![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw9hg3HeSQKqGdckRmjhB0gLXRNX2Urm6J2vpNFVZMj-sv75Yq-BxLFgPou8wgSfDJKhfRMDKt-vlwsEkSK8FIaN2ZYazx-AHuLFb2QW8r2EdiRm3XJ67MDADQW9LTUTH5IEjb/s640/France-rhone-alpesv3_18340.gif)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2mKYZDLZ_DKLUf7nrq6QzDQU_8c5YAHvgb_SpuaKjP6HHs2V885eZaT3f_rdyAARAU7oTRDsRzJSgqXjNg_TkqH5jMY8tKx0fY7lADgsnP68CSASpHEJwV5ZNVdf5vWQcAIa8/s640/eglise+morzine.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1vs1hSp7lYmp0QPi0yE9UDpa86AsvMZ_q7ca-lyx06YkbDjQqpjvAn4SS0G1z9S2GXcRNF4DYOFyWSK2LRUTeQx-iaRv_Rpc3l2fMZ-QD92SMOVX_a-09AQaPDdCiEdiCyemv/s640/morzine.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOPiVucpLG-xKPTqqU1QuwjKOiGYQkc6O89zzj2wbrttzzS8m5Ry7WxPvrzRvMumhfknzaunU-hnn4C2g7jEcE_nPjGOduvmwYmZxwitwrtFtJNdXn1m22AiNA-VEpZsf_NbEg/s640/mesmerism.jpg)
Assistência social: conjunto das medidas através das quais o Estado (ou entidades não governamentais) procura atender às pessoas que não dispõem de meios para fazer frente a certas necessidades, como alimentação, creches, serviços de saúde, atendimento à maternidade, à infância, a menores, velhos etc.; serviço social
Assistencialismo: 1 soc doutrina, sistema ou prática (individual, grupal, estatal, social) que preconiza e/ou organiza e presta assistência a membros carentes ou necessitados de uma comunidade, nacional ou mesmo internacional, em detrimento de uma política que os tire da condição de carentes e necessitados 2 pol pej. sistema ou prática que se baseia no aliciamento político das classes menos privilegiadas através de uma encenação de assistência social a elas; populismo assistencial
Não é preciso fazer uma revisão de literatura muito profunda para ver que existe uma diferença marcante entre a assistência social e o assistencialismo, como se pode observar nos verbetes do dicionário Houaiss. A primeira palavra tem o sentido de uma espécie de socorro, auxílio. A segunda palavra é seu pejorativo, ela focaliza o momento em que o socorro tem uma intenção pérfida, que é a de manter o socorrido necessitado com finalidades político-econômicas.
Apesar desta distinção gritante, a idéia de que toda assistência é um assistencialismo tornou-se vigente. Tem-se construído ao longo dos anos um preconceito imenso contra os trabalhos de auxílio empreendidos principalmente pelas instituições religiosas.
Eu já ouvi em uma reunião de estudantes a expressão “amansar o cordeiro” referindo-se às práticas assistenciais. Foi uma reunião curiosa, porque os acadêmicos “politizados” tinham medo de ter sua imagem associada a qualquer prática de auxílio, generosidade (esta sim, uma palavra mais aceita), socorro, apoio. Como se a omissão de socorro pudesse ser capaz de criar consciência social, pudesse mobilizar as pessoas a construir uma sociedade melhor, tivesse um valor em si.
Há mais de vinte cinco anos participo ativamente do movimento espírita, e tenho visto em poucos momentos a prática de assistencialismo, em muitos a prática de assistência. Os resultados são modestos (assim como os recursos que se consegue para obtê-los) mas atingem muitas vezes seu tímido papel transformador, ao contrário de muitas políticas de estado (que contam com grandes recursos e esparsos resultados).
O tema não é novo. Hermínio Miranda fez uma tradução do livro escrito por Marina Leymarie (esposa do então presidente da Sociedade para a Continuação das Obras de Kardec), que teve seu marido preso por uma acusação de estelionato envolvendo-o em conjunto com o Sr. Buguet (o fotógrafo médium) e o Sr.Firman.
O livro de Barrera traz novas informações obtidas em fontes de língua espanhola, que desconhecíamos. Ele mostra a possível influência clerical nas origens do processo, não deixa dúvidas sobre a intencionalidade em atingir Leymarie e dá detalhes do processo, como o conteúdo das testemunhas de defesa, que mostram que as fotografias não poderiam ter sido montadas com bonecos, como o afirmou o Sr. Buguet (que ganhou a liberdade com esta mentira).
Há uma biografia de Leymarie, contando sua infância e juventude, contribuição importante para o conhecimento de um personagem vilipendiado pela sociedade francesa no século XIX.
O leitor terá a oportunidade de ver a carta que Buguet escreveu para Leymarie pedindo desculpas pelas calúnias dirigidas e ele, peça fundamental para a libertação do espírita francês no recurso que ele encaminhou a uma corte superior.
