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14.10.19

HLD RIVAIL, BANQUEIRO?

Imagem: HLD Rivail e Maurice Lachâtre, sócios em um banco


Uma das descobertas curiosas de François Gaudin, estudioso da vida de Maurice Lachâtre, foi a sociedade que ele estabeleceu com HLD Rivail na França em 1840. Ela se chamava “Sociedade Delachâtre e Rivail”.Rivail é o “nosso” Rivail, nascido em 03 de outubro de 1804, na cidade de Lyon.

Os dois fundaram um Banco de Intercâmbio, destinado a “facilitar as transações comerciais, proporcionar novas oportunidades ao comércio e à indústria, suprir a falta de recursos monetários através de troca de qualquer tipo de produto.” 

Gaudin encontrou essas informações nos Arquivos de Paris, e citou suas fontes documentais. 

O banco parece não ter tido sucesso, mas Gaudin, em nossa fonte, não informa quando ele encerrou suas atividades ou foi vendido para novos proprietários. 

Olhei as datas, para saber se Lachâtre seria o investidor citado por alguns biógrafos de Kardec, que faliu e perdeu o dinheiro que ele recebeu quando vendeu o Instituto Rivail, mas isso se deu alguns anos antes do registro da empresa acima citada.

O que teria acontecido se o banco tivesse sucesso? Talvez Rivail não tivesse tempo para se dedicar aos estudos espíritas e a sua organização tivesse que ser feita por outra pessoa...

LACHÂTRE, Maurice. O espiritismo, uma nova filosofia. Bragança Paulista-SP, Lachâtre, 2014. [Organização, apresentação e notas feitas por François Gaudin]

28.9.15

PROMOÇÃO DA EDITORA LACHÂTRE



O Instituto Lachâtre tem sido nosso parceiro na publicação dos livros psicografades e traduzidos. Já está quase no fim a revisão do texto de mais um livro de Alfred Russel Wallace.

Recentemente o Instituto lançou uma promoção de combos envolvendo os autores que publicam: Hermínio Miranda, Palhano, Ada May, Amália Domingo Soler, Mauro Camargo, Wallace Neves e muitos outros. 

Os livros "O observador e outras histórias" (composto de psicografias de depoimentos de Espíritos) e "Casos e descasos na casa espírita" (histórias do Espírito Conselheiro, sobre situações polêmicas nos centros e no movimento espírita) estão com um bom desconto (20%), se comprados juntos. Confiram:


10.4.15

NOVO ROMANCE PSICOGRAFADO POR ADA MAY





Por esses dias, fui presenteado com dois trabalhos que tratam da Paris da época de Allan Kardec. Um ponto comum chamou-me a atenção: Haussmann remodelava a capital francesa sob o desejo imperioso de Napoleão III. Ruas e construções postas abaixo para nascerem grandes avenidas e boulevares.

O livro que acabo de ler é “O Cético”, psicografado por Ada May e atribuído ao espírito José Bento. Incomodou-me no começo alguns anacronismos, que desafio o leitor a encontrar e comentar em nosso blog ou no grupo Espiritismo Comentado do Facebook.

Bento criou personagens que saíram do universo de Conan Doyle. Tenho certeza que vão despertar emoções naqueles que já leram Sherlock Holmes. O personagem principal, Arthur C. Davenport, é uma mescla entre o autor inglês e seu principal personagem.

Não sei onde o conjunto Ada May/Bento encontrou informações sobre Ermance Dufaux, mas ela e Allan Kardec são personagens muito presentes na trama.

A emancipação da mulher, o contraste entre pobreza e fausto, o nascimento do espiritismo na França e os médiuns famosos de efeitos físicos constituem o cenário ao redor do trio Arthur, Watson e Jeanne.

