2.11.08
Almoço Beneficente do Irmão Frederico
Grupo da Fraternidade Irmã Ló
Foto 1: Ló
Foto 3: Receptáculo de chumbo feito pelos membros do grupo para receber o elemento radioativo
Raul Teixeira Visita Minas Gerais
Foto 1: Raul Teixeira no Lar Espírita Esperança
Nas comemorações de seus 40 anos, com o apoio da Aliança Municipal Espírita de Belo Horizonte, a mocidade da Associação Espírita Célia Xavier promoveu palestra do expositor fluminense Raul Teixeira.
Encontro de Gerações
O evento possibilitou o reencontro e a confraternização de diversas gerações da mocidade. Desde fundadores a atuais membros dos quatro ciclos, alguns ainda na casa de Célia, outros na Sociedade Espírita Joanna de Ângelis e até mesmo “jovens” que se afastaram do movimento espírita estiveram presentes e “mataram a saudade”.
Apresentação de Luiz Fernando e Virgílio Almeida
Luiz Fernando recordou alguns dos pioneiros da casa de Célia Xavier ligados à criação da Mocidade: Virgílio Pedro de Almeida e “Seu” Aphrodísio. Em sua fala de abertura, outros espíritas já desencarnados da casa foram lembrados.
Virgílio Almeida do SEJA abriu o evento, recordando as experiências que compartilhou com os amigos na década de 80. Ele reafirmou as diretrizes da mocidade AECX que se baseiam no tripé amizade, estudo e trabalho.
Mais Recordações
Raul, emocionado, recordou-se de sua primeira palestra na Mocidade da AECX, a convite de Wanderley Coutinho, há 36 anos. Referiu-se a pessoas e acontecimentos que marcaram sua trajetória durante todo este tempo, como a visita à casa da “Vovó Adelaide”, a desencarnação de Evaristo e outras histórias, algumas hilárias, outras tocantes.
Um Personagem do Evangelho
Ele tornou contemporânea a história evangélica do “mancebo rico”, dando um novo sentido à distribuição das riquezas. “A capacidade de ler é uma riqueza ante a pessoa analfabeta. Ensiná-la a ler é distribuir riquezas”.
Religião e Religiosidade.
O conferencista reafirmou que a ação do homem no mundo pode ser uma forma de atender ao chamado do Cristo. Não se deveria cindir a vivência da mensagem cristã, enclausurando-a no Centro Espírita e nas práticas dos grupos espíritas. O expositor referiu-se ao trabalho e às conquistas que o homem realiza em outras instâncias sociais, mostrando verdadeiros testemunhos no trabalho cotidiano dos enfermeiros, dos médicos, dos professores, dos lixeiros e de todas as profissões que possibilitam um serviço à pessoa humana e uma vivência cotidiana dos preceitos cristãos.
As Trajetórias
Raul se referiu às muitas trajetórias dos jovens da mocidade que conheceu há muitos anos. Suas conquistas e dissabores, suas esperanças e frustrações, sua condição, enfim, de homens encarnados no mundo, às vezes equivocados, às vezes enfrentando as agruras próprias do homem no mundo, como as dores, as doenças, os conflitos.
Um comentário psicológico
O autor fluminense inseriu em sua fala um convite ao autoconhecimento, com um toque psicanalítico. Ele mostrou cenas do cotidiano espírita em que a exterioridade do compromisso com valores entendidos como cristãos e espíritas predispõem ao desenvolvimento de reações e comportamentos neuróticos. A pessoa que não trabalhou sua sexualidade pode passar a ver nos demais intenções sexuais em gestos de cordialidade, que não existem, exemplificou. Ele distinguiu este tipo de personalidade do que dirigiu sua carga erótica em função de um projeto humano e cultural.
A reafirmação de valores cristãos
Recordando “O Livro dos Espíritos”, Raul Teixeira conduziu o público a uma reflexão sobre o conhecimento que antecede a reforma moral. Ilustrou com inúmeras histórias de confrades que, conscientes das implicações de seus atos, passam a não adotar práticas sociais, consideradas lícitas no mundo, mas inconvenientes às pessoas, diante de uma visão ampliada da vida, das relações entre os homens e da conservação do corpo humano.
