11.3.11

RAUL TEIXEIRA FALA SOBRE FÍSICA E ESPIRITISMO


Foto: Prof. Raul Teixeira
O Dr. Raul Teixeira é professor-aposentado do Instituto de Física, na Universidade Federal Fluminense. Físico, com pós-graduação em Metodologia do Ensino de Física, foi entrevistado por "Lavras 24 Horas".
O texto parece ser uma transcrição direta de uma entrevista oral, sem adaptações. Espiritismo Comentado selecionou as perguntas sobre Física para seus leitores, mas a entrevista completa pode ser lida em http://www.lavras24horas.com.br/portal/raul-teixeira-medium-e-conferen

Além da crítica ao uso inadequado de conceitos oriundos de outras áreas de conhecimento, sem a devida formação, Raul discute um tema interessante que é o valor dado à ciência, na sua concepção empírico-formal (Ladrière).

"Lavras 24 Horas: A Física Quântica realmente explica o Espiritismo?

Raul Teixeira: Tudo isso é uma fanfarronice. Não acho. É, assim. Não se esqueça que eu sou físico. E sou espírita. Então eu não acho. Estou dizendo o que é. O que acontece é que os religiosos de maneira geral se apropriam de tudo que acham simpático na Ciência, mesmo que eles não entendam. Então eles acharam que Física Quântica prova o Espírito (a existência do). Enquanto os físicos quânticos estão discutindo ainda os rumos da Física Quântica, os espíritas já se apoderaram, são donos dessa verdade. Então vemos que alguma coisa está errada. Não pode ser com os físicos, porque essa é uma área da Física. É com os espíritas. Então quanto menos a pessoa sabe das coisas mais ela fala a respeito. Quando a gente vai sabendo mais a gente passa a ter cuidados ao falar. Veja como todo mundo receita remédio. Porque não é médico, não entende de Medicina. Os médicos tem cuidado. Eles não receitam remédio sem examinar, sem saber o por quê. Quanto mais se sabe mais cuidado tem. Quanto menos se sabe mais a vontade as coisas ficam. Então não existe nenhuma relação de Física Quântica com o Espiritismo. A relação que existe entre Física Quântica e Espiritismo é a mesma que existe entre todos os fenômenos da Natureza e o Espírito.

Lavras 24 Horas: Allan Kardec afirma que a energia espiritual é uma energia quinta-ssenciada, menos densa. Seria então ligada a Física…


Raul Teixeira: Sempre que estamos falando em energia estamos falando em Física. Este é um termo da Física que a religião se apoderou: energia.

Lavras 24 Horas: Esse hábito de apoderar de conceitos vem da necessidade de comprovar?

Raul Teixeira: É a necessidade de dar valor. Como as pessoas entendem pouco a questão espiritual elas acham que pondo elementos cientificos formais elas vão dar um “plus”. Que não é verdade. Aquilo que tem valor, tem valor. Senão a poesia não teria valor porque ela não pode ser explicada cientificamente. O amor não teria valor. Então nós temos este hábito, embora seja importante que todos os religiosos aprendam Ciência para pensar melhor as coisas da Vida. Mas, eu não posso ficar querendo que a Ciência prove o Espírito. No campo cientifico a Ciência formal não admite a existência da alma. Como é que pode provar alguma coisa relativamente a Alma e a Espiritismo? Como pode provar o Espiritismo? Então são os espíritas que se utilizam daquela área, que tiram para si o que lhes interessa, do jeito como entenderam. Que não tem nada a ver tem com a realidade. A gente faz leitura do que lê. A gente interpreta o que lê. E a gente interpreta querendo tirar o que nos convenha. Então é muito delicado nós percebemos isso. Há coisas muito bonitas na Ciência, são da Ciência. Eu posso dizer assim: a Ciência diz tal coisa, como o Espiritismo diz isso, existe uma familiaridade entre as duas afirmativas. Aí é nobre, é respeitoso. Isso que a Ciência fala nos dá apoio a nossa tese. De fato! Mas, a Ciência provou o Espiritismo, provou a reencarnação! Como ela prova uma coisa que ela nem admite que existe? Então muitas vezes a “espiritada” é muito afoita. A pessoa não sabe juntar a, com b, com c, mas quer entender Física Quântica, que nem os físicos quânticos dominam. Então essa é uma coisa muito delicada."

ESPIRITISMO COMENTADO FAZ 4 ANOS


Figura 1: Bolo de Chocolate
Quatro anos de estudos sobre o Espiritismo em um espaço virtual merecem comemoração. Escolhi um delicioso bolo de chocolate para os leitores (perdoem os que estão de regime...). Dá até para sentir o cheiro!
Neste tempo, chegamos a 150 mil visitantes em 82 países. Criamos também um novo blog voltado à divulgação de eventos espíritas ou de interesse do movimento espírita (http://eventoespirita.blogspot.com/).
Há reportagens e entrevistas sobre diversas sociedades e atividades espíritas. O EC tem sido parceiro da Liga de Pesquisadores do Espiritismo (LIHPE) e tem divulgado suas realizações e iniciativas.
Foram muitos sites e blogs parceiros, sempre encaminhando navegantes espíritas. Alguns se tornaram co-autores conosco, como o Dalmo, autor da nossa nova logo. Não vou citar nomes, ou esta publicação não terá fim...
Foram muitos os diálogos, comentários e participações diversas dos leitores navegantes... "Navegar é preciso", viver é inevitável.
Agradecemos a você, do outro lado da tela, com a mão no teclado, por valorizar e apoiar nossa iniciativa. Se você não existisse, nós também não estaríamos aqui.

6.3.11

ESPIRITISMO BH PUBLICA ENTREVISTA SOBRE SINCRETISMO RELIGIOSO


O site Espiritismo BH publicou no último sábado uma entrevista conosco sobre Sincretismo. Deolindo Amorim foi recordado, assim como seus livros "O Espiritismo e as Doutrinas Espiritualistas" e "Africanismo e Espiritismo". Assista no site http://www.espiritismobh.com.br.

Outra dica: a entrevista sobre métodos anticoncepcionais com Janete Reis está muito interessante.

5.3.11

LUZ E TREVAS


A luz foi empregada pelos iluministas como símbolo da razão, base de um conhecimento não dogmático. A Idade Média chegou a ser considerada a "idade das trevas", pelo predomínio da fé em detrimento da razão.

Sabemos da influência do pensamento iluminista e francês na formação de HLD Rivail, que transparece em seus textos.

Uma descoberta interessante que fizemos na leitura de "O Céu e o Inferno" foi o emprego do termo trevas e luz diferente do que temos feito no movimento espírita.

Observo o emprego de "espíritos das trevas" para espíritos inferiores em geral (escala espírita) e "espíritos de luz" para espíritos superiores. Há também o emprego de trevas como sinônimo de espíritos que se associam para praticar o mal e a partir da leitura de André Luiz (Nosso Lar, cap. 44), muitos leitores utilizam as trevas como uma espécie de lugar "geográfico" do plano espiritual onde se congregam espíritos em condição pior que os do Umbral (que seria um ambiente de sintonia de espíritos em estado de sofrimento). Penso que este último sentido é uma espécie de atavismo do pensamento católico, que aproxima a compreensão do mundo espiritual das velhas ideias de céu, purgatório e inferno, muito criticadas por Kardec no livro em questão.