Uma curiosidade, o livro apresenta uma foto atribuída a Jesus de Nazaré, obtida na sede da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Esperamos que a Madras melhore a qualidade das inúmeras fotografias que enriquecem o texto de Barrera nas próximas edições, mas recomendamos aos interessados na históra do espiritismo após Kardec sua leitura imediata.
Anote o link: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000443434
Ele vai levar você à tese "O caso Humberto de Campos : autoria literaria e mediunidade".
Leia o resumo: Entre 1937 e 1969, publicaram-se 12 livros que o médium Francisco Cândido Xavier atribuiu ao escritor Humberto de Campos e a Irmão X. O objetivo desta tese é estudar o funcionamento autoral desses textos. Ela foi dividida em cinco capítulos: uma apresentação de Humberto de Campos; um breve histórico da mencionada atribuição de autoria; uma análise da construção de um autor espiritual; uma leitura de cinco textos do conjunto mediúnico; e uma interpretação das noções autorais despertadas por tais livros
Read the Abstract: Between 1937 and 1969, the medium Francisco Xavier published 12 books that he attributed to Humberto de Campos and Brother X. The purpose of this doctoral thesis is to investigate the authorial functioning of this system. The present work is divided into five chapters: a presentation of Humberto de Campos; a short historical overview of the socalled authorship attribution; an analysis of the construction of a spiritual author; a critical reading of five texts taken from the mediunic set of writings; and an interpretation of the authorial notions suscitated by such books
_______________________________________
R W - Viagens e Turismo e Eventos Ltda.
Tel. 11-3667-3506/ 3661-3026 - Fax. 3825-1562
E-Mail = rwturismo@rwturismo.com.brAllan Kardec utilizou alguns conceitos próprios de sua época para a exposição de teses espíritas. Alguns deixaram de ser usados pelas respectivas áreas da ciência, o que exige do leitor da codificação um resgate do sentido dos termos na época e do contexto teórico no qual eles foram utilizados para uma compreensão clara do raciocínio do codificador e dos espíritos que dialogaram com ele.
Letargia e Catalepsia são conceitos associados à tese da emancipação da alma e que com o passar do tempo foram ganhando novos sentidos até caírem em desuso na Medicina e na Psicologia.
É possível que o sentido utilizado por Kardec tenha sido obtido nas teorias do magnetismo animal desenvolvidas depois de Mesmer, especialmente na obtenção do sonambulismo provocado.
Letargia, em “O Livro dos Espíritos” significa em estado de “perda temporária da sensibilidade e do movimento”, em que o corpo parece morto, no qual os sinais vitais se tornam quase imperceptíveis, a respiração reduz-se bastante e a pessoa pode ser tomada como morta.
Catalepsia em Kardec é uma espécie de letargia parcial, que atinge apenas alguns órgãos do corpo e que pode não prejudicar a comunicação com o seu portador, que poderia ter este estado induzido pelo magnetismo animal (passes, como dizemos hoje).
Alguns fenômenos parapsicológicos (humanos, mas não estudados convenientemente pela Psicologia) podem ser encontrados concomitantemente a estes dois estados. Um deles é a hiperestesia, ou seja, uma ampliação paradoxal da capacidade dos sentidos. Há registros de casos de sonâmbulos que, em estado cataléptico, eram capazes de descrever o que acontecia a uma distância muito superior à capacidade de nossos órgãos, ou de descrever, por exemplo, percepções que eles alegavam ter de órgãos internos do organismo de pacientes que lhes eram trazidos.
Kardec analisou situações de quase-morte na Revista Espírita. Há diversos casos de letárgicos, pessoas que chegaram a ser consideradas mortas pela medicina da época como a Sra. Schwabenhaus (Revista Espírita, 1858) ou que passaram por situações de claro risco de morte, ou como o Dr. D. (Revista Espírita, 1867), que ficou mais de meia hora debaixo d’água e foi resgatado e retomou a consciência.
Outro caso apresentado por Kardec é o da jovem cataléptica de Souabe, que após um evento traumático (morte da irmã), entrou em um estado entre cataléptico e letárgico e passou a ser capaz de descrever pessoas enterradas, bastando ser levada próxima ao túmulo e a descrever a aparência de pessoas idosas que a visitavam quando eram jovens e sem modificações do tempo e das doenças.
Eles narram histórias envolvendo o contato com pessoas desencarnadas e descrições do plano espiritual. Por esta razão, Kardec teorizou que os sonâmbulos, letárgicos e catalépticos perceberiam o plano espiritual, ou dariam notícias de eventos à distância porque perceberiam com a alma, semi-liberta do corpo (emancipação) que transmitiria suas sensações espirituais ao cérebro.
Posteriormente, o hipnotismo e a neurologia dariam um outro sentido à letargia e à catalepsia, que hoje se encontram em desuso (muitos hipnotizadores ainda os utilizam), substituídas pelo conceito mais preciso de “coma”, mas os estranhos fenômenos descritos por Kardec continuam acontecendo, como se pode ler no livro “Vida além da Vida” do Dr. Raymond Mood Jr. e nos estudos de experiências de quase-morte, que se transformou em linha de pesquisa de médicos e parapsicólogos modernos.