19.3.19

AINDA CONVERSANDO COM OS ESPÍRITAS EM BELO HORIZONTE




Nesse último domingo estivemos no Cenáculo Espírita Thiago Maior para fazer pela quinta vez o nosso seminário "Conversando com os espíritos". 

O evento foi organizado com muita dedicação pelos trabalhadores da casa espírita que fica em Belo Horizonte, na movimentada avenida Afonso Pena. Os participantes chegaram cedo e organizaram café, procuraram livros, abraçaram-se. Foi muito bom encontrar companheiros de outras casas espíritas, atraídos pela facilidade da inscrição via Sympla. Ainda na chegada vi nossos colegas trocando informações.


Agradeço à equipe do Thiago Maior o espaço para exposição dos livros da LIHPE, e à cuidadosa Maria, a organização e o empenho com o atendimento aos interessados. 

A primeira parte acabou se tornando uma espécie de simpósio, porque boa parte dos presentes haviam lido o livro, e queriam tirar dúvidas, apresentar experiências, levantar questões, dar contribuições. 


O intervalo foi regado a um lanche simples, mas muito concorrido. Quando assentei-me com o copo de café bem cheiroso, eis que vêm os pedidos de autógrafos e as conversas rápidas ao pé da mesa.

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As histórias rápidas são deliciosas. Amigos do Rio de Janeiro presentes, Taiobeiras (no Norte de Minas Gerais), gente que conviveu com Seu Virgílio (um dos biografados no livro), colegas do Célia Xavier de há muito tempo, amigos dos ciclos de estudos do Grupo Scheilla, irmãos espirituais do Grupo Espírita André Luiz e os amigos do Thiago, claro! Perdoem se estou me esquecendo de alguma casa espírita.


Maria havia preparado uma estante com os livros da Lachàtre e outra exposição em uma mesinha no auditório. Para minha surpresa, ainda no intervalo ela chega preocupada e me pergunta quais livros podiam ser levados para a venda. Quase do que livro do Jáder Cabral é vendido pela segunda vez...

Aos poucos, comecei a ouvir os lamentos. "O observador" havia esgotado. O remédio era comprar depois na União Espírita Mineira. Acho que "Conversando com os espíritos" também acabou. A casa havia feito uma venda prévia de dezenas de livros e trouxe mais algumas dezenas para o dia do seminário. Muita gente chegou com o livro "a tiracolo". Muitos livros foram comprados para presentear amigos que também trabalham com o atendimento aos espíritos em reuniões mediúnicas.

As perguntas foram inteligentes e levantaram temas para serem pesquisados depois. Uma delas foi sobre as crianças na espiritualidade, o que nos levou a reler a questão 381 de O Livro dos Espíritos e a 154 de O que é o espiritismo. 



Marival Veloso, veio com sua larga experiência e bom humor. Os irmãos do Grupo Espírita André Luiz participaram bastante e aproveitaram para almoçar juntos depois do seminário. Senti uma fraternidade enorme entre eles, e um entendimento enorme do propósito do trabalho: mais trocar experiências que dizer o que cada casa deve fazer.

Um tema que apareceu no seminário e é recorrente, causando interesse, são as comunicações múltiplas que adotamos em nosso grupo. Muitos grupos adotam a prática das comunicações sucessivas, em vez das simultâneas. E esta escolha gera consequências na rotina das reuniões. Isso ficou muito claro na medida em que conversávamos ao longo do seminário.

O seminário estendeu-se até depois das 13 horas. Apesar da extensão e da fome, acho que muitos ficaram com o gostinho de quero mais. Estendemos a conversa após o encerramento, e acho que só saí após as 14:30 horas da casa espírita, sem nenhuma pressa da parte dos organizadores. Tão bom este "fim de festa" espiritual!

Muita gente não entende o que os espíritas estariam fazendo em uma manhã chuvosa de domingo, acordando cedinho, na casa espírita. A alegria do encontro, só entende quem participa...

As próximas edições do seminário já estão agendadas para Montes Claros - MG e Conselheiro Lafaiete - MG. Darei notícias.

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