Allan Kardec emprega em alguns momentos o termo luz como entendimento ou consciência do plano espiritual.

Na comunicação de Sanson (pág. 181) ele pergunta o que o espírito viu quando seus olhos se abriram à luz, e o espírita recém-desencarnado explica que passado o período de perturbação, recuperadas as faculdades, ele reconheceu seus amigos e espíritos protetores.

Samuel Filipe (pág. 193) tece consideração semelhante: "Pouco a pouco as minhas idéias adquiriram mais lucidez, a luz que entrevia, por denso nevoeiro, fez-se brilhante; e eu comecei a compreender-me, a reconhecer-me, compreendendo e reconhecendo que não mais pertencia a esse mundo."

O diálogo mais expressivo que demarca esta compreensão, envolve São Luís, e Allan Kardec, na análise do caso Claire, que é um Espírito sofredor. O diretor da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas pergunta a São Luís o que se devia entender por trevas; se seria o sentido bíblico.

O Espírito responde que se tratava de uma alegoria, que deve-se entender por trevas "uma verdadeira noite da alma, comparável à obscuridade intelectual do idiota" (p. 291), "uma inconsciência daquele e do que o rodeia, a qual se produz quer na presença, quer na ausência da luz material". Ele diz que é comum acontecer em meio aos que acreditavam no nada após a morte, e reafirma "coisa alguma percebe em torno - nem coisas, nem seres; somente trevas..."

O assunto não se encerra e Kardec adiciona novas explicações. Ele compara o Espírito a um fósforo, capaz de produzir sua própria luz, proporcionalmente à sua pureza. (p. 292) e teoriza sobre a irradiação de "fluidos luminosos pelos Espíritos superiores".

A afirmação mais importante vem a seguir: "primeiro, porque nem todos os Espíritos inferiores estão em trevas; segundo porque um mesmo Espírito pode achar-se alternadamente na luz e na obscuridade; e terceiro, finalmente, porque a luz também é castigo para os Espíritos muito imperfeitos." (pág. 293)

Ele argumenta: "Se a obscuridade em que jazem certos espíritos fosse inerente à sua personalidade, essa obscuridade seria permanente e geral para todos os maus Espíritos, o que aliás não acontece." (pág. 293)

"Às vezes os perversos mais requintados vêem perfeitamente, ao passo que outros, que assim não podem ser qualificados, jazem temporariamente, em trevas profundas." (pág. 293)

Parece que temos um novo sentido para espíritos iluminados e espíritos em trevas (e não das trevas), mas este é apenas um primeiro ensaio que precisa ser analisado com mais profundidade na obra de Allan Kardec.

26.2.11

UM EVENTO ESPÍRITA EM BOSTON


Os espíritas da "Allan Kardec Spiritist Society of Massachusetts" estão promovendo o Seminário "Transição Planetária" nos dias 25 e 26 de março de 2011. O expositor convidado é Divaldo Franco, e pelo que pude entender, eles estão comemorando 20 anos de visitas de Divaldo àquela cidade. A programação é a seguinte:
Dia 25 - 19:00 às 22:00 horas - Jantar
Dia 26 - 14:00 às 17:00 horas - Seminário.
Locais, telefones de contato e outras informações podem ser vistas no folder publicado acima.

24.2.11

CHEGAMOS EM 82 PAÍSES!

Figura 1: Novo mapa do Flag Counter

Ucrânia, Eslováquia, Coréia do Sul, Afeganistão, Indonésia e Guiana são alguns dos países em que se encontram nossos novos visitantes. Com o tempo, saberemos se os acessos foram fortuitos ou se o blog despertou o interesse e passou a ser acompanhado por pessoas interessadas no Espiritismo nestes países.
Os temas espíritas (como mediunidade intuitiva, por exemplo) têm sido procurados por pessoas em diversos países, o que aponta para uma difusão dos brasileiros por outros países, mas também para o interesse que os novos produtos da mídia internacional despertaram sobre alguns dos temas espíritas e para o poder dos novos meios de comunicação como os blogs, que disponibilizam instrumentos ainda limitados de tradução, mas que já possibilitam alguma compreensão do nosso idioma.
Agradeço aos leitores, nossos comentaristas, sua participação, co-responsável pelo sucesso deste projeto.

21.2.11

O ENTERRO DE ANTOINE COUSTEAU

Figura 1: Foto atual do Cemitério de Montmartre, nos arredores de Paris, tirada por Tonya Ricucci
"Antoine Cousteau era um membro da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, que desencarnou em 1863. Não tinha posses, era um calceteiro (trabalhador que calça as ruas com pedras) que estava sendo enterrado em vala comum.
Os membros da sociedade estavam presentes e o Sr. Canu, antes materialista, fez um breve mas emocionado discurso:
"Caro irmão Costeau: Faz alguns anos, muitos dentre nós, e eu em primeiro lugar, não viríamos ante este túmulo aberto, que representaria apenas o fim das misérias humanas, e depois o nada, o pavoroso nada, isto é, onde não existia nem alma para merecer ou expiar, e, conseqüentemente, nem Deus para recompensar, castigar, ou perdoar. Hoje, graças à nossa santa Doutrina, divisamos aqui o termo das provações, e para vós, querido irmão, cujos despojos baixam à terra, o triunfo dos labores e o início das recompensas a que fizeram jus a vossa coragem, resignação, caridade, as vossas virtudes, e, acima de tudo isso, a glorificação de um Deus sábio, onipotente, justo e bom.
"Sede, pois, caro irmão, o portador das graças que rendemos ao Eterno por ter permitido dissiparem-se as trevas do erro e da incredulidade que nos assoberbavam. Não há muito tempo, e nestas mesmas circunstâncias, com a fronte abatida e o coração lacerado, em desânimo, nós vos diríamos:
- ‘Amigo, adeus para sempre'. Mas hoje vos dizemos, de fronte erguida, radiante de esperanças, e com o coração repleto de amor e de coragem: - ‘Caro irmão, até breve, orai por nós."
Inesperadamente, um dos médiuns da Sociedade entrou em transe e possibilitou uma última fala do desencarnado, ainda mais bela:

"Obrigado, amigos, obrigado. O meu túmulo ainda nem mesmo de todo é fechado, mas, passando um segundo, a terra cobrirá os meus despojos. Vós sabeis, no entanto, que minha alma não será sepultada nesse pó, antes pairará no Espaço a fim de subir até Deus!
"E como consola poder-se dizer a respeito da dissolução do invólucro: Oh! eu não morri, vivo a verdadeira vida, a vida eterna! O enterro do pobre não tem grandes cortejos, nem orgulhosas manifestações se abeiram da sua campa...
"Em compensação, acreditai-me, imensa multidão aqui não falta, e bons Espíritos acompanharam convosco, e com estas mulheres piedosas, o corpo que aí jaz estendido.
"Ao menos todos vós tendes fé e amais o bom Deus!
"Oh! certamente não morremos só porque o nosso corpo se esfacela, esposa amada! Demais, eu estarei sempre ao teu lado para te consolar, para te ajudar a suportar as provações. Rude ser-te-á a vida, mas repleto o coração com as idéias da eternidade e do amor de Deus. Como serão efêmeros os teus sofrimentos! Parentes que rodeais a minha amantíssima companheira, amai-a, respeitai-a, sede para ela como irmãos. Não vos esqueçais nunca da assistência que mutuamente vos deveis na Terra, se é que pretendeis penetrar a morada do Senhor.
"Quanto a vós, espíritas, irmãos, amigos, obrigado por terdes vindo a esta morada de pó e lama, a dizer-me adeus. Mas sabeis, e sabeis muito bem, vós, que minh'alma imortal vive, e que algumas vezes vos irá pedir preces que jamais lhe recusareis para auxiliá-la na vida magnífica que lhe descortinastes na vida terrena.
"A vós todos que aqui estais, adeus. Nós nos podemos rever noutro lugar que não sobre este túmulo. As almas me chamam a conferenciar. Adeus, orai pelos que sofrem e até outra vista.



