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8.10.10

TERCEIRENSES ATUALIZAM SITE DE SEU GRUPO NA INTERNET - PORTUGAL


Já havíamos dado notícias do Espiritismo na Ilha Terceira, no arquipélago de Açores, em Portugal. http://espiritismocomentado.blogspot.com/2009/11/o-espiritismo-nos-acores.html

Ficou um gostinho de quero mais, de quero saber como começou e o que fazem. Os amigos terceirenses publicaram um blog belíssimo contando sua história, suas atividades, as belas paisagens da ilha e sua dedicação ao Espiritismo.

Recomendo a todos que acessem, e visitem as páginas, deixando um incentivo para os amigos espíritas do velho mundo.

http://espiritismo-na-terceira.ilhaterceira.net/


6.5.09

ADEP PROMOVE JORNADA EM PORTUGAL

Foto 1: Visão parcial da mesa e público da Jornada de Cultura Espírita de Portugal (ADEP)


A Associação de Divulgadores Espíritas de Portugal realizou nos dias 1 e 2 de Maio do corrente, na Vila de Óbidos, a 5ª. Jornada de Cultura Espírita.

A programação contou com temas como Experiências de Quase-Morte (Dr. Manuel Domingos), Espiritismo e Internet (Dr. Vasco Marques), Fenômenos Espíritas e suas Consequências Morais (Ulisses Lopes), Relações Interpessoais (Jorge Gomes), Um Caso de Reencarnação (Eugénia Rodrigues), Fatos Espíritas em Portugal (José Lucas), Vida Além da Morte (Dr. Vítor Rodrigues – Psicólogo) e Fatos Espíritas em Regressão de Memória (Dra. Gláucia Lima – Psiquiatra).

O evento será disponibilizado pela internet futuramente. (
http://www.adeportugal.org )

Parabéns à comunidade espírita portuguesa. Possamos ampliar o intercâmbio entre os dois países.

4.5.09

ENTREVISTA COM JOÃO XAVIER DE ALMEIDA

Figura 1: João Xavier de Almeida

O Espiritismo Comentado recebeu o Boletim Informativo "Paz Amor Trabalho" da Associação Cultural e Beneficente de Mudança Interior de maio de 2009, Portugal, gentileza de nosso amigo Terroso Martins. Ele traz a entrevista com João Xavier Almeida, ex-presidente da Federação Espírita Portuguesa e colaborador da Comunhão Espírita Cristã de Rio Tinto.


O Espiritismo Comentado selecionou duas questões interessantes e manteve a grafia do Português Lusitano.


Paz-Amor-Trabalho: - Faz sentido a querela de o Espiritismo ser ou não ser religião?
João Xavier Almeida: - Não lhe encontro fundamento nem utilidade, quando está definido pelo próprio Codificador, com muita clareza, em que sentido o Espiritismo é religião e em que sentido não o é.
Na acepção filosófica e filológica do termo, o Espiritismo é religião, “e disso nos
gloriamos”, como se exprimiu Allan Kardec no conhecido discurso do dia de finados, no ano de 1868. Nesse discurso, e contrariamente ao que por vezes se lê, Allan Kardec não afirma que o Espiritismo não é religião; apenas se interroga: “por que é, pois, que não declaramos que o Espiritismo é uma religião?”
É muito diferente, e ele mesmo responde porquê: na acepção vulgar, o termo religião está associado com a ideia de hierarquias, cerimónias, pompas, rituais, etc. Ora, todo esse folclore, certamente respeitável em contexto próprio e à luz da Antropologia e quiçá Etnografia, nada tem a ver com a noção pura de religião, e menos ainda com a inquirição científica e filosófica do Espiritismo.
Este, no seu também inegável aspecto religioso, rompe a ideia da suposta incompatibilidade entre fé e razão (ver capítulo primeiro do livro O Evangelho Segundo o Espiritismo) e introduz um novo conceito de religião, quando rejeita a fé cega e consagra a noção de fé raciocinada, com fundamento no estudo racional e metódico de factos espíritas indesmentíveis (capítulo 19 do mesmo livro). A ciência “oficial” não conseguia explicá-los nem podia negá-los.

