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29.3.14

QUEM EVANGELIZA NÃO IMPROVISA!



As atividades de formação da evangelização infantil devem ser planejadas com antecedência, e não improvisadas, semana a semana. O que isso significa?

  1. Uma visão de todo, ou seja, uma escolha de temas e assuntos adequados às idades, que possibilitem a aquisição de uma visão de todo do espiritismo e uma reflexão dos conflitos e problemas que se enfrenta no desenvolvimento infantil e nos relacionamentos.
  2. Um plano de temas para o respectivo ano, não tão fechado que exija um assunto por aula, nem tão amplo que deixe os evangelizadores à deriva nos interesses de sua turma.
  3. Um planejamento de tarefas concomitantes às atividades dentro de sala: a turma de 11 e 12 anos de nossa casa, por exemplo, auxilia anualmente o preparo da festa junina, visita outras unidades de evangelização infantil (nossa casa tem unidades em três cidades), participa de uma atividade anual na qual os próprios alunos apresentam trabalhos que prepararam em grupo, em casa, reúnem-se uma vez ao ano na casa dos evangelizadores para ver um filme, comentar e divertirem-se.
  4. Um planejamento anterior, e de preferência coletivo, das aulas. Temos dois ou três voluntários por sala de aula de evangelização, por pura necessidade. Como é uma atividade voluntária, é preciso que não seja pesada aos responsáveis. Isso significa que eles serão responsáveis por uma ou duas aulas por mês, o que diminui a carga de preparo das aulas. Contudo, precisam reunir-se para que as aulas não fiquem desarticuladas, e para que a experiência de todos seja computada na elaboração das aulas.
  5. Um acerto prévio da logística: que material será necessário levar para a sala de aula? Como fazer o transporte dos alunos? Como obter autorização dos pais para atividades externas? Divulgaremos os aniversários dos alunos?
  6. Projetos de ação mais estrutural: há modificações e demandas que podem ser conversadas com as diretorias dos centros espíritas para serem implantadas em médio prazo (a construção de uma área ao ar livre para atividades, por exemplo, a obtenção de mobiliário adequado às crianças, a instalação de redes de wi-fi para a evangelização, aquisição de data-shows e monitores de televisão, a criação de espaços de leitura de literatura infantil nas bibliotecas, etc.)
  7. Avaliação das aulas: depois de realizada a aula ou conjunto de atividades, atingiram-se os objetivos? Houve entendimento do tema? Houve tematização de vivências da realidade dos participantes? Houve problemas com algum aluno? Alguma estratégia de ensino-aprendizagem foi inadequada ou mal executada? Como fazer melhor da próxima vez?

Por tudo isso, aquela ideia infeliz de procurar na internet uma aula pronta na véspera do dia do encontro da turma, ou de chegar esbaforido no centro espírita para ver o que poderia ser usado para a aula, deve ser evitada a todo custo, para que um trabalho seja efetivo e prazeroso para todos.

16.9.10

BLOG SOBRE EVANGELIZAÇÃO INFANTIL

Figura 1: Logo do Blog da Janaína

Janaína Farias, mãe de três filhos, como se apresenta e, pelo visto, fessora de muitos na sociedade espírita que frequenta, está escrevendo um blog sobre Evangelização Infantil.

Como todo blog que se preza, o dela tem uma programação visual atraente, ou seja é colorido e infantil, espelhando ao leitor uma sala de evangelização.

O Espiritismo foi concebido como uma doutrina que dialoga com filosofias abstratas. Como explicar ideias espíritas para a mente infantil? A Janaína consegue imergir no concreto, imaginar experiências, fazer imagens e, enfim, fazer com que o primeiro contato com o pensamento espírita seja lúdico, desafiador, interessante para crianças da primeira infância.

Recomendo a todos os que trabalham ou são pais de crianças... e agradeço à Débora, que deu a dica.

http://cooperecomjesus.blogspot.com/

14.7.10

TV CEI LANÇA DESENHO ANIMADO SOBRE O ESPIRITISMO



A TV CEI (Conselho Espírita Internacional) lançou este desenho animado com temática espírita. Ele tem cerca de oito minutos. Gostaria muito de saber qual é a reação das crianças que o assistem (com suas respectivas idades). Peço aos leitores que informem se elas assistiram do começo ao final, se acharam chato ou legal e se entenderam as informações do desenho.

13.7.10

TURMA DA MÔNICA CONTA HISTÓRIA DE REENCARNAÇÃO

Esta história já foi publicada em revistinhas. Alguém a adaptou para o vídeo, mas exige que o internauta leia os quadrinhos, que vão passando.

