15.12.11

EC ENTREVISTA A EDITORA DO CORREIO FRATERNO

Izabel Vitusso, Editora do Jornal Correio Fraterno
  
O Espiritismo Comentado conversou com esta jovem e dinâmica editora, Izabel Vitusso. Foram muitas perguntas ligadas ao jornalismo e à mídia especializada espírita, que iremos publicar aos poucos. Nesta primeira parte, tratamos principalmente do jornal "Correio Fraterno".
EC - Izabel, o que é o Correio Fraterno?

O Correio Fraterno é hoje o resultado de mais de 40 anos de trabalho de divulgação do espiritismo. Foram alguns dos fundadores do Lar da Criança Emmanuel, em São Bernardo do Campo, SP– dentre elas meu pai, Raymundo Espelho, que instituíram o jornal. Na época, a comunicação social espírita não ia além de poucos jornais e revistas.
Hoje, além de valorizarmos o importante acervo histórico que o Correio possui, trabalhamos para que a mensagem de consolo e da proposta libertadora da doutrina sensibilize um número cada vez maior de pessoas.
Daí a nossa preocupação em atualizar o estilo jornalístico da comunicação que realizamos e ir também utilizando as ferramentas que a era digital vem disponibilizando.

EC - Quais são as principais dificuldades que um editor de jornal espírita enfrenta hoje?

Ah! deixa eu falar das alegrias,vai... Porque o trabalho é indescritível. Perceber a cada edição, de jornal e de livros, a atuação do editores espirituais é uma lição que só nos acrescenta a cada dia. Sem contar que o trabalho favorece o nosso contato com pessoas em todos os cantos do Brasil e do mundo, que passam a fazer parte do nosso rol de amigos, verdadeiros representantes do Correio no movimento espírita. Nós somos realmente muito unidos na equipe, uma verdadeira roda de amigos que tem como ideal a deliciosa incumbência de encontrar as estratégias na comunicação para sensibilizar aqueles que nos leem. Existe um jargão no jornalismo que diz que o maior desafio de quem escreve é que seu texto seja lido, de preferência até o fim. Levamos isso muito a sério e acrescentamos: que o leitor sinta-se também tocado por aquilo que lê.
Quanto aos desafios, penso que adequar a comunicação social espírita seja um deles. O espiritismo venceu as paredes da casa espírita. Está estampado na grande rede, pela internet. E se não apropriamos o nosso discurso para esse público, corremos o risco de praticar uma espécie de proselitismo, diante daqueles que não estão abertos e com interesse como nós.
Nosso entusiasmo muitas vezes soa como desejo de conversão do outro, como: “se é tão bom para mim, ele tem que entender que será bom para ele”. E esquecemos que cada um tem suas escolhas, suas necessidades, seus momentos.
Penso que o importante é falarmos sobre a doutrina, evidenciando o conjunto das ideias encadeadas, os fundamentos que dão corpo a ela, os aspectos consoladores, e tudo o que de maravilhoso ela possui, mas observar se não estamos desvalorizando as opções de escolhas de cada um. Todos são livres para escolherem o que quer que seja. Penso que ficou pra traz o discurso de coerção.
EC - Você considera o Correio um jornal local, mais posicionado no estado de São Paulo ou nacional?

Nós trabalhamos sempre com a ideia da abrangência de assuntos e localidades e distribuição. Mas não há dúvidas de que nossa relação se fortalece muito mais com o que e quem está à nossa volta. Pela própria proximidade. Daí a importância da participação de amigos do movimento espírita que tem nos auxiliado, enviando fotos e informações sobre os mais diversos eventos que ocorrem com fartura pelo Brasil e também no exterior. Muitos companheiros já se familiarizam com a nossa linha editorial e têm nos brindado com excelentes trabalhos, que são publicados no jornal impresso e em nosso site, como por exemplo o jornalista André Trigueiro, em sua coluna Mundo Sustentável.

2 comentários:

  1. Caro Jáder,
    boa tarde!!


    Não sei se você receberá este comentário, pois eu (e talvez outros mais) tenho alguma dificuldade para lidar com a internet e com as informações solicitadas para os “fale conosco” e os “comentários”. Todavia, não custa tentar!
    A entrevista está ótima e elucidativa, mas gostaria de tratar de outro assunto.
    Gostaria MUITO de ler algum comentário seu sobre o livro Sementeira de Luz: Editora Vinha de Luz, BH, pelo Espírito Neio Lúcio e psicografado pelo Chico. A quase totalidade das mensagens foi psicografada pelo Chico (exceto a de 26/03/1941 – pags. 213/214- recebidas através da prancheta).
    O livro, na minha opinião, é um generoso presente da Espiritualidade Superior aos espíritas brasileiros: é EX-TRAOR-DI-NÁ-RIO!! e interessa a todo mundo: médiuns, médicos, psicólogos, psiquiatras, veterinários, agrônomos, PROFESSORES em geral, aos ESTUDIOSOS DA DOUTRINA, etc., etc., etc.
    O livro mostra um pouco do Chico “funcionário público”, muito jovem e simpático ao lado dos colegas de trabalho; traz informações importantes a respeito de André Luiz, sua identidade e sua obra; informações sobre os romances do Emmanuel e sua reencarnação; bem como um acervo imenso de informações interessantíssimas aos estudiosos da Doutrina Espírita.
    A própria mensagem do Chico, endereçada ao simpático editor, Geraldo Lemos Neto, é diferente (Mateus 2.13 e 19) e emocionante! Na introdução do livro há algumas informações a respeito dela, mas sugiro, COM TODO RESPEITO, à distinta organizadora, Wanda Amorim Joviano, e ao editor, Geraldo Lemos Neto que, nas próximas edições, forneçam MAIS informações a respeito da referida mensagem, com todos os detalhes possíveis. Hoje, quem se interessar, poderá encontrar, na internet, maiores minúcias do depoimento do simpático editor a respeito da inusitada comunicação do nosso querido Chico. Para quem tem olhos de ver, não é apenas autêntica, mas E-MO-CIO-NAN-TE!!!
    Gostaria de ler a TUA manifestação sobre o comentário (se chegar ao blog!).
    A você Jáder, aos familiares e aos simpáticos leitores do Blog um Ano Novo pleno de saúde, alegria, muitas realizações felizes e muiiito, muito ÊXITO nos empreendimentos.

    Alfredo da Silva Martins,
    30/12/2012.

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  2. Alfredo,

    Obrigado pela sua contribuição e sugestão. Eu ainda não li o livro, quando puder fazê-lo lembrarei de sua sugestão.

    Um abraço

    Jáder Sampaio

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