A história prende o leitor após as primeiras páginas, e ele se sente instigado a ir até o final. Ao mesmo tempo, a história do espiritismo vai sendo construída e apresentada de uma forma muito agradável. Gostei do desenvolvimento da trama, embora confesse que consegui adivinhar o que iria acontecer. Isto, todavia, não reduziu a emoção de ler.

Recomendo aos espíritas a sensatez de entenderem que se trata de uma ficção, e sequer imaginar que os personagens principais tenham sido reais. Eles são símbolos vivos dentro da história do espiritismo.

Imagem: Adolphe Martial - Paris em 1862

Recebi também do amigo Sinézio Augusto Grimann um DVD contendo as imagens da França na época de Kardec, pesquisa feita por ele próprio, onde novamente encontro a demolição e renascimento de Paris. Creio que é bem simbólico, também, do sentido do espiritismo almejado pelo seu fundador.


Fico devendo aos leitores a resenha sobre o livro “A Terra da Bruma”, de Arthur Conan Doyle, que também me encantou recentemente e que parece ter sido uma espécie de inspiração para o desenvolvimento do enredo de “O Cético”.

1.11.14

CONHEÇA MAURICE LACHÂTRE




Já havíamos publicado no EC que estamos comemorando 200 anos do nascimento de Maurice Lachâtre, mais conhecido como o livreiro que encomendou e teve queimados livros e revistas espíritas na Barcelona do final do século XIX. 

Mais que livreiro, Lachâtre teve uma vida bem diversificada e produtiva, destacando-se como editor. Participou do episódio da Comuna de Paris e viveu intensamente sua época.

Na comemoração dos seus 200 anos, o Instituto Lachâtre publicou o livro "O espiritismo: uma nova filosofia." É composto de uma biografia escrita por um professor da Universidade de Rouen, François Gaudin, o prefácio assinado por Alexandre Rocha e dois trabalhos: um sobre o espiritismo e outro sobre Allan Kardec. 

No texto, Maurice não apenas sintetiza o pensamento de Kardec, mas introduz conceitos do anarquismo e do socialismo que devia considerar coerentes com o espiritismo. Como o assunto é polêmico e exige mais discussão, publiquei uma resenha crítica deste texto de Lachâtre no Jornal de Estudos Espíritas, que acaba de ser publicado digitalmente e está acessível a todos.


Quem quiser conhecer as demais publicações de 2014 do JEE clique no: https://sites.google.com/site/jeespiritas/volumes/volume-2---2014

Com a publicação deste documento temos mais um tijolo no edifício da preservação da história do movimento espírita. Recomendo a leitura a todos os interessados no tema.



O espiritismo: uma nova filosofia.
Autor: Maurice Lachâtre
Editora: Instituto Lachâtre
160 páginas
110 x 180 mm
Ilustrado
Preço: R$24,90 

3.7.13

O FLAGELO DE HITLER



Este livro foi meu companheiro por alguns dias. Minha filha, ao encontrá-lo caído no banco do carro, passou a mão sobre a capa e comentou: - "o sangue gruda na mão."  De fato, há sangue que não se lava com facilidade da alma.

O romance é uma ficção de Albert Paul Dahoui, e fico incomodado  em comentá-lo, por se tratar de um suspense, e temer estragar a experiência do leitor ir descobrindo a narrativa.

É daqueles livros de linguagem simples, narrativa rápida, capítulos pequenos, descrições econômicas e poucas incursões psicológicas no mundo dos personagens. Delicioso de ler, ele gruda nos olhos e não tarda em intrigar o leitor. Eu estava em uma época difícil de ler, devido às obrigações, mas sempre que tinha um tempinho abria o pequeno volume. 

O universo da cidade do Rio de Janeiro está impregnado na narrativa e nos personagens, chegando a ficar até um pouco caricatural, mas muito familiar a quem já esteve ou vive por lá. 