Fico imaginando a emoção da esposa, a surpresa dos amigos e muito mais a dos que enterravam o corpo sem vida, desconhecedores do Espiritismo e da Mediunidade. Igualmente me tocou o carinho que os membros da Sociedade dedicaram ao companheiro e a sua família, independente de suas posses ou projeção social. É uma mensagem poderosa aos espíritas, quase um século e meio depois.

19.2.11

ESPIRITISMO COMENTADO EM MUITAS LÍNGUAS


Figura 1: Mapa do Mundo de 1780


O Espiritismo Comentado agora tem um novo aplicativo: um tradutor para oito idiomas (chinês, francês, alemão, italiano, japonês, inglês, russo e espanhol). Sei que este recurso ainda é rudimentar e que as frases saem truncadas, mas facilita o acesso aos interessados que falam outros idiomas ao conteúdo do blog.
Aguardemos o diálogo com espíritas e espiritualistas de outros continentes.

18.2.11

MARÍLIA CONVIDA OS ESPÍRITAS A AGIREM CONTRA A LEI DE ABORTO

O conhecido jornal Correio Fraterno apresenta em seu último número uma entrevista exclusiva com a advogada Marília de Castro, coordenadora da Rede Brasileira do Terceiro Setor e coordenadora, por São Paulo, do Movimento Nacional em Defesa da Vida.
Entre outras explicações, Marília discute o conhecido argumento materialista, muito usado pelos defensores da lei de aborto que diz que a mulher tem direito de decidir sobre o seu próprio corpo. Ela faz um paralelo entre este argumento e o utilizado pelos donos de escravos no Brasil, que defendiam o direito de tortura e morte do negro escravo por ele ser propriedade do seu senhor. Marília mostra que uma das evidências de que o feto não é o corpo da mãe é o próprio DNA. O feto tem um DNA diferente do DNA materno, trata-se, portanto, de um outro corpo em gestação.
A advogada também mostra que muitas vezes o desejo de abortar tem por trás o interesse do pai, que pressiona sua parceira para não ter que arcar com as despesas da criação de um filho.
Ela convida a todos participarem das marchas e atos públicos em favor da vida, e manifestarem sua opinião junto aos representantes federais do povo, deputados e senadores, para que o Projeto de Lei não venha a regulamentar em nosso país a morte assistida dos que não tem como se defender.
Marília defende que os espíritas não exponham sua posição apenas nas Sociedades Espíritas, mas que participem da Marcha em Defesa da Vida, no dia 26 de Março e que manifestem sua opinião junto ao legislativo federal, que está discutindo o Projeto de Lei 1135/91.

14.2.11

AS MÃES DE CHICO XAVIER

As Mães de Chico Xavier é o novo longa metragem que estará no circuito a partir de primeiro de abril de 2011. Nelson Xavier faz novamente o papel do médium mineiro, mas a trama se desenvolve em torno de algumas mães que perderam seus filhos e o procuram em busca de informações. Baseado em fatos reais, o filme tem tudo para ser um novo sucesso de bilheteria, dado o interesse que o Espiritismo tem despertado na população brasileira e na qualidade da produção. Acho que o filme que deve levar aos cinemas um público de pelo menos dois milhões de expectadores. E você, leitor, o que acha?

12.2.11

CORAL PEDRO HELVÉCIO E MEU CANTAR

A música composta por espíritas com belos arranjos, canto coral e criatividade acompanhou minha juventude. Apesar de muito se ter perdido, a riqueza de melodias e a variedade das letras fizeram-me um apreciador de boa música.
Uma das instituições que impressionava era o Coral Pedro Helvécio, da União Espírita Mineira. Fiquei meio de luto ao saber que foi encerrado no ano 2000.
Um de seus compositores era o maestro James Marotta, que tem belas canções e arranjos pessoais, diferentes dos que encontrávamos nos corais de sociedades espíritas.
Acabo de descobrir que o grupo "Meu Cantar" (http://www.arteespirita.com.br/index.php?option=com_muscol&view=artist&id=1) fez uma homenagem ao Coral Pedro Helvécio, gravando em quinteto de vozes algumas das músicas mais apreciadas, com o arranjo inconfundível do P.H. Eles gravaram o CD "Para ter a vida"
Aproveito para dividir estas jóias com os apreciadores do Espiritismo Comentado.

8.2.11

DELÍRIO, ALUCINAÇÃO E FENÔMENO MEDIÚNICO

Roberto Lúcio - Psiquiatra da AMEMG

O site Espiritismo BH (http://www.espiritismobh.com.br) é uma iniciativa de voluntários que têm publicado principalmente entrevistas com profissionais, expositores e trabalhadores espíritas da capital mineira sobre temas relacionados à Doutrina Espírita e a vida contemporânea. Já se pode acessar mais de uma centena de vídeos e ouvir a dezenas de pessoas que têm dado sua contribuição ao movimento espírita.
São entrevistas de cerca de uma hora, sobre questões que exploram diversas nuances do tema em estudo.
Aproveito o ensejo para recomendar a entrevista com o psiquiatra Roberto Lúcio de Souza, que trata de um tema polêmico: a distinção entre delírio, alucinações e fenômeno mediúnico. Acesse o site, clique em "mais vídeos" e escolha o tema ou o expositor no instrumento de busca.