O que acham disso? As crianças gostaram? Comentem.

24.11.09

POR QUE OS ALUNOS DA EVANGELIZAÇÃO EVADEM-SE DA MOCIDADE?


A pergunta desta matéria foi feita por uma evangelizadora da cidade de Arcos-MG em uma palestra que fazia. A resposta não é simples.
Há a adolescência e, com ela, a tendência a procurar grupos de mesma idade. Se a Sociedade Espírita não oferece situações de aproximação dos jovens da evangelização, estes se enturmarão com jovens sem identidade espírita.
Cada vez mais a pedagogia destaca a importância de o antigo aluno ter um papel ativo no processo ensino-aprendizagem. Preparar espaços de aprendizagem com participação ativa dos alunos é mais difícil e demanda dedicação dos professores ou facilitadores. É mais fácil fazer uma exposição e contar uma história, o que torna o estudo entediante para muitos dos participantes.
Há também o interesse das famílias em promover a integração entre os jovens. Os pais já se desdobram tanto, levando e trazendo à escola, ao curso de idiomas, ao esporte, que costumam fazer "corpo mole" na hora de se envolver na educação espiritual dos filhos, e acham que apenas levar à evangelização ou juventude espíritas já está bom.
Cheios de energia e potencial, os adolescentes vão procurando outras coisas e abandonando as sociedades espíritas, em um mundo cheio de brilhos e objetos, chamamentos para gastar o dinheiro e exibir o ego em um triste desfile de posses.
Falo destas coisas pelo entusiasmo dos jovens acima. Embora os evangelizadores não conheçam, eles utilizaram uma pedagogia de projetos para sua aula. O tema do projeto eram médiuns brasileiros e a turma foi dividida em subgrupos, cada um com uma missão: preparar 30 minutos de uma exposição sobre um determinado médium.
Nem todos aderiram, mas os que aderiram fizeram-no com um espírito competitivo positivo, querendo que sua apresentação se destacasse e enriquecendo seu trabalho com jogos, técnicas, exposições, projeções, tudo o que viram ser feito ao longo do ano.
O grupo (na verdade a dupla) de Chico Xavier fez uma bela exposição, com abertura em letras góticas que lembram Harry Potter, do médium de Pedro Leopoldo.
O grupo de Yvonne fez uma montagem de fotos belíssima, com a médium em diversas etapas de sua vida.
O grupo de Divaldo projetou um pequeno filme com o médium baiano falando, e projetaram em powerpoint a vida, os livros e a Mansão do Caminho.
O grupo de Raul Teixeira fez mímicas com os tipos de mediunidade do médium fluminense, e realizou uma exposição com os livros já publicados através da Fráter. Apresentaram os espíritos que mais publicaram pela pena de Raul e sua vida.
Os jovens de 11 e 12 anos, com apoio permanente dos evangelizadores, reuniram-se, envolveram os pais (alguns procuraram os educadores em busca de informação e esclarecimento, outros queriam ver o trabalho dos filhos), encontraram-se em casa, enfim, integraram-se e realizaram juntos. Venceram a timidez da primeira fala e fizeram um trabalho de deixar envergonhado muito expositor grande.
Não sei o que o futuro reserva a eles e elas, mas recomendo aos que trabalham com educação espírita saírem do cômodo espaço da mera exposição e se desdobrarem pelo despertamento das potencialidades ocultas dos educandos.

5.7.09

EVANGELIZAÇÃO INFANTO-JUVENIL: UM RECURSO CRIATIVO



Figuras 1 e 2: Frente e verso de um cartão distribuído aos alunos


Uma forma de organizar as aulas de evangelização que pode levar à monotonia e ao desinteresse é a tradicional aula de exposição dialogada que começa com uma música, passa para uma história seguida de explicações, depois uma atividade de fixação e mais música.

Com o advento do computador e o desenvolvimento da pedagogia, outras concepções de educação e recursos práticos podem mudar a relação entre evangelizandos e evangelizadores. Para tanto, as aulas têm que ser pensadas e criadas uma a uma, levando em consideração os objetivos, tema, o contexto, os recursos que serão empregados, a participação ativa do aluno na construção do conhecimento e o perfil da turma.

Um recurso que interessou aos alunos de uma turma de pré-adolescentes e que evitou que o conteúdo da aula se dissipasse na mente deles ao final de alguns dias foi o cartãozinho que o Marcus Vinícius Papa Lobo criou com suas habilidades de comunicador social.

A equipe de evangelizadores tratou do caráter do Espiritismo, tema considerado abstrato e teórico, com poucas âncoras na experiência passada dos alunos, o que o torna difícil e volátil.

