10.7.18

ABERTAS AS INSCRIÇÕES DO 14o. ENLIHPE


Estão abertas as inscrições para participação no 14o Encontro Nacional da Liga de Pesquisadores do Espiritismo. 



Sejam bem-vindos os interessados!


2 comentários:

  1. Jáder,

    você conhece alguma biografia da médium Zulmira Custódia Resende Teixeira da Silva? Ela é mencionada apenas em um livro de Yvonne do Amaral, e ela parece ter sido grande médium de materialização. Caso de fato não exista, alguém da LIHPE se disporia a fazer tal pesquisa? Eis o que diz a Yvonne:

    "Existia na cidade (de Lavras, Minas Gerais), por aquele tempo (1926-1932), uma poderosa médium, portadora de várias faculdades, dentre outras também a faculdade de efeitos físicos, destacando-se, porém, as materializações de Espíritos desencarnados. [...]. Chamava-se Zulmira Custódia Resende Teixeira da Silva, era viúva e seus filhos ainda hoje residem na cidade de Lavras. Contava ela sessenta anos de idade, aproximadamente, e confessava-se já esgotada e doente. Todavia, foi o mais forte médium de materializações, mais espontâneo e positivo que conheci, e suas sessões as mais belas e convincentes de quantas a que posteriormente assisti. [...] No local da sessão, de imediato constatei a inexistência da cabine para a médium, assim como a inexistência da cortina para ocultá-la e da escuridão. A médium sentava-se diante da assistência, sempre muito reduzida, e cobria o rosto com uma toalha preta, e escuro também era o roupão que trazia, peça singela que não se fazia acompanhar de nenhuma outra. A luz, mortiça, era conservada no próprio compartimento, sobre uma mesa, e tratava-se de um lampião a querosene, o que permitia penumbra agradável, podendo os assistentes destacar a cor do vestuário uns dos outros e os respectivos traços fisionômicos. Posteriormente, algumas de tais sessôes foram realizadas com as janelas laterais abertas, as quais deitavam para um corredor ajardinado, onde havia a porta de ingresso à casa. A médium era essencialmente espontânea, conseguia os fenômenos mesmo sem os desejar ou provocar, e agia sem o misticismo e o mistério que comumente acompanham esse gênero de trabalho. O ectoplasma elevava-se ao lado da médium, desprendendo-se dela, e modelava a entidade comunicante á "vista de todos, de forma a permitir à assistência acompanhar todas as fases da materialização, a qual via, simultaneamente, a médium e o Espírito, o que é de importância capital numa sessão de tal gênero, e o que também não deixava de causar a nós outros, os assistentes, certa impressão respeitável e atordoante. E nem se julgue que tivesse cabimento a fraude."

    É de espantar que uma médium de tal calibre tenha caído no esquecimento!

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  2. Perdão, mas não a conheço. Fica a sua sugestão de recuperação da memória. Seria interessante alguém de Lavras-MG dedicar-se à pesquisa pelo acesso a informações.

    Jáder Sampaio

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