Foto postada no twitter @mansaodocaminho em 22/11
Recebi da Débora esta foto que mostra a recuperação de Raul Teixeira nos Estados Unidos e fiquei pensando sobre a oportunidade de divulgar sua obra. Geralmente a desencarnação é usada para a recordação dos que se foram e do que fizeram, e às vezes os torna notáveis. Oxalá pudessem os homens fazer sua homenagem aos que merecem enquanto estão conosco.
1985. Uma das lideranças ativas da Aliança Municipal Espírita de Belo Horizonte era a amiga Telma Núbia, que, entre mil atividades, organizou um simpósio sobre mediunidade em nossa capital com Divaldo Franco e Raul Teixeira.
O evento ocorreu, salvo engano, no auditório do Colégio Tiradentes, em Santa Tereza, local capaz de abrigar mais de quinhentas pessoas àquela época.
Ambiente cheio, a AME havia elaborado dezenas de perguntas para os dois expositores espíritas tratarem ao longo do dia. Eles se intercalavam nas respostas, cada um respondia a uma pergunta.
Acostumados a vê-los em conferências públicas e a ver Raul em estudos com grupos menores, geralmente habituados a dissertações de 90 minutos ou mais, qual não foi a nossa surpresa quando os vimos respondendo sucintamente, em menos de cinco minutos, cada pergunta.
Os assuntos desenvolviam-se e iam desde o conceito de mediunidade, à prática e às questões associadas e à obsessão. Apesar da brevidade, as perguntas completavam-se, como em uma peça, e assistíamos todos atentos ao simpósio.
Ambiente harmonioso e tranquilo, encerrado o evento, voltamos para casa.
Passados alguns meses, encontrei a Telma sorridente. Eles haviam gravado as respostas e a AME-BH publicaria o seminário em forma de livreto.
Mais alguns anos, a editora Fráter solicitou o material, ampliou-o e lançou o livro Diretrizes de Segurança, que tem sido utilizado como um guia de estudos para a prática mediúnica.
Capa atual do Diretrizes de Segurança
Recomendamos este livro a todos os que procuram uma leitura sensata sobre o tema.