O primeiro, na coluna Resenha Literária, apresenta o livro clássico de nome Religião, de Carlos Imbassahy. Autor espírita de Reformador e de diversos livros sobre assuntos variados, ele escreveu esse livro como defesa para o ensino do espiritismo nas escolas de São Paulo, em uma época na qual o ensino religioso era parte do currículo e pais espíritas solicitaram para o secretário de educação que o espiritismo fosse ensinado. A autoridade negou o pedido sob a argumentação de que o espiritismo não era religião, por não estudar a alma como ente sobrenatural.
O segundo trata
de uma comparação entre o chamado Jesus histórico e o Jesus como Allan Kardec o estudou. Embora muitas pessoas entendam que o Jesus histórico é fruto de um empreendimento científico, buscamos o pensamento de um de seus primeiros defensores, um alemão chamado Reimarus, que, na verdade, desenvolveu uma concepção materialista de Jesus, e, usando de informes históricos, desenvolveu com uso da imaginação, uma visão de Jesus que o reduz a um homem do seu tempo, pensado como profeta apocalíptico, e "vendido" pelos apóstolos como um ser capaz de realizar milagres e pregador de ideias sobrenaturais, para concorrer com o paganismo e outras religiões. A ética de Jesus, portanto, é algo que se limita ao seu tempo e ao seu povo e suas crenças são ingênuas. Allan Kardec tem uma visão diferente, como mostramos no texto e César Perri mostrou em outro artigo dessa revista.
O número conta com diversos trabalhos interessantes, uma entrevista, e interessa aos dirigentes espíritas em geral, ressalvadas as informações e matérias próprias ao estado de São Paulo, sede da instituição que o publica.
Acesse de graça a revista completa no site abaixo:
https://usesp.org.br/wp-content/uploads/2023/12/reDE-198-novembro-dezembro-2023.pdf
Nenhum comentário:
Postar um comentário