Após a aula, eles distribuíram este cartãozinho colorido, impresso em um papel de gramatura maior, do tamanho de um cartão de visita, que os alunos podem guardar na carteira, se quiserem. Ele apresenta conceitos breves de ciência, filosofia e religião e propõe uma questão na frente. No verso, Papa recortou um comentário de Kardec, que as pessoas costumam citar pelas metades (destacando a parte que interessa aos seus pontos de vista), em resposta à questão proposta.

Este simples cartãozinho poderá fomentar reflexões posteriores e com certeza sintetiza as discussões de um dia de trabalho, sem falar do o entusiasmo de quem o recebeu, que com certeza ainda está em um mundo de cards, figurinhas e adesivos.

1.7.09

ENGAJADOS

Figura 1: Convite distribuído aos alunos da turma de 11 e 12 anos
Há alguns anos eu ouço uma lamentação dos programas de evangelização infantil quanto à evasão das crianças das sociedades espíritas, quando elas se tornam adolescentes e são convidadas a ir para as mocidades e juventudes espíritas.
Algumas sociedades espíritas modificaram seu organograma e criaram os Departamentos de Infância e Juventude, mas as atividades continuam estanques, com coordenações que apenas se reúnem de tempos em tempos para comunicar o que fazem.
Este ano tenho acompanhado algumas iniciativas muito interessantes, com a nossa turma de pré-adolescentes de 11 e 12 anos (Eles se auto-intitulam Sextão, porque são o Sexto Período de Evangelização). Um dos coordenadores da mocidade tornou-se também evangelizador e em conjunto com suas duas colegas têm realizado iniciativas para que seus alunos participem e conheçam a sociedade espírita que frequentam.
No final do semestre eles estão incentivando duas iniciativas.
A primeira é a tradicional ajuda à organização da festa junina na qual interagem entre si fora de sala de aula, com os jovens da mocidade que passam a conhecer e com os trabalhadores da casa que se voluntariam.
Nossa sociedade espírita tem quatro unidades geográficas em lugares diferentes. Uma fica na cidade de Ribeirão das Neves, vizinha da capital mineira e com muitos problemas sociais. A unidade é conhecida como Nova Luz, mas a distância (e o pouco interesse) distanciam os frequentadores de BH de lá e vice-versa.
No próximo sábado os alunos do Sextão irão preparar um presentinho para as crianças que frequentam a evangelização de Nova Luz e no dia 11 irão em caravana visitá-las.
Não preciso dizer da motivação de todos para realizar a atividade. Apenas as crianças autorizadas pelos pais irão participar desta "aventura".
Este tipo de iniciativa cria vínculos mais profundos que as tradicionais aulas, geram amizades, confiança com os adultos, consciência social e possibilita que formem grupos de amigos entre os colegas da sociedade espírita, coisa fundamental para que desejem participar das mocidades durante o período da adolescência, que pode ser marcada pelo questionamento dos valores familiares e pela reconstrução da identidade, como afirmam meus colegas psicólogos.
Pensem nesta iniciativa e revejam a prática das Escolas Espíritas de Evangelização!

28.5.09

AÑO DE LA INFANCIA Y LA JUVENTUD ESPÍRITA - COLOMBIA

O Boletim do Conselho Espírita Internacional (primeiro trimestre de 2009) traz a informação de que os espíritas colombianos dedicarão 2009 para o fortalecimento da evangelização infantil.

Para o leitor com dificuldades com o espanhol, vale a pena traduzir a seguinte explicação:

"A criação de Escolas Espíritas será fundamental para assegurar a continuidade e o futuro do Movimento Espírita Colombiano."

Parabéns à CONFECOL por tão lúcida resolução. Desejamos que 2009 conclua com uma centena de Escolas Espíritas na Bolívia!


29.11.08

Como Evangelizar Crianças de Comunidades Carentes?


Figura 1: Crianças Árabes Brincando. De Etienne Dinet.

A semana de Célia Xavier de 2008 encerrou-se no dia 21 de novembro com a palestra da psicóloga Soraya Mendonça, coordenadora de evangelização infantil.

É possível evangelizar crianças que perderam a infância?

Esta foi a pergunta central que motivou Soraya a enriquecer o trabalho de evangelização no Grupo Espírita Irmão Frederico, situado próximo à Vila São José, vizinho a uma comunidade próxima ao anel rodoviário de Belo Horizonte.

Após 15 anos de trabalho com reuniões de pais, ela aceitou o encargo de trabalhar com as crianças, trabalho para o qual ela tinha formação porém sem experiência.

