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12.9.10

ESPIRITISMO NO FANTÁSTICO E NA MÍDIA INTERNACIONAL

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Vivemos um período de exposição na mídia de fenômenos espirituais, mediunidade e do Espiritismo. Após alguns filmes de roteiro espiritualista produzidos pelas grandes produtoras cinematográficas norte-americanas (como Ghost, O Sexto Sentido e Os Outros) que se tornaram blockbusters, vieram os seriados da TV americana (Medium e Ghost Whisperer) e finalmente ganharam o Brasil.
A Globo, talvez influência de Augusto César Vanucci, sempre abriu janelas em sua programação para temas espíritas. Programas especiais sobre Chico Xavier, uma mini-série sobre o médium, Globo Repórter sobre mediunidade, uma refilmagem da novela A Viagem...
Agora estamos vivendo um período que teve suas porteiras abertas pelo documentário "Bezerra de Menezes". Aos moldes do jargão "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça", o filme de recursos escassos atraiu um público inesperado, malgradas as críticas que apontaram suas limitações (seja de críticos de cinema, seja do próprio movimento espírita). Seguiram "Chico Xavier" de Daniel Filho e "Nosso Lar" de Wagner de Assis, que hoje lideram a preferência dos internautas para representar o Brasil na festa do Oscar 2011 (www.cultura.gov.br/site/2010/09/08/enquete-oscar/ ).
Talvez seja um modismo, como apontam alguns comentaristas, mas a Globo entrou fundo posicionando uma novela e uma minissérie (A Cura) na mesma linha temática.
Os que gostamos de estudar a História, vimos o Espiritismo sair de "inimigo público número 1" da Faculdade de Medicina do início do século XX (leiam a tese de Angélica A. Silva de Almeida) e do legislativo brasileiro (leiam o excelente livro "O Cuidado dos Mortos" do prof. Emerson Giumbelli) para o queridinho dos meios de comunicação brasileiros.

7.9.10

NOSSO LAR ESTRÉIA NO CINEMA

Figura 1: Imagem de divulgação

Atendendo ao pedido do diretor, Wagner de Assis, fomos (a família) assistir a Nosso Lar ainda no dia do lançamento. Não tivemos nenhum problema com a compra de bilhetes, mas como bons mineiros, compramos às 13 horas para assistir às 19 horas.
O número de salas exibindo em Belo Horizonte é bem grande. O Diamond Mall reservou duas (eles não querem perder público, é lógico...)
A Folha de São Paulo (cidade em que o número de salas exibindo assusta!)informa que a bilheteria foi de 6,1 milhões nas 443 salas em todo o Brasil, no primeiro final de semana (sexta a domingo).
Os comentários são os mais diversos, mas cabe informar aos que acham que o filme foi feito com recursos públicos que os 20 milhões gastos não contaram com recursos do contribuinte.
Minha impressão foi de emoção. Com a música de Philip Glass, com diversas cenas escolhidas, e com o foco do filme na pessoa de André Luiz, muito bem interpretado por Renato Prieto. Por sinal, o filme deveria chamar-se André Luiz e não Nosso Lar, pela centralidade do foco neste personagem.
Como psicólogo, já que não entendo de cinema, gostei do lado humano de André Luiz, às vezes muito idealizado pelos espíritas. Se for possível vencer as diferenças doutrinárias, eu recomendo o filme aos cristãos de uma forma geral, independente da filiação, porque entendo que independente das imagens e da proposta de compreensão da vida após a morte, o filme fala de um homem diante dos valores cristãos, tão em baixa em nossa sociedade consumista, mas tão marcantes à alma e à socidade brasileira.
Não vou comentar muito, nem criticar, para que o leitor forme sua própria opinião. Quem sabe daqui a algumas semanas?