme acolhida que a Doutrina Espírita teve em nosso país;
• o acompanhamento feito por Jesus do processo evolutivo brasileiro, baseando-se em dados colhidos no Plano Espiritual para tecer comentários sobre a escravidão, os movimentos nativistas, a Inconfidência Mineira, a Guerra do Paraguai, o Espiritismo e o Movimento Espírita no Brasil.

Corresponde ao gênero literário Épico, menos subjetivo que o Lírico, sendo do tipo Romance: uma narrativa de maior extensão na qual são apresentados vários episódios que formam a história de um ou vários personagens centrais (protagonistas), podendo explorar profundamente aspectos físicos, sociais ou psicológicos das personagens. O romance Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho tem o povo brasileiro como protagonista e lhe explora os aspectos espirituais.

Diferencia-se dos demais romances de prosa histórico-geográfica por possuir uma entidade coletiva como protagonista ao invés de indivíduos. Conforme Humberto de Campos, na formação da alma coletiva do povo brasileiro, os índios representavam os simples de coração, os brancos europeus chegavam sedentos da justiça divina, e, mais tarde, com os negros, veio a expressão dos humildes e dos aflitos.

Em uma visão geral da história do Brasil, por um prisma eurocêntrico, temos a Pré-história brasileira (de 58.000 a. C. até 1.500 d. C.), a Colônia (de 1.500 até 1.822), o Império (de 1.822 até 1.889) e a República (de 1.889 até a atualidade). Todavia, o intervalo histórico contemplado pelo livro de Humberto de Campos começa no final da pré-história brasileira e termina com proclamação da república, evento que atesta a maturidade coletiva do povo brasileiro.

Aproveitando o ensejo da metáfora, na adolescência, sob a tutela de Dom Pedro II, com equívocos e acertos, o povo brasileiro desenvolveu o senso de liberdade e aprimorou a sua fraternidade, somando-os à mansidão. Retrocedendo mais um pouco, o período colonial brasileiro corresponderia à infância do Brasil, ainda bastante preso à saia de sua mãe, Portugal. O século XIV d. C., no qual Portugal tem seu apogeu histórico com as grandes navegações e o encontro de novas terras além mar, seria como o período de gestação do Brasil. Nas palavras de Fernando Pessoa, “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.”

A diferença com o livro A Caminho da Luz é mais profunda por ser este em estrutura textual dissertativa, consistindo em um esforço de síntese em contribuição “à tese religiosa, elucidando a influência sagrada da fé e o ascendente espiritual, no curso de todas as civilizações terrestres” .

Para Emmanuel, no prefácio de Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, “se outros povos atestaram o progresso pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá a sua expressão imortal na vida do espírito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz.”

As contribuições do povo brasileiro serão (já são) expressões espirituais em favor do mundo.


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Marival Veloso Matos, 08/02/2008 – disponível em www.uemmg.org.br em 03/04/2010;
1º verso do poema “O Infante”, na 2ª parte, Mar Português, do livro Mensagem, de Fernando Pessoa;
Antelóquio do livro A Caminho da Luz (Espírito Emmanuel, pisc. Francisco Cândido Xavier. FEB: 1938).

23.4.10

CORREIO FRATERNO COMEMORA 50 ANOS DO LAR DA CRIANÇA EMMANUEL - SÃO BERNARDO DO CAMPO


O jornal Correio Fraterno publicou uma edição especial em comemoração aos 50 anos do Lar da Criança Emmanuel, obra mantida pelo grupo sobre a qual já publicamos no EC.

A surpresa veio por conta da matéria sobre voluntariado, que dá visibilidade ao livro que lançamos recentemente. Confiram.

21.4.10

REGIONAL NORDESTE DA AMEBH PROMOVE SEMINÁRIO DE INCENTIVO À LEITURA


Onze de abril. Atendendo a um convite gentil para tratar do livro Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz, fui parar no Grupo Espírita Universal Simão Pedro, na região do bairro Santa Mônica, em Belo Horizonte.





Presentes estavam membros de diversas casas espíritas da região. Os participantes haviam lido o livro em sua maioria e as crianças participavam de um evento paralelo, um seminarinho.



Terminadas as três horas de estudo (e um tempo para um lanchinho), adultos e crianças se reuniram para uma apresentação artística que os pequenos prepararam. Teatro e música.


Uma bela e talentosa tarde de domingo. Palmas para o movimento espírita.

19.4.10

VOLUNTÁRIOS FOI LANÇADO EM BELO HORIZONTE


Lançar um livro de uma coleção intitulada Espiritismo na Universidade não deixa de ser um ato quixotesco, dado o medo que têm os acadêmicos de serem acusados de "misturar as coisas".