Muitas das crianças haviam perdido sua infância. “Adultos miniaturizados”, porque ainda na segunda infância tinham que traballhar em casa e cuidar de irmãos menores sem a presença física dos pais.

Soraya contou muitas histórias de violência de diversas ordens, o que predispôs ao desenvolvimento de crianças sem vivência de afetos, resistentes ao contato físico, agressivas e ameaçadoras. Elas chegavam à sala de evangelização sem conseguir prestar atenção nas aulas, com emoções em desalinho.

O trabalho foi mudado. Passes oferecidos após a chegada das crianças, uma atividade anterior à evangelização identificada como “integração”, as aulas de evangelização propriamente ditas e, para terminar, uma suculenta sopa distribuída a todos.

A estratégia mostrou-se cheia de resultados, mas, como é feita a integração?

Integração

Uma das finalidades da integração é reconstituir a experiência lúdica, perdida nas histórias dos pequenos adultos.

Soraya trabalha com músicas, entre músicas infantis espíritas, cantigas e músicas utilizadas nas escolas, que ela integra com gestos e pequenas coreografias. “Algumas crianças mal conseguem pegar o lápis, têm dificuldades com a motricidade fina”, explica. Além de permitir a expressão de sentimentos e criar um ambiente descontraído, a música incentiva os pequenos a fazer gestos e movimentos de liberdade e graça, em conjunto.

Depois das músicas, ainda em conjunto (o número de crianças evangelizadas não é tão grande, devendo chegar a cerca de quarenta), no salão, iniciam-se jogos realizados em conjunto. “Antes dessa atividade ser implantada, elas chegavam na sala cheias de energia, e chamavam-lhes a atenção o tempo todo, inutilmente”. Os jogos foram escolhidos em diversas fontes, inclusive uma apostila da Federação Espírita Brasileira.

Soraya projetou as imagens de alguns dos jogos. São jogos com um componente corporal (conter bolas de tênis em um círculo de crianças, andar vendado em um labirinto de pinos de boliche orientado por duas equipes concorrentes, andar em conjunto com um colega, amarrados pelos pés com barbantes, etc.) após os quais se faz uma reflexão. As crianças identificam valores antigos, como a colaboração, a amizade, a parceria, a liberdade de escolha entre o bem e o mal...

Fotografias Psicológicas

A coordenadora apresentou muitas fotografias de seu trabalho. Nelas se vê faces ora sofridas, ora cheias de graça. Algumas crianças continuam resistentes ao contato físico (um semi-abraço, um toque de mão nos ombros, etc.), outras já se permitem interagir com a psicóloga e com os colegas.

Outro detalhe salta aos olhos: com o passar do tempo as crianças passam a se arrumar para participar do grupo. Não é mais necessário ser maltrapilho e se deseja apresentar bem frente ao outro. As adolescentes passam batom, as crianças chegam com os cabelos cuidados, os meninos passam gel... O centro espírita não é mais o lugar de cuidar dos pobres, é um local de encontro de pessoas dignas.

Prontos para a aula

O espaço lúdico-pedagógico torna-se valioso para os evangelizandos. Talvez seja uma das poucas oportunidades de brincar que têm, em sua vida sofrida. Eles passam a exigir dos pais a presença na casa espírita.

Após o passe e as brincadeiras, em vez de ficar excitados, eles “esgotam suas energias”, sendo mais capazes de assistir aulas preparadas pelos evangelizadores do grupo. Tornaram-se crianças, e como tais não se transformam em argila dócil, mas confiam mais na equipe, aceitam mais o contato humano e estão mais dispostos a ouvir histórias, discutir seu mundo à luz do Espiritismo e fazer atividades mais tranqüilas, como desenhar.

Alguns resultados

Com nomes fantasia, que protegem a identidade, Soraya apresentou-nos alguns dos resultados, que vieram com o tempo. A menina que brincava e liderava meninos na rua, que a havia ameaçado com um pedaço tosco de pau na mão foi se tornando feminina, dócil e integrando-se ao grupo. Hoje ela ajuda a evangelizar crianças pequenas, é uma jovem que se tornou membro do grupo que antes parecia ameaçá-la.

O menino que verbalizava não gostar de ninguém, fechado, sofrido, após um tempo de trabalho, deixou um coração vermelho desenhado e cortado na cartolina, dizendo aos evangelizadores, “eu amo vocês”, para a emoção de todos.

Desenhos coloridos com cores escuras, expressando cenas de dor e violência, dão lugar a traçados coloridos, azuis, verdes, amarelos e vermelhos, que para nós, psicólogos, são um indício de manifestação de “bons” sentimentos, tão ausentes na vivência anterior dessas crianças.

