Há algum tempo tenho notícias da organização chamada
“Fraternidade Sem Fronteiras”. A Associação Médico-Espírita de Minas Gerais tem
realizado e divulgado viagens a Moçambique onde funcionam Centros de
Acolhimento. Passeando pelo site deles, encontrei três centros de acolhimento: Chimbembe,
Muzumula
e Barragem.
É triste ver as demandas destes lugares. Fazem lembrar o que
li em Maslow, que diz que o ser humano sempre se queixará de algo, mas
identificamos suas motivações a partir do conteúdo destas queixas. A
fraternidade atende queixas da ordem das necessidades básicas e fisiológicas.
Vejam os voluntários prospectando e perfurando um poço
artesiano em Muzumula, para evitar que os moradores tenham que se deslocar
a pé por um quilômetro para obter água de qualidade duvidosa.
Abaixo há um depoimento de duas meninas que falam da sua
vida e do seu cotidiano em quatro minutos.
Lembrei-me de Albert Schweitzer, o musicista e teólogo europeu que foi morar em Lambarene para trabalhar em um hospital. Os críticos do cristianismo não costumam se recordar deste tipo de gestos, motivados pela mensagem cristã, e alguns deles vivem procurando máculas na história de pessoas como ele, para dizer, talvez, que se trata de uma utopia.
Como acredito nas ações voluntárias e caritativas, de preferência as que tenham efeito social, há diversas formas de apoiarmos esta ONG,
incluindo o apadrinhamento de uma destas crianças por 50 reais mensais. Se você
pode e se interessa, acesse o site deles:
Não deixe de se informar sobre as caravanas, caso queira ir ver de perto e ajudar de alguma forma mais pessoal.
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