Passado o "frio na barriga" do início do evento, provocado pela pergunta assombrada (será que vem alguém?), a caneta nova começou a fazer seu serviço e a deixar suas marcas nas páginas iniciais dos livros, ainda com cheiro de gráfica.


O "Voluntários" remeteu as pessoas ao "Pesquisas", mas a maioria delas já o conhecia (trem danado de bom...)


Livros, fila de leitores, pão de queijo, sorrisos. Um lançamento é festa e também é reencontro. Sensação indescritível.



Tanta gente boa e feliz, em torno de um livro. Agradeço, humilde, a todos. Espíritas, estudantes de Psicologia, professores de ciências humanas e sociais aplicadas, amigos, curiosos...
O livro não é impresso porque existe o autor, ele é possível porque existe o leitor.
(Fotos: Thiago Machado, fotógrafo. thiagomail2@gmail.com)

14.4.10

VOLUNTÁRIOS SERÁ LANÇADO NA LIVRARIA QUIXOTE (SAVASSI) - BH

Tenho a satisfação de convidá-lo (a) para o lançamento do livro “Voluntários: um estudo sobre a motivação de pessoas e a cultura em uma organização do terceiro setor”, neste sábado, dia 17 de abril.

O livro é baseado na minha tese de doutoramento da USP, foi publicado a partir de esforços de diversos parceiros (FAPEMIG, Editora EME, Universidade de Franca – SP, Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo – São Paulo). É o primeiro título da Coleção “Espiritismo na Universidade”, que visa publicar teses e dissertações que tratem do Espiritismo em fronteira com alguma área do conhecimento.

Ele trata de motivação e sofrimento de voluntários, cultura organizacional do terceiro setor, o ethos espírita brasileiro (com revisão de autores da Antropologia) e mostra os resultados de um estudo feito em uma creche espírita da capital mineira.

Em anexo segue a imagem da capa do livro. Por gentileza, repassem para suas redes de relacionamento, especialmente para os interessados no tema.

Local: Livraria Quixote
Data: 17/04/2010 (isto mesmo, neste sábado....)
Endereço: Rua Fernandes Tourinho 274, Savassi. Belo Horizonte – MG
Horário: das 11:00 às 14:00 horas
Preço: R$28,00

Prof. Jáder Sampaio
PSICOLOGIA UFMG – AECX - LIHPE

7.4.10

SUPERENVIESADO


O difícil trabalho do jornalista

O trabalho do jornalista exige que ele apresente prós e contras de um ponto polêmico sobre o qual está escrevendo, aponte diferentes pontos de vista, favoreça o diálogo entre os atores sociais. Nem sempre o que ele escreve é afim à nossa forma de pensar, e o jornalista competente sabe traduzir os contraditos com qualidade e de forma bem embasada.
O mercantilismo da mídia e o jornalismo inescrupuloso
Ao lado da nobre profissão, temos o uso dos meios de comunicação como investimento, altas tiragens, vendas elevadas, etc. Ao transformar o jornalismo em produto mercantil, há quem não se incomode com o sensacionalismo e até mesmo com o direcionamento do que escreve para uma finalidade instrumental.
O Jornalismo Manipulador
Quem não se recorda da lamentável matéria televisiva veiculada por uma grande emissora após o debate entre os candidatos Lula e Collor? Eu havia assistido o debate na véspera e fiquei atônito ao ver que um órgão de comunicação havia escolhido os piores momentos de Lula e os melhores momentos de Collor no dia seguinte. (E olha que não votei em Lula na última eleição).

Eu conheço jornalistas sérios e notáveis. Recordo-me de um que após a entrevista que concedi, desabafou: não vou escrever a matéria, não tenho a clareza necessária sobre o tema.
Recordo-me de outro de uma revista de circulação nacional, que me telefonou, sedutor, dizendo que queria saber o que eu fazia de espírita na Universidade para dar visibilidade ao Espiritismo. Eu desconfiei do tom amigável e sedutor e não lhe disse nada. Ele insistiu, queria saber se eu ensinava Espiritismo em minhas aulas de Psicologia do Trabalho (!!!!) e se adotava outras atitudes claramente sem ética. Na semana seguinte vinha a matéria, que tinha por interesse vilipendiar um funcionário de alto escalão do governo Fernando Henrique, apenas por ser espírita confesso e atuante. Conversei com alguns dos entrevistados e eles me disseram que o repórter chegou com uma pauta e perguntou outras coisas sem qualquer conexão com o objetivo expresso, que publicou, pontual e maldosamente no artigo, visando desacreditar o Espiritismo, para com isto atacar sua vítima. Não preciso dizer que não houve qualquer menção à minha entrevista e à de outros que responderam de forma semelhante.
É inesquecível, em meus tempos de estudante de graduação, o trabalho de um jornalista que colheu entrevistas visando identificar irregularidades no ensino público superior. Suas informações ficaram guardadas por meses e vieram à luz na semana em que o congresso constituinte votava a gratuidade do ensino superior público. Não preciso dizer que não se publicou nada de bom das universidades públicas. Pergunto ao meu leitor: havia ou não intenção de interferir parcialmente no trabalho dos constituintes, na defesa da opinião dos donos do jornal?

