O conhecido jornal Correio Fraterno apresenta em seu último número uma entrevista exclusiva com a advogada Marília de Castro, coordenadora da Rede Brasileira do Terceiro Setor e coordenadora, por São Paulo, do Movimento Nacional em Defesa da Vida.
Entre outras explicações, Marília discute o conhecido argumento materialista, muito usado pelos defensores da lei de aborto que diz que a mulher tem direito de decidir sobre o seu próprio corpo. Ela faz um paralelo entre este argumento e o utilizado pelos donos de escravos no Brasil, que defendiam o direito de tortura e morte do negro escravo por ele ser propriedade do seu senhor. Marília mostra que uma das evidências de que o feto não é o corpo da mãe é o próprio DNA. O feto tem um DNA diferente do DNA materno, trata-se, portanto, de um outro corpo em gestação.
A advogada também mostra que muitas vezes o desejo de abortar tem por trás o interesse do pai, que pressiona sua parceira para não ter que arcar com as despesas da criação de um filho.
Ela convida a todos participarem das marchas e atos públicos em favor da vida, e manifestarem sua opinião junto aos representantes federais do povo, deputados e senadores, para que o Projeto de Lei não venha a regulamentar em nosso país a morte assistida dos que não tem como se defender.
Marília defende que os espíritas não exponham sua posição apenas nas Sociedades Espíritas, mas que participem da Marcha em Defesa da Vida, no dia 26 de Março e que manifestem sua opinião junto ao legislativo federal, que está discutindo o Projeto de Lei 1135/91.
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