6.2.11

AGENDA DE UMA MOCIDADE ESPÍRITA CONTEMPORÂNEA

Reunião de Abertura da Mocidade AECX em 2010


No início do século XX não havia mocidades espíritas no Brasil. As primeiras começaram a ser formadas na década de 1930, embora não haja dados seguros sobre isto. Em 1948, Leopoldo Machado tomou à frente da organização do 1o. Congresso de Mocidades Espíritas no Brasil, após a recusa da FEB em organizá-lo, que recebeu representantes de diversos estados e teve como efeito a disseminação deste novo tipo de reunião nas sociedades espíritas brasileiras.
Houve muitas transformações desde sua concepção aos dias de hoje. As poucas descrições na obra de Leopoldo Machado faziam parecer a mocidade uma espécie de grupo festivo, no qual havia um papel da arte associada ao Espiritismo, mas uma mentalidade de tratamento do jovem que se aproximava muito ao que dispensamos hoje às crianças.
Como se defendia a criação de um estatuto próprio para as mocidades, muitas se tornaram um "centro dentro de um centro", agindo à revelia das decisões, resoluções e diretrizes da casa que os acolhia. Eram eleitos presidentes de mocidades e juventudes espíritas, cargos diretivos, como se fosse um órgão estudantil dentro de uma escola, uma espécie de grêmio ou diretório. Neste formato podia ou não haver a figura do mentor, pessoa mais experiente que deveria orientar os jovens. Não é difícil perceber que este formato gerou muitos conflitos dentro das casas espíritas, em virtude da inexperiência nas relações instituicionais e interpessoais dos jovens e da desconfiança dos membros da casa para com uma organização que lhes soava estranha e às vezes ameaçadora.
Passados os anos, hoje as mocidades e juventudes são bastante aceitas pelo movimento espírita, recomendadas pelos órgãos federativos e muito material e experiência se desenvolveu em torno deste espaço instituicional espírita. Ainda há quem seja contra as mocidades ou os encontros de jovens espíritas e conceba a inserção do jovem na casa espírita pelos mesmos espaços criados para os adultos, mas são minorias no movimento.
Na capital mineira, hoje, grande parte dos grupos de jovens se acha integrado às sociedades espíritas com maior ou menor intensidade. Desde o surgimento da Confraternização das Mocidades Espíritas de Belo Horizonte - COMEBH, em 1983 (eu estive lá...) houve um grande aumento do relacionamento entre jovens de mocidades diferentes e um saudável trânsito entre as casas espíritas da Grande Belo Horizonte.
As COMEBHs se tornaram também uma espécie de incentivo a práticas que se disseminaram pelas mocidades: grupos de teatro, músicas criadas pelos participantes, instrumentos musicais, estudos com objetivos e metas, ações de integração, criação de material de apoio, entre outras iniciativas passaram a fazer parte do cotidiano do jovem no Centro Espírita.
Ontem fui convidado a assistir a reunião anual de abertura da mocidade da casa que frequento, 32 anos após tê-lo feito na condição de adolescente interessado. Algumas coisas mudaram, mas o essencial continua, sob novas formas.
Ainda se canta a canção "Sê bem-vindo" para os novatos. Ontem o regente enviou um vídeo da Alemanha, onde se encontra, com uma mensagem de acolhimento e "regeu" a cantoria.
Ainda se dão recados, com um ar despojado e alegre, convidando os participantes a ingressar nas muitas tarefas e eles estão cada dia mais criativos...
Ainda se projetam imagens, mas o velho projetor de slides, o flanerógrafo e o retroprojetor cederam lugar às mídias informatizadas.
O ingresso dos jovens que concluíram a evangelização infantil aumentou, assim como o interesse e a participação dos pais.
Para concluir, fiquei impressionado com a agenda de trabalhos do grupo de jovens. São diversos compromissos envolvendo a mocidade, a casa espírita e o movimento espírita municipal. A título de informação, transcrevo:
- Participação na campanha de inverno
- Participação na organização da festa junina da casa
- Organização das oficinas de mocidade (espécie de confraternização dos jovens da AECX)
- Encontros dos ciclos de mocidade (uma leitura comentada com atividades de recreação na casa de uma das famílias de membro)
- "Enturmão" semestral (encontro de avaliação)
- Participação na campanha do quilo
- Organização do Blog da Mocidade (http://aecx.blogspot.com/)
- Participação na campanha de natal
- Confecção das cestas de natal
- Reunião extra para os interessados de estudo sistematizado (este ano sobre o livro "O Consolador" de Emmanuel)
- Participação como expositores nos ciclos de estudo introdutórios de Espiritismo, que acontecem às segundas e sextas-feiras.
- Participação na organização da COMEBH e na promoção do Festival de Sorvete para angariar fundos
- Participação na evangelização infantil das quatro unidades que compõem a AECX, sendo duas situadas em municípios vizinhos.
- Grupo de música, que toca todos os sábados na reunião de mocidades e mediante convites em eventos espíritas.
- Visitas quinzenais ao hospital João XXIII
Isso foi o que anotei, estou certo que deve haver mais atividades e tarefas, mas estas já dão a dimensão da integração de um grupo de jovens na casa e no movimento espírita.

5.2.11

MOEDAS DO EVANGELHO: ÓBOLO E LEPTO



Figura 1: Óbolo de bronze


Os evangelistas Marcos (12:41) e Lucas (21:2) narram o episódio de uma viúva pobre que doou "duas pequenas moedas que valiam um quadrante". Jesus valoriza mais a doação desta viúva que a dos demais doadores por ser capaz de doar o que lhe faria falta, enquanto os demais doavam o que lhes sobrava.

Figura 2: Óbolo de prata

Haroldo Dutra (O Novo Testamento) entende que esta moeda seria o lepto, que seria "a menor das moedas judaicas", feita de cobre com valor estimado em 1/8 de centavo.

Figura 2: Lepto de bronze (frente)


Há contudo uma moeda grega com o nome de óbolo (do grego ὀβολός), com valor equivalente a 1/6 de dracma. O óbolo era feito de prata e posteriormente de cobre. O texto de numismática que consultei afirma que o óbolo era colocado sob a língua dos mortos gregos para que pudessem pagar a Caronte, o barqueiro da mitologia, a travessia do Estige, rio que separava o mundo dos vivos do mundo dos mortos. (http://numismaticabentes.wordpress.com/2010/02/16/introducao-a-numismatica/ )

A passagem dos dois evangelistas foi denominada como o óbolo da viúva. Cabe comentar que a palavra óbolo tem também o significado de pequeno donativo.

A moeda denominada quadrante, citada no texto de Marcos, parece ser uma moeda em cobre, Romana, do período do império, de baixo valor. Pode-se ler um pouco sobre as moedas romanas no site http://www.angelinicoins.com/Hist/ImpRomano/MundoRom.html

31.1.11

MOEDAS DO EVANGELHO: DRACMA


Figura 1: Didracma de cerca de 220 a. C.

Kardec considerava necessário que se estudasse o significado das palavras da época para que a interpretação fosse clara. Faz-se menção a diversas moedas nos textos evangélicos, por causa da localização da Judéia e dos países vizinhos. Moedas gregas, romanas e locais eram utilizadas pelos habitantes. Escolhemos algumas e rastreamos seu valor para auxiliar o leitor do Espiritismo Comentado que se interessa pelos estudos evangélicos.
Geralmente há alguma correspondência entre uma moeda antiga e uma medida de produtos comercializados. As moedas podem ser feitas de diferentes metais (bronze, cobre, prata, ouro e electro: uma liga de ouro e prata).


Figura 2: Tetradracma com a efígie de Alexandre O Grande, cunhada próximo ao ano de 330 a. C.

A dracma corresponde em valor a um centésimo de uma “mina” de prata suméria. Seis mil dracmas equivaliam a um talento de ouro. Haroldo Dutra afirma que a dracma equivalia ao preço de uma ovelha. Tucídides (historiador grego clássico) afirma que no século IV a.C. uma dracma era equivalente a um dia de trabalho de um soldado grego e outros historiadores associam uma dracma ao dia de trabalho de um operário qualificado. Uma dracma valia seis óbulos e seis mil dracmas equivaliam a um talento ateniense. Encontram-se moedas de valores múltiplos de uma dracma (didracmas, tridracmas, tetradracmas e decadracmas, etc) na antiguidade.