Na REVISTA DE ESPIRITISMO, órgão da FEP (nº 78, Outubro-Dezembro de 2008),
abordei mais em pormenor esse tema, no artigo CIÊNCIA E RELIGIÃO.

PAT: - Como caracteriza o actual momento do movimento espírita português?
João Xavier Almeida: - O movimento caminha e progride, apesar de dificuldades intrínsecas.
Carecemos de viver mais autenticamente os valores espíritas, de integrar mais o ideal kardecista na nossa vida quotidiana, de nos motivarmos mais, de interagirmos mais (individual e colectivamente), de não temermos o “parece mal” do preconceito social.
Talvez por motivos de fundo cultural, tendemos a agir com individualismo e pouco sentido colectivo, a esperar muito dos outros e dar pouco de nós. Vê-se nos nossos centros, dum modo geral, sempre os mesmos companheiros a arcar com a iniciativa, a acção, a responsabilidade. Em parte, isso também se deve à pouca aptidão para delegar, distribuir competências: um atributo em que eu próprio, na FEP, me revelei pouco dotado.
Outra nossa característica, nada salutar, é a fraca adesão a algumas acções de interligação e cooperação, dois factores indispensáveis ao grande objectivo da UNIFICAÇÃO espírita, tão acarinhada pela espiritualidade superior. Ao falar em unificação, claro que tomamos o termo no sentido mais nobre; portanto avesso à ideia de unicidade de pontos de vista, ou a ideias de hegemonia e privilégios para pessoas ou grupos. Pensamos na unificação que tem provado a sua eficácia noutras latitudes, na qual as instituições de base e as de cúpula se entreajudam e se robustecem mutuamente, fazendo o movimento, global e metodicamente, progredir mais na capacidade de servir a sociedade de que faz parte, ajudando a elevar-lhe a espiritualidade, os padrões de consciência, de cidadania. E conquistando, até, prestígio público.

No passado, os bens ignobilmente usurpados à Federação Espírita Portuguesa pelo “Estado Novo” (1962), assim como todas as perseguições que este lhe moveu, aconteceram devido em grande parte ao morno idealismo dos próprios espíritas, à sua desunião, às meias-tintas duma prática espírita muito motivada pela busca do fenómeno mediúnico e bem pouco pelo padrão evangélico.

Espiritismo, no dizer de Emmanuel, é o Cristianismo redivivo. Se florisse então no
nosso movimento algo da fibra evangélica dos primeiros cristãos, os bens da FEP nunca seriam confiscados; ou se fossem, bem pouco tardaria a sua devolução, com justa compensação por todos os danos sofridos.

Quanto ao presente: É impossível ignorar-se o mal-estar que transvaza da cúpula
directiva do movimento, com temíveis prognósticos desagregadores.
Devemos sempre respeito e fraternidade aos nossos confrades, mesmo, ou sobretudo, quando equivocados e envolvidos (certamente a contra-gosto) na teia perigosa de situações de conflito, nas quais também qualquer de nós um dia pode cair. O quadro ameaçador encerra um aviso muito sério, que clama por todas as reservas de prudência e boa-vontade da nossa militância espírita, advertindo-nos mais uma vez do seguinte: Sem dúvida, os estatutos civis da FEP, tal como os das outras instituições espíritas, merecem respeito e acatamento porque são necessários. Mas não esqueçamos que eles, como diria Jesus (Marcos 2.27), foram feitos para as instituições, e não estas para os estatutos. A melhor leitura que deles se possa fazer, há-de ser inspirada pela moral espírita, isto é, pelo Evangelho de Jesus nos corações. Este deve prevalecer como nosso estatuto supremo, uma vez que constitui, afinal, não só a razão de ser como também a segurança do movimento espírita português, contra todos os perigos.

