Nos últimos dois anos, vieram à
luz três livros que tratam da memória do meio espírita em Minas Gerais.
Pelas comemorações dos 50 anos do
Hospital Espírita André Luiz, em Belo Horizonte, Lucrécia Valle e Roberto Lúcio
Vieira de Souza publicaram o livro “Hospital Espírita André Luiz: da revelação
espiritual à prática clínica”.
O livro traz em seu corpo uma pesquisa
documental e em jornais de época sobre a criação e a trajetória do Hospital
Psiquiátrico desde sua concepção até a comemoração dos 50 anos de atividades.
O livro trata também do serviço de saúde do Hospital e dos avanços realizados com o passar dos cinquenta anos, na medida em que a psiquiatria e as ciências da saúde também avançavam.
O livro trata também do serviço de saúde do Hospital e dos avanços realizados com o passar dos cinquenta anos, na medida em que a psiquiatria e as ciências da saúde também avançavam.
Observa-se que o hospital é fruto
do esforço de pessoas de diversos grupos espíritas da capital mineira, que se
organizaram em torno do projeto de oferecer tratamento psiquiátrico e de saúde
à população em situação de vulnerabilidade social. Vê-se que as lideranças que
se aproximaram desse ambicioso projeto, estavam em plena atividade em seus centros
espíritas e com atividades diversas, quando se depara com os dois outros livros
publicados.
O Cenáculo Espírita Thiago Maior foi local das primeiras reuniões de diretoria do hospital, enquanto o terreno era adquirido, e logo após o Centro Oriente (p. 34) Juntou-se aos diretores um grupo ligado à União Espírita Mineira e a Chico Xavier: Peralva, Salvador Schembri, Osório Morais e Virgílio Almeida. Emmanuel, através do lápis do médium de Pedro Leopoldo, dá diversas orientações para o futuro hospital que vão sendo publicadas em boletins e mensagens, lidos em reuniões de diretoria. Os Espíritos Joseph Gleber e Irmã Scheilla também se manifestam e orientam.
O Cenáculo Espírita Thiago Maior foi local das primeiras reuniões de diretoria do hospital, enquanto o terreno era adquirido, e logo após o Centro Oriente (p. 34) Juntou-se aos diretores um grupo ligado à União Espírita Mineira e a Chico Xavier: Peralva, Salvador Schembri, Osório Morais e Virgílio Almeida. Emmanuel, através do lápis do médium de Pedro Leopoldo, dá diversas orientações para o futuro hospital que vão sendo publicadas em boletins e mensagens, lidos em reuniões de diretoria. Os Espíritos Joseph Gleber e Irmã Scheilla também se manifestam e orientam.
Sergito de Souza Cavalcanti,
professor aposentado da Escola de Veterinária da UFMG, publicou agora em agosto
de 2018 o livro “Oriente de Luz”, que trata especificamente do Grupo Scheilla,
mas de forma geral do movimento da fraternidade em Belo Horizonte. Sergito
apresenta em linguagem simples e direta os trabalhos realizados pelo Grupo
Scheilla e o Centro Espírita André Luiz, com estatísticas entremeadas por histórias
de fundadores e trabalhadores.
Jair, Ênio, Dante são alguns dos
trabalhadores que participam também do HEAL. Em alguns momentos, há conexões entre os dois livros de instituições diferentes, mas com partilha de trabalhadores.
Por fim, alguns dos personagens
da capital mineira surgem novamente no nosso Conversando com os espíritos.
Virgílio Almeida, Ysnard Machado Ennes, Oswaldo e Honório Abreu, presentes no
HEAL, estão novamente sendo lembrados pelos seus trabalhos, uns no Grupo Emmanuel e outros na
Associação Espírita Célia Xavier.
Um tanto negligenciada, pelo
desejo dos trabalhadores de ficarem anônimos enquanto encarnados, a memória vai
sendo resgatada de forma ainda amadora, mas relevante para a compreensão das
organizações que formam o movimento espírita nas Minas Gerais. Tomara que outras
iniciativas, com documentos, registros em jornais e método de história oral, continuem resgatando a memória do Lete do esquecimento, dando
sentido e significado às ações empreendidas no passado e herdadas no presente
pelos trabalhadores espíritas.
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