Figura 3: Decadracma de cerca de 400 a.C.


No Evangelho de Lucas, capítulo 15, Jesus conta a parábola da dracma perdida.

20.1.11

PASSE E OBSESSÃO EM ALLAN KARDEC


"A Obsessão" é um livro compilado pela União Espírita Belga a partir dos trabalhos de Allan Kardec sobre o tema, e publicado em português pela editora O Clarim (Matão-SP), traduzido por Wallace Leal Rodrigues.
Selecionei um episódio pouco conhecido, chamado "Um Caso de Possessão". Kardec narra a história da Srta. Julie, que se encontrava obsediada por um espírito que se identificava como Fredegunda.
Um magnetizador (à época de Kardec, na França, eles eram uma espécie de médicos alternativos) cuidava de Julie. Allan Kardec o acompanhava quando observou que o médico a magnetizava (aplicava passes e possivelmente outras técnicas, como a imposição de mãos, a insuflação, etc.) durante uma possível manifestação da obsessora. Ele escreveu o seguinte:
"Um fato dos mais singulares, que todos tinham observado, mas ninguém lhe deduzira as consequências, se produzia na magnetização. Quando era feita durante a luta com o mau Espírito, este, só, absorvia todo o fluido, que lhe dava mais força, enquanto a doente enfraquecia e sucumbia aos seus ataques. Deve lembrar-se que ela estava sempre em sonambulismo; assim, via o que se passava, e foi ela mesma quem deu a explicação." (página 237)
O codificador dialogou com a Srta. Julie e aconselhou-a a confiar em Deus, perguntando a seguir se ela percebia bons espíritos.
"- ... vejo luminosos que Fredegunda não ousa encarar."
O codificador convenceu Julie a orar pela assistência dos bons espíritos e pelo bem estar de Fredegunda diariamente.
O caso foi levado à Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. O Espírito Erasto manifestou-se e recomendou o pedido de intervenção de espíritos superiores (como o Cura D'Ars), a magnetização conjunta com a oração do grupo em favor da paciente e a escolha de um magnetizador que tivesse "uma moralidade irreprochável e sem presunção".
O Espírito Hahnnemann recomendou a Kardec que interviesse para que as magnetizações fossem interrompidas, sendo empregadas a prece, a força moral e o melhoramento da conduta.
Fredegunda foi evocada e conversou-se com ela. Convenceram-na a parar de obsediar Julie, e a procurar diariamente um dos membros da sociedade que passou a instruí-la. Ela manifestou-se uma segunda vez, um mês depois, período no qual não houve mais problemas de obsessão com a Srta. Julie.
Fredegunda relatou os acontecimentos de uma encarnação passada que ligaram-na a Julie (ela era conhecida como Hildegarde) e a outros Espíritos como Brunehaut.
Considero interessante este caso porque traz muitos dos elementos utilizados hoje nas sociedades espíritas para a prática da desobsessão espiritual. Este livro merece ser mais lido e divulgado no movimento espírita.

13.1.11

NOVA AURORA COMEMORA 60 ANOS DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO PIAUÍ


A Federação Espírita do Piauí publicou a revista Nova Aurora, em comemoração aos seus 60 anos de existência.
Sílvio Ricardo, Raul Sérgio Aragão Ventura e Rosa Maria Araújo publicaram trabalhos no corpo da revista que recuperam a história do movimento espírita do Piauí e da sua federativa.
O movimento espírita do Piauí remonta ao final do século XIX e início do século XX, com a formação de grupos mediúnicos familiares, seguido de grupos de estudos e da institucionalização de sociedades espíritas. No texto vê-se que o nascimento do Espiritismo no Piauí dá-se com a colaboração da maçonaria (o Centro Espírita Perseverança no Bem, da cidade de Parnaíba, funcionou na Loja Maçônica Fraternidade Parnaibana).
O movimento federativo teve seu início com a visita da Caravana da Fraternidade, grupo enviado pela Federação Espírita Brasileira após a criação do Conselho Federativo Nacional (Pacto Áureo) para fundar e agregar federativas estaduais nas regiões norte e nordeste.
Um dos artigos mostra a trajetória e o trabalho da Federativa Piauiense, outro aponta eventos importantes para o Espiritismo neste estado e são destacados alguns dos pioneiros.
A revista comemorativa pode ser adquirida na livraria da Federação Espírita do Piauí. Pedidos por telefone (086) 3221-2500 ou por e-mail fepi@fepiaui.org.br.

5.1.11

LIVRO SOBRE DEPRESSÃO ESCRITO POR MÉDICOS ESPÍRITAS

Capa do Livro
Três médicos da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais, conhecidos internacionalmente, publicaram pela AME-BRASIL o livro “Depressão: abordagem médico-espírita” (São Paulo: Associação Médico-Espírita do Brasil, 2ª. edição, 2006. 192 p.)

Trata-se de uma coletânea de textos sobre o assunto. Sua abordagem é interessante, porque baseia-se em revisões de literatura e publicações sobre o tema de duas fontes distintas: fontes de pesquisa médica e fontes espíritas. O livro emprega uma linguagem direta e clara, porque é voltado ao grande público, apesar de tratar de alguns temas técnicos.

Roberto Lúcio (psiquiatra) apresenta o diagnóstico, uma diferenciação conceitual entre depressão, tristeza e melancolia, as alterações orgânicas e neurofisiológicas, a abordagem cognitiva e as diferentes abordagens terapêuticas, incluindo a espírita, que considera a obsessão, os passes, o auto conhecimento e as atividades sociais.

Jáider (psiquiatra) trata da depressão e da ética.

Oswaldo Heli (cardiologista) faz uma dissertação breve sobre a associação entre depressão e doença cardíaca, e comenta muitos casos descritos pelo espírito André Luiz.

Percebo no livro a intenção de se discutir alguns mitos correntes no movimento espírita, oriundos do senso comum. Eles envolvem um desconhecimento sobre a visão psiquiátrica da depressão, que vai do seu conceito às fantasias sobre o tratamento com medicamentos “tarja preta”. Eles defendem a articulação entre o tratamento médico e as propostas do movimento espírita, sem fazer apologia destas.

O livro da segunda edição traz alguns erros de revisão, como é o caso da sigla FDA, que significa Food and Drugs Administration (uma agência pública Norte Americana da área de saúde), à qual antecediam reticências na publicação, possivelmente porque o autor queria pesquisar o nome correto da sigla.

Há certo desequilibro entre os autores. A maioria dos capítulos é de autoria de
Roberto Lúcio, e os trabalhos de Jáider e Oswaldo Heli são justapostos. O livro não tem uma linearidade do texto, os temas do diagnóstico e da terapêutica vão e vêm. É uma coletânea de trabalhos isolados sobre o tema.

A experiência dos autores e seu domínio técnico fazem do livro uma referência importante ao movimento espírita, especialmente às atividades de orientação (que aqui em Minas se chama de “atendimento fraterno”) do público que procura os centros espíritas para encontrar alternativas para seus problemas pessoais.