João Xavier de Almeida

17.3.09

ESPÍRITA PORTUGUÊS VISITA MOVIMENTO MINEIRO

Figura 1: Terroso Martins expõe no auditório da Associação Espírita Célia Xavier

Recebemos a visita do Sr. Terroso Martins, da cidade de Porto, Portugal, em visita às instituições espíritas da capital mineira.
Terroso é sócio-fundador da Comunhão Espírita Cristã de Portugal e da Associação Cultural Espírita Fernando de Lacerda. Até o momento ele já visitou as instalações do Lar Espírita Esperança, do Hospital Espírita André Luiz e fez uma palestra na sede da Associação Espírita Célia Xavier.
Figura 2: Superintendente do LEE com uma turma na hora do lanche

O público presente, inesperadamente no escuro em decorrência de forte tempestade que atingiu Belo Horizonte na noite de ontem, aproveitou o momento para perguntar sobre o Espiritismo em Portugal.
Terroso Martins contou-nos dos quase cinquenta anos de ditadura portuguesa, na qual se proibiu a prática espírita. Em um gesto de coragem e resistência, nossos irmãos portugueses mantiveram reuniões em casas particulares e em ambientes campestres, mantendo vivas as idéias e as práticas espíritas, como se fossem os cristãos romanos da primeira hora.
Figura 3: Vista do público presente à palestra antes da interrupção da energia elétrica


Os bens da Federação Espírita Portuguesa (muitos imóveis) foram confiscados pela ditadura e até o momento corre uma ação solicitando um ressarcimento por parte do estado.

Ele destacou a importância dos autores brasileiros, especialmente da obra de Chico Xavier e da divulgação mantida por Divaldo Franco em Portugal.

Terroso narrou como eram feitas as atividades mediúnicas, recordou-se da visita de Joaquim Alves (Jô), amigo de Chico Xavier, pelas terras lusitanas e explicou como eram feitas as atividades assistenciais nas sociedades espíritas portuguesas.

Passada a ditadura, ainda existem preconceitos da sociedade para com os espíritas que vêm sendo superados com trabalho e respeito. Terroso nos explicou que a comunidade espírita portuguesa tem realizado atividades de visitas em hospitais e outras instituições, inicialmente sem apresentar-se institucionalmente. Quando alguém lhes pergunta quem são, os trabalhadores portugueses respondem: - "Somos cristãos, somos espíritas". Como as pessoas já conhecem o trabalho, passam a respeitá-los como voluntários e espíritas.

"Hoje existem entre 150 e 200 centros espíritas em Portugal", afirmou Terroso Martins. Há atividades de evangelização infantil e o movimento de jovens espíritas reúne-se anualmente em um evento para a divulgação do Espiritismo.

A noite foi aconchegante. Terroso pediu que os presentes cantassem-lhe a canção conhecida popularmente como "Ó, Minas Gerais", que lhe fala ao coração. O público emocionou-se e terminamos as atividades com uma sensação de suave alegria neste enlace entre dois continentes.

10.8.08

Parabéns para o EC....



O Espiritismo Comentado chegou a vinte mil acessos desde a inserção do contador de acessos em agosto/setembro do ano passado. Obrigado a você que tem acompanhado nosso trabalho de perto.
Foram 200 matérias publicadas, entre ensaios, entrevistas, resenhas, artigos de diálogo com o leitor e divulgação de eventos.
Chegamos à terceira publicação na Universo Espírita, com a matéria sobre Victor Hugo, com a imagem e textos complementares criados pela competente equipe editorial da revista.
Com a implantação do FEEDJIT no blog ficamos mais próximos de você, e sabemos um pouco mais o que têm lido, procurado e em que cidades estão os leitores.
A Comunidade EC está principalmente na região sudeste e sul do Brasil, nas capitais nordestinas, e nas grandes cidades do centro-oeste/norte.
No exterior, acessaram este mês de Portugal, Estados Unidos, França, Reino Unido, Espanha, Holanda e Áustria.
A comunidade de Portugal é bastante diversificada. Temos leitores de Lisboa, Sintra, Porto, Gondomar, Guimarães, entre muitas outras cidades. Os portugueses gostaram da poesia Encarnações, da matéria sobre as Flores no Dólmen de Kardec e das informações sobre o vídeo de Chico Xavier. Dos ensaios, o que trata sobre Mediunidade Intuitiva tem sido muito acessado.
No Brasil, a matéria da AME de Juiz de Fora, remetendo os leitores para modelos de aulas de evangelização infantil foi das mais procuradas, parabéns à equipe de JF e obrigado pela "dica".
Em breve levantaremos as cidades norte-americanas que nos tem dado o prazer da visita.