O censo 2010 já começou a publicar resultados sobre a comunidade espírita brasileira. O IBGE distinguiu com clareza os espíritas dos profitentes da Umbanda, Candomblé, espiritualistas e outras religiões afro-brasileiras.
Número
Declararam-se
espíritas três milhões, oitocentos e quarenta e oito mil brasileiros (cerca de
2,02% da população brasileira). Destes, apenas 72 mil espíritas (menos de 2%)
são residentes em zona rural, sendo uma comunidade predominantemente urbana em
nosso país.
Gênero
Há uma predominância de mulheres espíritas 2267000 (dois
milhões, duzentos e sessenta e sete mil) contra 1587000 (um milhão quinhentos e
oitenta e sete homens), tendência que se repete nas diversas denominações e só
se inverte nos que se declaram sem religião (ateus, agnósticos, etc.)
Cor declarada
Mais de dois milhões e meio (2,645 milhões) das pessoas que se declaram espíritas, declaram-se
também brancos, sendo uma população superior à dos que se declaram pardos (901
mil), pretos (254 mil), amarelos (40 mil) e indígenas (6,8 mil). Este perfil é
diferente dos católicos, onde há quase um equilíbrio entre brancos e pardos e
dos evangélicos, onde há uma leve superioridade numérica dos pardos.
Escolaridade
Quase dois milhões (1,958 milhões) de espíritas têm escolaridade média ou
superior.
Ocupação
Cerca de 73% da população brasileira é economicamente ativa. Entre os espíritas, são 54%.
47% são celetistas com carteira assinada
11% são militares e servidores públicos estatutários
12% trabalham sem carteira assinada
22% trabalham por conta própria
4% são empregadores
1,2% são trabalhadores não remunerados (voluntários?)
0,5 % trabalham para o próprio consumo (subsistência?)
Há percentualmente o dobro de empregadores espíritas, com relação às demais religiões e aos sem religiões, que giram em torno dos 2%, em outras palavras, entre os espíritas economicamente ativos há um percentual superior de empreendedores.
Entre os militares e servidores públicos estatutários, a
população espírita também é percentualmente o dobro das demais designações. É bem possível que este desempenho esteja associado à
escolaridade dos espíritas, a mais alta das categorias estudadas.
Estas são apenas algumas informações. Na programação do 8o. ENLIHPE teremos um trabalho sobre o tema, a ser apresentado por Jeferson Betarello. Participem e confiram. Este trabalho deve gerar um rico diálogo.
Jáder,
ResponderExcluirMuito boa essa iniciativa de divulgar dados referentes ao trabalho que o Jéferson apresentará, de maneira completa, no 8º Enlihpe.
Concordo que, muito provavelmente, o nível educacional é o principal fator para determinar o perfil do espírita.
Não se trata de posição elitista, apenas reflete as características da própria proposta doutrinária espírita, a qual prioriza o exercício da razão e incentiva a liberdade de consciência.
Abs,
Marco
Nunca foi uma imposição mas o carater bibliografico da doutrina alavanca seus simpatizantes e seguidores a ler mais e mais, oque acho eu deveria ser a tonica de todas as religiões, a proposta simples da doutrina fala a todos os corações analfabetos e letrados os braços do consolador veio para todos.
ResponderExcluiré um prazer fazerparte do futuro.
Fuem em paz.
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