29.12.10

A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA...

Rosaneves é um bairro de Ribeirão das Neves, cidade que integra a Grande Belo Horizonte. Neves, como a chamamos, guarda o perfil das cidades mineiras de interior, e tem cerca de 300 mil habitantes, sendo um terço desta população composta de crianças e adolescentes (Plano Diretor, 2006) e a proporção de cidadãos considerados pobres de 30,59%. Dos 853 municípios mineiros, Neves ocupa o 673o. lugar em PIB/Habitante.


O Plano diretor afirma que "a maioria das crianças e adolescentes de Ribeirão das Neves não tem o que fazer fora do período escolar, haja vista que o município não possui equipamentos públicos que promovam lazer, cultura, práticas esportivas e de convivência saudável, livre de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas."

Atento a esta necessidade, o grupo de estudos Joanna de Ângelis, da Asssociação Espírita Célia Xavier, fez uma pequena campanha e levou os jovens e crianças ligados à Evangelização Infantil para assistir o filme Nosso Lar. Programa completo, com transporte em ônibus, entrada, pipoca e refrigerante. Alguns dos jovens nunca haviam ido ao cinema. Eles capricharam no visual...

Após ver as fotos, o que posso dizer é que alegria na infância não tem preço e merece nossos esforços.

25.12.10

O ESPIRITISMO EM KINSHASA - CONGO


A capital da República do Congo promoveu a palestra do Sr. Blaise Mansele, intitulada "A Descoberta da Filosofia Espírita". Em Kinshasa funciona o "Centre d'Etudes Spirites Allan Kardec", que promove palestras todas as terças, quintas e sábados, das 16:30 às 18 horas.
Conheça o site desta organização espírita: http://www.kinshasa.cesak.org
Nele se encontram telefones e e-mail, para estabelecer contatos.

21.12.10

ESPIRITISMO EM LUXEMBURGO - EUROPA


O Boletim do Conselho Espírita Internacional noticiou em sua última edição a adesão do CESAK-Luxemburgo ao CEI e informou a realização de um evento apoiado pela Associação Médico-Espírita do Brasil neste país europeu.
Contatos: allankardeclux@yahoo.fr e http://www.groupespiriteallankardeclux.com/

20.12.10

TIAGO DISPONIBILIZA TESES NO 4SHARED


Ficou mais fácil pesquisar a produção acadêmica sobre o Espiritismo. Tiago Paz publicou os arquivos digitais das teses e dissertações no 4shared, um site para intercâmbio de informações. Confiram no http://pesquisandoespiritismo.4shared.com/

9.12.10

DR. CLEOMAR CONCEDE ENTREVISTA SOBRE MATERIALIZAÇÕES DE UBERABA



Dr. Cleomar Borges de Oliveira, de Franca, concedeu entrevista ao Espiritismo Comentado sobre as Materializações de Uberaba. Cleomar participou do episódio da Revista "O Cruzeiro", e presenciou os trabalhos que tornaram conhecida a médium Otília Diogo. Ele narra de forma simpática sua vivência com os espíritos materializados, Chico Xavier, Waldo Vieira e dá muitos detalhes vividos pessoalmente.
Agradecemos a ele, ao Hospital Psiquiátrico Allan Kardec e ao Adolfo de Mendonça Júnior o apoio para a realização deste vídeo de doze minutos.

8.12.10

ESPIRITISMO E FÍSICA QUÂNTICA



Um amigo meu, há alguns anos, concluiu o curso superior de Física em uma das Universidades mais prestigiadas no Brasil. Interessado em continuar a estudar, procurou um professor de pós stricto sensu para verificar se ele poderia fazer um mestrado na área de Física Quântica. A resposta do professor foi negativa, ele precisaria se preparar melhor para poder tratar do tema.

No último ENLIHPE, o Dr. Alexandre Fonseca (Doutor e Pós-Doutor em Física, com trabalhos publicados em órgãos prestigiados como a famosa revista Science) desconstruiu o livro "A Física da Alma" de Amit Goswani. Em princípio ele apontou contradições entre o pensamento Kardequiano e o conteúdo do livro, mas não passaram despercebidas as críticas de "falta de sentido" para afirmações sobre a Física Quântica expostas pelo autor. Eu já havia ouvido de uma física que trabalha na Europa que Goswani não tem o endosso da comunidade de físicos.

Quando vejo o entusiasmo de alguns segmentos do movimento espírita para a aplicação de princípios de Física Quântica no entendimento de fenômenos espirituais, acho muito atual o comentário que Kardec fez sobre uma teoria polêmica em sua época:

"Pelo fato de o Espiritismo assimilar todas as idéias progressistas, não se segue que ele se faça campeão cego de todas as concepções novas, por mais sedutoras que apresentem à primeira vista, com o risco de, mais tarde, receber um desmentido da experiência, e de se dar ao ridículo de haver patrocinado uma obra inviável. Se não se pronuncia abertamente sobre certas questões controvertidas, não é, como poderiam supor, para poupar os dois partidos, mas por prudência, e para não se adiantar levianamente num terreno ainda não suficientemente explorado." (...) (Revista Espírita - julho de 1868)

4.12.10

AS ARTES MEDIÚNICAS DE FERNANDO


Foto de Fernando de Lacerda na Revista Illustração Portugueza no. 133 - Setembro 1908



A editora da Federação Espírita Brasileira mantém em catálogo obras antigas, pouco comerciais, mas muito importantes para o estudo do Espiritismo.

Quando estudava o livro "Sessões Práticas e Doutrinárias do Espiritismo", de Aurélio Valente, tive a oportunidade de ler passagens da obra psicografada por Fernando de Lacerda, que de princípio impressionou-me.

Adquiri recentemente os quatro livros da coleção "Do País da Luz", no qual se encontram textos atribuídos a Eça de Queiroz, Camillo Castelo Branco, Júlio Dinis, Alexandre Herculano, Padre Antônio Vieira e outros escritores conhecidos da literatura portuguesa e francesa, entremeados por espíritos desconhecidos.

Capa do primeiro livro publicado pela FEB

Fernando foi estudado por espíritas portugueses, como o Dr. Souza Couto, que apresenta no prólogo do primeiro livro suas pesquisas e conclusões favoráveis à tese da mediunidade. Ele dá mostras de conhecimento da literatura científica da época e dos autores europeus que pesquisaram os fenômenos espirituais.

Médium psicógrafo, Fernando esteve sempre a duvidar e buscar evidências de sua própria faculdade, mas não temeu tornar públicos seus trabalhos de origem mediúnica.

Perseguido em Portugal após a implantação da república em 1910 e tendo perdido seu cargo de sub-inspetor de polícia administrativa, acusado de ser identificado com a monarquia (ele defendia publicamente a ideia de Deus e era espírita-cristão), Fernando vem ao Brasil em 1911, onde se integraria aos trabalhos da Federação Espírita Brasileira.