A maior contribuição do autor está na reflexão sobre o mundo dos portadores de AIDS (ou SIDA), que continuam sofrendo em silêncio na nossa sociedade, uma vez passado o modismo. Uma pena ele ter situado o romance no início da  AIDS no Brasil, porque outros problemas afetam aos pacientes crônicos que dependem de remédios de alto custo: há uma luta muda entre o estado e as necessidades dos pacientes. A indústria farmacêutica desenvolve novos medicamentos, mais eficientes no tratamento de certas doenças e comorbidades, mas os burocratas do Estado empregam estratégias de procrastinação da liberação dos remédios, temendo a perda de controle sobre os orçamentos. Estou passando por isso agora.

Se você trabalha com visitação a hospitais, possivelmente fará uma incursão na alma dos visitados, que nunca fez antes. Via de regra, o que se imagina ser consolo ou ajuda, às vezes é falta de conhecimento.

É quase genial a descrição crua que ele faz do preconceito. Ele mostra como este se baseia em atos simples, e imensamente dolorosos para quem sofre. Ele se esconde na borda dos ouvidos, e se perpetua em rede. 

A incursão pelo universo do centro espírita é deliciosa. Lembrou-me muito a comunidade espírita do Rio e de Niterói, com quem já tive boa ligação no passado. O autor não se furta a fazer algumas críticas, sempre na narrativa e nas relações entre os personagens. Gosto da humanização que ele faz dos espíritas. Eles não se tornam heróis "a priori", mas pessoas em luta com seus impulsos e lutas interiores, potencializadas quando em comunidade. Ele consegue tematizar muito bem os conflitos de decisões em sociedades espíritas.

Não sei o que aconteceu com o final do livro, mas me pareceu "guilhotinado", isto é, terminou de forma muito abrupta para o meu gosto. Não dá para escrever sobre isto sem atrapalhar ao leitor, então fica o desafio de ter que ler para conversarmos (em modo privado...).

Alguns pontos vão de encontro com o que eu já estudei sobre os campos de concentração, temos algumas diferenças quanto à visão de espiritismo (quem não tem pontos de vista?), mas é uma leitura não só deliciosa, como necessária.

Chamo a atenção do leitor para os personagens do plano espiritual. Dahoui parece herdar o que há de melhor na narrativa de André Luiz, reescrevendo em uma linguagem dos nossos dias. Não apenas recomendo, como convido o leitor do EC que gosta de literatura espírita a degustá-lo.

Título: O Flagelo de Hitler
Autor: Albert Paul Dahoui
4a. Edição
218 p.
Editora: Lachâtre

10.5.13

PROJETO CURTA LEITURA PUBLICA TEXTO SOBRE ANIMISMO DO EC



Leitura Espírita é um jornal do Instituto Lachâtre, que tem por epígrafe: "Divulgando cultura e conceitos espíritas" - http://leituraespirita.org

20.4.12

NASCE O "LEITURA ESPÍRITA"



O Instituto Lachâtre é uma instituição sem fins lucrativos sediada em Bragança Paulista - SP. Em abril, ele iniciou mais uma de suas atividades, o jornal Leitura Espírita.

O número 00 traz diversos artigos, ligados a temas interessantes e curiosos, inclusive um de quem agora escreve a você.

A jornalista Rita Folker prometeu em sua página do facebook um exemplar para quem curtir o jornal, acho que no endereço abaixo:

 http://www.facebook.com/pages/Instituto-Lach%C3%A2tre/197544110317565.

Em breve, este selo irá publicar um livro mediúnico do espírito Conselheiro. São contos psicológicos ambientados no universo espírita, intitulado: Casos e descasos na casa espírita. Fiquem de olho. 

20.3.12

CONHEÇA O INSTITUTO LACHÂTRE.

O Instituto Lachâtre, situado em Bragança Paulista - SP, fez uma publicação recente na qual apresenta sua identidade, objetivos e outros temas de interesse.

Ele visa à divulgação do espiritismo e seu informativo anuncia o surgimento da revista Leitura Espírita.

Confiram.