O Jornalismo de Superinteressante

Não me surpreende, portanto, que a Super, adote eventualmente esta linha sensacionalista. Aparentemente o trabalho sobre o Chico Xavier quer mostrar dois lados de um debate sobre a mediunidade. Seria excelente se fosse apenas isso, mas as entrelinhas e insinuações da repórter denunciam sua intenção (será mesmo dela ou da revista?): a de gerar descrédito e até ridículo na imagem pública do Chico.

1. Para fazer o contradito eles procuraram especialistas que estudaram o Chico ou sua obra? Não.
2. Estudaram o trabalho do Chico em profundidade? Não.
3. Apresentaram os autores que pesquisam mediunidade? Sim e não (Ficou isolada e descontextualizada a entrevista com o Dr. Alexander Almeida).
4. Usaram material de blogueiro, sem formação científica adequada? Sim.
5. Usaram termos da metapsíquica, há muito abandonados pela parapsicologia, como hipótese alternativa à mediunidade? Sim.
6. Usaram epistemologia positivista do século XIX? Sim (comprovação de hipóteses como sinônimo de verdade, em lugar de teste, corroboração ou falsificação de hipóteses).
7. Sugeriram a explicação da mediunidade a partir dos sintomas das crises de epilepsia? Surpreendentemente sim.
8. Apresentaram hipóteses físicas sobre materialização como se fossem conhecimento científico? Curiosamente sim. (Eles calculam a energia necessária para "surgir uma massa do nada", o que não é hipótese espírita para a explicação de fenômenos de materialização).
9. Ocultaram o conteúdo do episódio envolvendo David Nasser, seu colega de profissão, mesmo falando da matéria de O Cruzeiro? Sim
10. Inventaram uma nova explicação para a mudança do Chico para Uberaba, sem qualquer evidência? Sim.
11. Criaram uma imagem pública depreciativa para o Chico ao alcunhá-lo como piadista? Sim. (Ao que me consta, ele não escreveu nenhum livro de piadas, e o próprio Simonetti indignou-se ao ver como usaram o título de um de seus livros)
12. Alegaram fraude para as mensagens psicografadas pelo Chico com base em boatos? Sim.
13. Fizeram um ataque ao filho de Chico Xavier, Eurípedes Higino, sem lhe dar o direito do contradito? Sim, e ficou insinuado que ele usa os direitos autorais do pai adotivo em benefício próprio.
14. Sugeriram com base em um depoimento de um repórter que todos os fenômenos de odores no ambiente de materializações são fraudes? Sim.
15. Omitiram as conclusões do trabalho do Marcel Souto Maior, que estudou o Chico e outros médiuns durante muito tempo para escrever seus livros? Sim.
16. Afirmaram a existência de uma indústria com o nome do Chico Xavier? Sim, e se esqueceram de afirmar que eles também estão auferindo lucros, ao publicarem esta matéria agora e não há um ano.
Concluindo
Depois disso tudo, devem ter vendido muitas revistas. Parabéns ao administrador financeiro da Abril, meus pêsames ao editor. Não vou ficar argumentando contra um trabalho tão pueril e maldoso. Se o leitor quiser, acesse o link do site de Richard Simonetti. Ele está indignado e escreveu de forma incisiva, mas apresentou muitas evidências em contrário do que publicou a Superinteressante (ou será Superenviesada?)

http://www.richardsimonetti.com.br/artigos/superinteressante.html

5.4.10

HOSPITAL ANDRÉ LUIZ DIVULGA VAGAS GRATUITAS PARA TRATAMENTO - BELO HORIZONTE


O Hospital Espírita André Luiz divulgou a existência de vagas gratuitas para tratamento de portadores de transtorno mental e dependência química no hospital-dia. As vagas são voltadas a pessoas comprovadamente carentes. Mais informações podem ser obtidas nos telefones 031-3115-2641 e 031-3115-2640.

