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26.3.09

EDIOURO CRIA NOVO SELO E LANÇA LIVRO DE DIVALDO



Figura 1: Iluminação Interior pela Prestígio

Recordo-me de uma palestra de Divaldo Franco na qual ele contou haver-se queixado com Joanna de Ângelis por sempre escrever mensagens para terceiros e nunca para ele. A mentora espiritual teria respondido: - "Divaldo, você está equivocado. Tudo o que escrevi é para você. Você publica porque quer."

Recebi o livro Iluminação Interior para análise. Ele vem com o selo da editora Prestígio. Pelo que pude imaginar, a Ediouro criou este selo novo, possivelmente para identificarmos um perfil de suas publicações (seria um selo para obras espíritas? Continuo sem respostas).

A qualidade da impressão, capa, papel, para uma brochura, atendem bem à nossa demanda de um livro para as nossas bibliotecas.

O conteúdo do livro são mensagens curtas, escritas em um português quase sem arcaísmos, que coloca frente a frente valores cristãos em um cenário contemporâneo.

Chamou-me a atenção o capítulo intitulado "Deveres Austeros" no qual vi com clareza um incentivo de Joanna para o médium baiano. Confiram.

O livro é uma boa fonte para o "Evangelho no Lar", se os participantes forem adultos.




23.11.08

Joanna de Ângelis na Ediouro?

Figura 1: Nova capa do "Convites da Vida"

Joanna de Ângelis, espírito que tem vasta obra psicografada por Divaldo Pereira Franco, publicou em 1972, aproximadamente a primeira edição do livro "Convites da Vida". O livro foi publicado pelo Centro Espírita Caminho da Redenção, cuja obra social é conhecida por todo o movimento espírita no Brasil e no exterior.

Para quem ainda não leu, são páginas curtas, de leitura rápida, ideais para o dia-a-dia. É um livro bom para se ter na pasta ou na bolsa, para se abrir no trabalho, naquelas horas em que se precisa de um bom conselho.

Os convites tratam de virtudes cristãs, como a fé, a esperança, a caridade, a resignação, a fraternidade, a humildade, entre muitas outras (são 60 convites!).




Figura 2: Capa da terceira edição da LEAE, feita por Jô.



Os arcaísmos estão presentes no texto, marca registrada do médium que já comemorou seus oitenta anos em plena forma, fazendo palestras ao redor do mundo, psicografando e convidando a todos para empenharem-se em construir um mundo melhor. As palavras do "português castiço" dão um certo charme e não comprometem a leitura, pela objetividade do autor espiritual, sendo, às vezes, necessário um dicionário para o leitor que deseja compreender integralmente o pensamento de Joanna.


A Ediouro não mexeu no texto, até onde consegui comparar. Ele está íntegro, como foi publicado em 72. Capa nova, tipos um pouco menores, sem as ilustrações que antecediam cada um dos capítulos, o livro ficou mais "fininho", o que facilita seu transporte. A brochura é resistente, deve tolerar consultas diárias, empurrões nos ônibus, pedidos de leitura de colegas e outros incômodos para os quais os livros são feitos.

Já começaram a me perguntar uma série de coisas: a Ediouro vai publicar outros livros espíritas? Como ficaram os direitos autorais? Por que Divaldo deixou o livro ser publicado por uma editora comercial?


Eu não tenho respostas. Primeiro porque a Ediouro está fazendo um certo charme e não teve tempo de responder minhas perguntas. Será que estas pequenas curiosidades revelam segredos de empresa? Pouco provável.


Eu imagino que o Divaldo está posicionando este livro para o grande público brasileiro. Ele atinge os simpatizantes (e até mesmo os antipatizantes...) aqueles que gostam das idéias espíritas, mas não frequentam o movimento. Em caso afirmativo, penso que a Ediouro, mesmo com seus silêncios, é uma excelente parceira para o Centro Espírita Caminho da Redenção.



Figura 3: Autógrado de Divaldo para o meu exemplar da terceira edição