Para que não fique muito extenso, deixo ao leitor um poema do volume 1, atribuído a João de Deus (poeta português da segunda metade do século XIX). Ele foi psicografado simultaneamente com outra poesia, tendo a um lado da mesa o Dr. X. S. e ao outro Fernando de Lacerda. Eles psicografavam simultaneamente sextilhas. Ao final do trabalho, descobriu-se que um houvera psicografado as sextilhas pares dos dois poemas e o outro as ímpares. Os poemas se chamam À Mocidade e A Mocidade. Deixo transcrito apenas o segundo.

João de Deus

A Mocidade

Ó mocidade,

Riso e saudade,

Do meu amor!

Hora tão linda

Que breve finda

Imersa em dor!

Aragem breve

Que bem de leve

Cicia e passa,

Sonho infantil,

Curto, sutil,

Cheio de graça!

Manhã rosada,

Branca alvorada,

Dia outonal!

Cativa flor,

Essência olor,

Dum roseiral!

Aura fagueira,

Que vem ligeira

Sorrir ao velho,

E o faz chorar

Ao remirar

Aquele espelho.

Ai quem lhe dera,

Por vã quimera,

Ser sempre assim!

E rindo, louco

Ir pouco a pouco,

Chegando ao fim!...

17.11.10

MOCIDADE MARIA JOÃO DE DEUS - BELO HORIZONTE

Fiquei bastante emocionado com o video da Mocidade Maria João de Deus, do Grupo Scheilla, no tradicional bairro da Floresta - Belo Horizonte-MG (Brasil). Já sexagenária, vem a público mostrar o que não se vê todos os dias na mídia.

O autor da apresentação captou com muita sensibilidade o espírito dos trabalhos de jovens espíritas, a convivência com pobres e ricos, a alegria, os atos de doação para pessoas sofridas pela vida, os momentos de estudo, o companheirismo, a relação com crianças que pleiteiam o direito de ter uma infância, visitas a instituições de terceira idade e outras atividades na casa espírita.

Emocionei-me porque identifiquei minha vivência como jovem espírita que fui.

Ao final, uma surpresa, e surpresa não se revela...

16.11.10

VOCÊ DESEJA ENCONTRAR ALGO NA OBRA DE KARDEC?


Desde a digitalização dos livros e revistas de Allan Kardec houve um avanço nas técnicas de busca de termos e trabalhos em sua obra. Antes destes recursos, a pesquisa dependia de sumários, índices analíticos e referências.
O IPEAK, de Curitiba-PR, lançou um instrumento de busca pela internet que indexou muitos livros e a Revista Espírita de Kardec, o que facilita imensamente a pesquisa por termos.
Certamente, este tipo de pesquisa não dispensa o conhecimento da obra, do autor, de seu tempo e dos significados específicos dos termos técnicos do Espiritismo para uma compreensão substantiva, mas é um auxiliar valioso no preparo de estudos e na realização de pesquisas.
Para utilizá-lo, basta digitar o termo que você deseja procurar na busca que se encontra no alto da página http://www.ipeak.com.br/site/index.php
O interessado encontra outro recurso igualmente útil, como o roteiro de estudo on-line de "O Livro dos Espíritos", que esperamos seja o primeiro de uma série.
Parabéns ao grupo de Curitiba, e, se não me engano, ao seu articulador, Prof. Cosme Masci, pelo presente que está generosamente doando ao movimento espírita e à sociedade interessada no conhecimento do Espiritismo.

15.11.10

AGENDA NA MÃO: MITOLOGIA GREGA E ESPIRITISMO




EC está entrevistando Leosino Miranda Araújo, poeta, escritor, artista cênico, espírita, que organizou o seminário “Mitologia à Luz da Doutrina Espírita: Os Doze Trabalhos de Hércules – Uma Busca Interior”

EC: Leo, de onde surgiu a ideia de fazer um seminário focalizado na interpretação de um mito grego à luz do Espiritismo?
Leo: Estudando a Mitologia há alguns anos, percebemos que a função dos mitos não é somente “o relato de um acontecimento no tempo primordial, mediante a intervenção de entes sobrenaturais; lendas; narrativas de um povo”, conforme o emérito professor doutor de Língua e Literatura Grega e Literatura Latina (PUC-RJ), Junito de Souza Brandão, Mitologia Grega, vol. I. Os mitos podem se tornar muito mais significativos quando analisados à luz do espírito imortal, em sua busca incessante de si mesmo, de seu autodescobrimento, para um dia galgar o seu Eu Superior, como afirma o espírito de Joana de Ângelis em “Autodescobrimento”, psicografia de Divaldo Pereira Franco. No livro lançado pela União Espírita Mineira, em 2010, “Emmanuel Responde”, psicografia de Chico Xavier e Wagner G. da Paixão, na 2ª parte, Mitologia, o espírito de Emmanuel, questionado sobre a sabedoria das lendas antigas, afirma que, “quanto mais remontamos ao passado, mais entenderemos a necessidade de símbolos e mitos, com que os antigos encerravam verdades e princípios para os pósteros”. Cremos que essas verdades ocultas podem ser desvendadas pelo olhar crítico e racional que a Doutrina Espírita nos oferece, quando buscamos, por meio de estudos e análises sobre a necessidade de nossa Reforma Íntima, aliar aos mesmos diversos temas do conhecimento humano como a Poesia, a Literatura, as Artes e a Mitologia.

EC: Leo, além dos anos de estudo e trabalho espíritas e de sua produção literária, qual é a sua formação?
Leo: Além dos 27 anos de estudos e trabalhos espíritas, tenho no momento sete livros editados, além de mais dois em fase de conclusão. Sempre li muito. Somente para escrever o livro VIVA O BRASIL, li mais de cem livros. Tive oportunidade de estudar em três faculdades: Administração de Empresas, História e Letras, sem concluir nenhum dos cursos, por motivos diversos. No entanto, quando fazia Letras na UFMG, estudei grego e latim, que foram muito úteis para o aprendizado sobre Mitologia.

EC: O mito grego reflete crenças partilhadas pelos povos gregos da antiguidade, algumas em clara dissonância com o pensamento espírita, como é a noção do determinismo dos Deuses. Como você concilia isto em seu seminário?
Leo: São várias as discordâncias contidas nos mitos gregos em relação à Doutrina Espírita, se os analisarmos ao pé da letra. Entretanto, partimos do princípio no qual as histórias antigas revelam em sua base mais profunda uma realidade comportamental, em que a ingenuidade humana é confirmada pelas emoções rasteiras e reações mundanas dos chamados deuses, como as traições de Zeus, as vinganças de Afrodite e de Hera ou a rebeldia de Hércules, podendo compará-las às fragilidades inerentes à estrutura psicológica ainda vigente no homem terrestre, assim como os valores positivos desses deuses na sabedoria de Zeus, na sensatez de Hera ou na incrível persistência de Hércules. O determinismo demonstrado nos mitos tem relação com as crenças do passado, ou seja, com a fé cega, contrária à fé raciocinada que o Espiritismo ensina e esclarece. Questionar o mito em busca de respostas que vão de encontro ao nosso crescimento interior é, portanto, racionalizá-lo.

