Quarta-feira pela manhã. Um café da manhã reforçado no hotel
de Salvador e pé na estrada. O gentil Bira se dispôs a abrir mão de suas
obrigações e nos levou à Mansão do Caminho, a enorme obra social do Centro
Espírita Caminho da Redenção, em Salvador.
A Mansão fica no bairro do Pau da Lima, que hoje está urbanizado, mas
ainda conta com muitas comunidades.
O grupo de visitantes
Chegando à Mansão, passamos aos cuidados da Anita, uma
pedagoga paulista com algumas obras escritas sobre Divaldo e seu trabalho.
Ela e o marido residem na Mansão do Caminho. Isto é algo que observei ao longo
da visita. Muitas pessoas receberam convites e residem lá, trabalhando
voluntariamente pelo objetivo maior.
Parece-se com uma ordem monacal totalmente voluntária e civil. Conversei
com muitos voluntários de lá. A dedicação e a admiração ao Divaldo e ao Nilson
impressionam.
Uma alegria e um reencontro. No meio do grupo de visitantes
que se formou, encontrei uma velha amiga da Sociedade Espírita Fraternidade –
SEF, de Niterói. Quantos anos! Tanto o Remanso Fraterno, que é a obra dos
colaboradores espíritas reunidos em torno de Raul Teixeira, quanto o Lar
Espírita Esperança, que é a obra da Associação Espírita Célia Xavier, têm
raízes e sofreram influências importantes da Mansão do Caminho.
O que mais alegra o passeio pela Mansão são as crianças.
Lindas, bem cuidadas, álacres... Não pude fotografá-las de perto, o que é uma
pena, porque as expressões são inesquecíveis. Os pequenos nos cumprimentam,
atraídos pelas lentes da câmara fotográfica. Os ambientes são rigorosamente
limpos e os espaços comuns são muito arborizados e floridos.
A Mansão é uma concretização dos sonhos e ideias de uma comunidade dedicada. Não foi
possível acompanhar o crescimento, mas nota-se que as propostas vão ganhando
corpo e se tornando prédios, atividades, inclusão social.
Uma das construções promove a arte entre as crianças e
jovens. Uma sala repleta de violões e guitarras, outra com teclados, uma sala
com pintura em tecidos exposta.
Há alguns recantos em meio aos jardins. A Mansão é cheia de
memórias vivas. Cássio, explicava-nos Anita, era mineirinho, assim como
nós. Joanna de Ângelis também tem um
recanto, apropriado para fotografias.
Este post está ficando grande, continuaremos com ele daqui
há alguns dias.
Vista do recanto de Joanna