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1.11.14

CONHEÇA MAURICE LACHÂTRE




Já havíamos publicado no EC que estamos comemorando 200 anos do nascimento de Maurice Lachâtre, mais conhecido como o livreiro que encomendou e teve queimados livros e revistas espíritas na Barcelona do final do século XIX. 

Mais que livreiro, Lachâtre teve uma vida bem diversificada e produtiva, destacando-se como editor. Participou do episódio da Comuna de Paris e viveu intensamente sua época.

Na comemoração dos seus 200 anos, o Instituto Lachâtre publicou o livro "O espiritismo: uma nova filosofia." É composto de uma biografia escrita por um professor da Universidade de Rouen, François Gaudin, o prefácio assinado por Alexandre Rocha e dois trabalhos: um sobre o espiritismo e outro sobre Allan Kardec. 

No texto, Maurice não apenas sintetiza o pensamento de Kardec, mas introduz conceitos do anarquismo e do socialismo que devia considerar coerentes com o espiritismo. Como o assunto é polêmico e exige mais discussão, publiquei uma resenha crítica deste texto de Lachâtre no Jornal de Estudos Espíritas, que acaba de ser publicado digitalmente e está acessível a todos.


Quem quiser conhecer as demais publicações de 2014 do JEE clique no: https://sites.google.com/site/jeespiritas/volumes/volume-2---2014

Com a publicação deste documento temos mais um tijolo no edifício da preservação da história do movimento espírita. Recomendo a leitura a todos os interessados no tema.



O espiritismo: uma nova filosofia.
Autor: Maurice Lachâtre
Editora: Instituto Lachâtre
160 páginas
110 x 180 mm
Ilustrado
Preço: R$24,90 

Um comentário:

  1. Rubens Nunes03 novembro, 2014

    Caro Jáder,
    Excelente indicação.
    Penso que seria de bom alvitre refletir sobre a lúcida obra de Denis: "Socialismo e Espiritismo". Nela, o autor expõe, com argumentos insofismáveis, o diagnóstico de que as relações entre capital e trabalho e a questão da justiça social distributiva não podem ser solucionados somente no plano das "medidas políticas e econômicas" e muito menos através da revolução armada violenta.
    Seria preciso, "acima de tudo, uma fé ardente, um ideal elevado capaz de fecundar todos os esforços(...), o espírito de devotamento e sacrifício para fazer nascer o sentimento de altruísmo que é o cimento necessário a toda edificação social" (p. 45).

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