EC: Você cita diversos autores espíritas encarnados e desencarnados usados como fonte para o seminário. Fale como alguns deles foram utilizados.
Leo: Se observamos os mitos em sua linguagem simbólica, permitimo-nos fazer analogias sobre a realidade dos símbolos que eles representam, pautando-nos dessa forma em um tema relevante a partir dos mesmos. No livro “A Caminho da Luz”, Emmanuel/Chico Xavier, cap. XIV, “o Apóstolo João, desdobrado, lê a linguagem simbólica do invisível”, para então escrever “O Apocalipse”. No mesmo capítulo, Emmanuel interpreta alguns desses mitos simbólicos como a Besta (666), iluminando nossas consciências ao retirar os véus do desconhecido e desmitificando alguns conceitos fantasiosos do homem. Nos livros da série psicológica de Joanna de Ângelis, Divaldo P. Franco, em que os estudos são desenvolvidos à luz da Consciência Profunda, aproveitamos esses ensinamentos para melhor balizarmos os comportamentos dos heróis mitológicos que habitam em nós. Procuramos utilizar autores espíritas confiáveis, que possam iluminar o nosso caminho evolutivo com suas colocações conscientes e clarificadoras.

EC: O mito grego também foi utilizado por alguns autores de formação psicanalítica e analítica para ilustrar fenômenos psicológicos humanos, mas foram usados ora como metáforas, ora como figuras do inconsciente coletivo. Há alguma relação entre a psicologia analítica e sua abordagem espírita do mito?
Leo: Quando o professor Junito de Souza Brandão ministrava cursos regulares de Mitologia em São Paulo, na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, falando sobre as tendências humanas contidas no inconsciente, representado pelo arquétipo atemporal, coletivo, e sobre o consciente, ego e suas finitudes, ele fertilizava a psicologia puramente conceitual, teórica, com imagens ricas em possibilidades e desenvolvimentos. O que nós pretendemos, então, é aproveitar ao máximo os ensinos de diversos estudiosos sérios como Junito e Joseph Campbell, entre outros não-espíritas, que se dedicaram com afinco à Mitologia, aliados a diversos autores espíritas, como oportunidade de novas reflexões do Espírito Imortal na sua jornada evolutiva. Não temos, portanto, quaisquer compromissos com as linhas da Psicologia Humana, principalmente aquelas eivadas de preconceitos e superficialidades, quando o tema se volta para a vida espiritual.

EC: Porque o seminário tem uma taxa de inscrição?
Leo: A taxa de inscrição será utilizada integralmente nas despesas de produção e pós-produção do filme “O 12º”, para pagamento dos serviços de profissionais não-espíritas envolvidos no Projeto. Estudo abordando o tema Mitologia já foi realizado na reunião de pais e em reuniões públicas na Associação Espírita Célia Xavier e em outras casas espíritas, não envolvendo ônus para a realização das mesmas.

EC: Fale um pouco de “O 12º.”.
Leo: Trata-se de um curta-metragem, com 15 minutos de duração, a ser gravado na cidade de Belo Horizonte. Será uma contribuição para a campanha lançada pela OMS (Organização Mundial de Saúde), em 2006, através do site da FEB (Federação Espírita Brasileira). O Ministério da Saúde divulgou um estudo inédito e iniciou uma ampla estratégia de prevenção, inclusive com a criação de um site na Internet. A FEB - que mantém uma campanha em Defesa da Vida - foi autorizada pelo Ministério a publicar os dados do estudo e informa sobre a visão espírita acerca do suicídio.
A história de “O 12º” relata uma série de conflitos vividos por Ricardo, um jovem empresário de 39 anos, casado, enfrentando as intempéries advindas da falência de sua empresa. Em acréscimo aos problemas na área dos negócios, Ricardo não encontra o apoio que esperava por parte da esposa que tanto ama.
O objetivo principal do filme é proporcionar profunda reflexão sobre valores existenciais e demonstrar, com base em uma história possível de ocorrer em nosso cotidiano, que apesar da vida apresentar obstáculos difíceis de serem transpostos, sempre há uma razão para continuar tentando encontrar um caminho que possa levar qualquer um à uma vida mais segura emocionalmente, e que o suicídio não seria, de forma alguma, uma alternativa real e sensata.

EC: O filme é uma produção espírita, ou uma obra de arte alinhada aos valores espíritas?
Leo: A linguagem do filme é carregada de terminologia Espírita. A cena que encerrará o curta-metragem mostra o livro “Memórias de um Suicida”, de Yvonne A. Pereira. Através de efeitos especiais, será perceptível a presença de um ser desencarnado, antes do desfecho da história. Considerando esses detalhes, podemos declarar que o filme é uma produção Espírita.

EC: O filme foi aprovado pela “malha fina” da Lei Rouanet; por que não conseguiu aporte de recursos da iniciativa privada? Ainda é possível a uma empresa patrocinar ou auxiliar o patrocínio do filme com dinheiro de seus impostos?
Leo: Como não houve patrocínio de empresas para a execução do Projeto, que foi aprovado integralmente pela Lei Rouanet, a Cris, idealizadora do mesmo, que tem formação na área cinematográfica, resolveu continuar com o Projeto, realizando eventos a fim de angariar fundos para a sua conclusão, como o Seminário de Mitologia à Luz da Doutrina Espírita, contando, a princípio, com o apoio da Associação Espírita Célia Xavier.

EC: Qual será o destino da renda do filme?
Leo: A renda do filme será destinada para a Associação Espírita Célia Xavier, que se encarregará de sua venda e distribuição.

EC: De volta ao seminário, como inscrever-se e onde será realizado?
Leo: O Seminário será realizado na AECX - Associação Espírita Célia Xavier, à Rua Coronel Pedro Jorge, 314 – Bairro Prado – Belo Horizonte/MG. As inscrições podem ser feitas na Secretaria da AECX, no endereço acima, telefone: (31) 3334-5787 ou com a Cris (31)8606-8815 e o Leo (31) 9950-3617.

EC: Que instituições estão apoiando sua iniciativa?
Leo: União Espírita Mineira, Aliança Municipal Espírita de Belo Horizonte, Aliança Municipal Espírita de Contagem, Aliança Espírita Evangélica de Belo Horizonte, Associação Espírita Célia Xavier, Grupo da Fraternidade Eurípedes Barsanulfo e GAEV - Grupo Aprendizes do Evangelho.

10.11.10

EU TUÍTO, TU TUÍTAS, O EC TUÍTA. VOCÊ TUÍTA?

O Dicionário Aurélio inseriu em sua nova edição o verbo tuitar. Para quem ainda não conhece, o twitter (do inglês, tweet: piar, som emitido pelos pássaros) é um novo recurso da internet que possibilita que o participante escreva frases com até 140 letras e espaços.

Com este recurso, fica fácil receber informações em contas de e-mail, telefones celulares e no próprio site do twitter. A assinatura é grátis.

Fizemos, portanto, o endereço http://twitter.com/jadersampaio, no qual sempre que houver uma atualização do EC iremos notificar aos interessados.

Se você tuíta, acompanhe de perto o Espiritismo Comentado.

7.11.10

ESPIRITISMO COMENTADO COM NOVO VISUAL

O Espiritismo Comentado está com um novo visual há alguns dias. Experimentamos algumas composições de cor e imagem e decidimos pela atual.
Meus agradecimentos à Carol, que auxiliou com a nova estética.
E o leitor, o que tem a comentar?