Os casos se multiplicaram, mas o tempo da palestra e o espaço dessas linhas não os comportam a todos.

Saímos todos meditativos. Há muito que pensar, que fazer e que mudar.

23.11.08

Projeto Evangelizar - Jogos


Em agosto de 1986 (há vinte e dois anos!!!) coordenei um projeto na evangelização infantil denominado "Projeto Evangelizar". Organizamos grupos de interesse que desenvolveram material para treinamento de evangelizadores em diversas áreas que praticamente não tinham material publicado.


Com a palestra de sexta-feira redescobri alguma coisa que fizemos no projeto e pretendo publicar aos poucos no EC para o público leitor que trabalha com crianças nas Sociedades Espíritas do Brasil e do exterior.


A Recreação dos Três aos Cinco Anos


"Transpor um obstáculo e com isso rejubilar-se é a principal característica da recreação entre quatro e cinco anos. É a idade das proezas. A criança inventa as próprias brincadeiras, e de objetos mais diversos imagina uma série de brinquedos: um pau de vassoura é um cavalo, um sabugo de milho é uma adorável bonequinha."


"01 - Adivinhe o que foi


Indicação: três a cinco anos

Objetivos: atenção, observação, acuidade auditiva, saber esperar sua vez.

Material: uma venda de pano.

Preparação: as crianças sentam-se em semicírculo, destacando-se uma para ter os olhos vendados

Desenvolvimento: A fim de iniciar a brincadeira, a professora escolhe uma criança, que deve produzir três ruídos diferentes. O companheiro vendado deve identificar os sons produzidos (batidas de pés, toque na porta, palma, barulho na mesa, estalar de dedos, barulho com a língua, etc.) O próximo a ser vendado fica a critério da professora."


Se você já usou esta brincadeira em sala de aula, comente...

20.7.08

AME-JF PUBLICA AULAS DE EVANGELIZAÇÃO


Figura 1: Borboleta e flor - criança de 6 anos (Júlia)


O Departamento de Evangelização da Criança da Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora publicou uma página com links para download de aulas de evangelização infantil para diversas faixas etárias. http://www.evangelizacaojf.ddfserver.com/

As aulas podem ser salvas no seu computador, mas necessitam de um programa descompactador para serem abertas (winrar ou winzip). Elas são constituídas de uma síntese, com material de fixação variado, bibliografia e uma grande variedade de informações para os evangelizadores.

Podem ser utilizadas de diversas formas, não se constituindo uma "camisa de força" ou desestimulando os evangelizadores a prepararem suas aulas tendo em vista as necessidades de seus alunos e suas peculiaridades regionais.


Foto 1: Criança do semi-árido baiano


A evangelização infantil, pelo seu público, necessita de rico material pedagógico, o que tem sido colocado em segundo plano nas últimas décadas pelo movimento espírita, com honrosas iniciativas, como a da AME-JF.

15.6.08

Cuidado, Crianças!

Imagem 1: Desenho de Carolina Sampaio


A professora de evangelização levou sua turma para a praça. O tema era velho conhecido, a prática era nova. A professora começou a indicar ao grupo o que tinha a sua volta e perguntar: quem fez? Os automóveis, os bancos da praça, a arquitetura eram prontamente identificadas. - "O homem, é claro". As árvores, a grama, o sol, os pequenos animais já causavam embaraço.
- "Quem os fez?", perguntava Ivone, diante de uma turma animada, mas silenciosa.
Quando os professores são acolhidos pelo silêncio, o recurso mais imediato e intuitivo que têm é dar dicas aos alunos. Quem sabe a idéia não está sendo dita pelos alunos apenas por inibição? Ivone começou:
- "Foi De...????"
E após aqueles quinze segundos constrangedores, demonstradores da ineficácia do recurso, um dos alunos corajosos e participativos falou, inseguro:
- "Detergente ?"


27.5.08

Cuidado, Crianças!

Figura 1: Desenho de Carolina Sampaio

Esta história real foi contada pela Consolação Muanis, de Juiz de Fora.
A menina chegou toda satisfeita para contar a novidade em casa.
- Mamãe, eu sempre quis saber o sobrenome de Jesus...
- É, minha filha?
- ... e hoje eu aprendi na escola de evangelização.
- E como é o sobrenome?
- Jesus Amadomestre...

Se você conhece alguma história interessante ou engraçada de crianças em contato com as idéias espíritas, escreva para nós: jadersampaio@uai.com.br