A lista de documentos necessários para uma avaliação do serviço social do Hospital é a seguinte:

- Contas de água, luz, telefone, aluguel, condomínio residencial em datas recentes. XEROX
- Notas fiscais e recibos referentes a gastos mensais da família. (medicamentos, planos de saúde, escola) XEROX.
- Carteira de Identidade (certidão de nascimento das crianças) de todos os membros que residem na casa. XEROX
- Carteira de trabalho de todos os maiores de 18 anos. ORIGINAL
- Declaração de Imposto de renda ou de isento de todos os maiores de 18 anos.
- Último contra cheque de todos que trabalham com carteira assinada. XEROX
- Declaração de próprio punho sobre a situação no mercado de trabalho, relatando ocupação, renda, ou a condição de desemprego. Esta deverá ser assinada por duas testemunhas com seus respectivos endereços e carteira de identidade.
- Comprovante de INSS, pensão, aposentadoria. XEROX

3.4.10

SEXTA FEIRA DA PAIXÃO CONTEMPORÂNEA

Foto 1: Três artistas, um personagem


Na minha infância, sexta-feira da paixão era dia de assistir filmes antigos da paixão de Cristo na televisão. Um dos primeiros que me recordo era tão atávico que não mostrava em momento algum o rosto do artista que personalizava Jesus.


Ontem foi uma paixão diferente. Chegamos com uma hora de antecedência no cinema de Ipatinga para assistir a um filme. Fomos os primeiros, de entrada já comprada, mas a fila se estendia até perder de vista, contornando a área exterior do shopping.


Filme diferente. A sessão anterior acabou e saiu apenas um casal. As pessoas não saíam e alguém puxou uma salva de palmas. O horário da exibição já havia chegado e não começávamos a entrar porque a funcionária ainda limpava a sala.


Entramos, finalmente, e as pessoas tinham um comportamento estranho. Apesar da impaciência contida decorrente do atraso e da incômoda fila, a maioria delas era cortês, qualidades que se nota com atos de gentileza gratuita, como buscar um apoio de assento para alguém mal acomodado, cumprimentar, pedir licença, agradecer... Aos poucos a impaciência cedeu lugar à tranquilidade e curiosidade.


Jesus cedeu lugar a um mineirinho sofrido, igualmente gentil e paciente, que também sofreu, mas também viveu pelas pessoas. Ele também colocou prostitutas para pensar em Deus. Acolheu os aflitos, os doentes, os desconsolados. Ele abriu mão de sua vida pessoal em função de uma missão com a qual se comprometeu. Ele conversou com demônios e com anjos. Sofreu bastante.


Apesar deste lado angelical, era humano, demasiado humano. Sentiu medo da morte e depois transformou-o no riso. Comprou e usou uma peruca "de gosto duvidoso". Sofreu a incompreensão do pai, de familiares, da população onde vivia, do clero. Chorou a morte de pessoas queridas. Trabalhou com pessoas que não entendiam direito o que fazia e dizia, o que lhe exigia uma cota extra de paciência e disciplina. Apegou-se a animais de rua.


Não foi crucificado na morte, mas pode-se dizer que diluiu o sofrimento de Jesus ao longo de sua vida, extensa, caridosa e produtiva.


Eu pude ver sua face criança, sua face jovem e sua face idosa, fiquei face- a- face com o homem que escolheu seguir Jesus radicalmente, e não consegui não ver Jesus em suas ações e reações.


Gostei deste filme da história de Jesus. É uma história recontada, mas não é maliciosa como "A Última Tentação de Cristo", nem tão sensorial como "Jesus de Nazaré" de Zefirelli, nem tão sanguinolenta como "A Paixão de Cristo" de Mel Gibson.


Eu senti Jesus nas ruas do estado em que fui criado, na linguagem matuta, nas emoções e ações violentas dos personagens do entorno, senti o sofrimento que vejo todos os dias nas ruas mas não enxergo, acostumado que estou a ser cego, e vi que é possível ser vidente em uma terra de cegos.

2.4.10

ESTADO DE MINAS PUBLICA ESPECIAL CHICO XAVIER

Foto 1: Chico Xavier em três momentos distintos de sua vida. (Fonte: Especial Chico Xavier)

No dia da comemoração dos 100 anos de nascimento de Chico Xavier o Estado de Minas e o Portal UAI, da rede dos Diários Associados, publicaram um especial sobre o médium brasileiro. São matérias e imagens históricas, como alguns cortes do famoso programa Pinga Fogo, no qual Chico consolidou sua imagem nacional.
Nele é possível ler uma entrevista com Eurípedes, que conta a história de sua adoção, acompanhar um slide show com fotos de Chico em diversos momentos, presenciar a cobertura à pré-estréia do filme, visitar a casa de Chico em Uberaba e muito mais.

Acesse: http://www.uai.com.br/htmls/page/326/capa_especial_chico_xavier.shtml