O informativo da Sociedade Mineira de Pediatria nº 57,
publicado em maio/setembro de 2019, publicou uma matéria sobre o Grupo de
Convivência da Mulher e Amparo à Maternidade, que acontece aos sábados no Grupo
Espírita Luz e Paz – GELP.
A entrevistada da matéria, a médica-pediatra Juliana
Goulart, diz que foi convidada por Andréa Lucchesi a participar. No grupo se
fazem palestras de orientação de “nutrição, prevenção de doenças, cuidados com
os bebês, direitos da mulher, etc.”
O grupo baseia-se em trocas, e não na antiga dualidade
assistente-assistido. A Dra. Juliana se considera uma mulher como as demais, e
destaca a importância de “fornecer um ambiente de acolhimento, amor e carinho”
às crianças que também participam.
O projeto começou há mais de sete anos quando as mulheres
eram gestantes. As participantes ganhavam os bebês, mas desejavam continuar
participando, então ele foi se conformando a essa nova característica.
No dia 29 de outubro fazia uma palestra na Associação
Espírita Célia Xavier sobre a transição planetária e surgiu o tema das
contradições do nosso país. Discutíamos como nós nos acostumamos a achar normal
bebês serem criados em caixas de papelão no centro da cidade por familiares, no
meio da sujeira e fumaça, enquanto colegas europeus se comoviam às lágrimas.
O dirigente fez uma questão interessante, porque quando
falamos em um problema dessa ordem, é normal sentirmo-nos impotentes diante
dele. Comentamos então, que no meio espírita, pequenas iniciativas podem ter,
com o tempo e a associação das pessoas, grandes ou profundas repercussões. O
crescimento da nossa casa e das atividades que realizamos foi um exemplo
lembrado naquele momento.
Agora, lendo o trabalho das Dras. Andréa e Juliana, e como
após sete anos ele está sendo noticiado por um órgão oficial da Sociedade
Mineira de Pedriatria, creio que temos mais um exemplo de pequenas inciativas
que geram valores, cuidado, consciência de direitos e têm impacto social.
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