Pains
No dia 01 de novembro o expositor visitou Pains, levado pela família de Walter e Marlene Assis. O Centro Espírita Messe de Luz tornou-se pequeno e a palestra foi levada a um auditório ao lado da Prefeitura Municipal.
Foto 2: Público de Pains
Foto 3: Mesa formada em Pains - Da esquerda para a direita Marlene Assis, Raul Teixeira, Ângela e seu "braço direito"
26.10.08
Lideranças na Casa Espírita
Foto 1: Melody Lewwellen recebe o prêmio de voluntária do mês por cuidar de crianças enquanto as mães se qualificavam profissionalmente, nos Estados Unidos
Caiu em minhas mãos um artigo no qual Michael Brown tenta ensinar executivos a liderar com base na experiência do "setor voluntário". Ao contrário do que diz a literatura, em vez de copiar a experiência das empresas nas associações voluntárias (como um centro espírita), ele faz o contrário.
O texto é muito rico, mas queria focalizar apenas algumas sugestões que ele aprendeu com os coordenadores de atividades:
1. O coordenador melhora as habilidades dos voluntários que trabalham com ele.
2. Ele pensa nas forças e fraquezas dos companheiros.
3. Ele se interessa pelas pessoas que estão na sua equipe ou grupo (em nosso caso, os frequentadores de reuniões públicas)
4. Ele conversa pessoalmente com os possíveis voluntários, para conhecer qual é o seu interesse pessoal, o que o motiva, com o que se importa, de onde veio e quais são seus valores familiares.
5. O coordenador não manipula as pessoas, sua intenção é desenvolvê-las e facilitar sua integração com as equipes de trabalho.
6. Inicialmente ele convida a pessoa a fazer algo dentro de suas possibilidades, algo pontual.
7. As colaborações pensadas ajudam a pessoa a se inserir no grupo e a interagir com outras pessoas;
8. Depois o líder auxilia as pessoas a avaliarem seu desempenho, perguntando: como eles sentiram a situação, porque disseram o que disseram, foram surpreendidos pela reação, foram surpreendidos por sua própria reação, o que poderiam ter feito diferente ou melhor e o que aprenderam da experiência.
9. Com a avaliação as pessoas entendem como colaboraram, o que foi importante para elas e aos poucos podem se disponibilizar a assumir mais responsabilidades se se sentirem bem trabalhando em equipe.
Valorizando as pessoas e auxiliando-as a se autodesenvolverem as sociedades espíritas terão menos conflitos, menos frequentadores e mais trabalhadores, porque partilharão com os que a procuram seu mais precioso bem.
Liderar não é dar ordens, é envolver as pessoas em um projeto comum.
Notícias do 4o. ENLIHPE
Eduardo Carvalho Monteiro foi o idealizador da LIHPE, que é uma rede de intercâmbio entre pesquisadores espíritas no Brasil. Funciona continuamente em um espaço virtual eventualmente promove encontros, concursos, publica livros, coletâneas, etc. Ele também foi o idealizador do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo, que funciona em São Paulo (veja uma publicação no EC que mostra uma visita no CCDPE).
O Centro se reformou para receber o ENLIHPE. Tendo à frente a advogada e trabalhadora incansável, Júlia Nezu (à mesa, à minha direita), que agregou uma equipe operosa, o CCDPE ofereceu condições mais que ideais para o evento.
O evento teve o apoio de duas federativas: a União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, que se fez presente na abertura com o Sr. Paulo Ribeiro (vice-presidente) e a União Espírita Mineira, que enviou a SAMPA o Prof. Marcelo Gardini, membro da diretoria e responsável pelo acervo histórico da federativa mineira. Marcelo apresentou um slide-show que emocionou os presentes, mostrando o passado e o presente da federativa, o que incluiu todos os seus presidentes e o recente Congresso Espírita Mineiro.
Nas extremidade dirreita da mesa de abertura temos o Oceano Vieira de Melo, amigo do Eduardo que fez um video documentário sobre a obra do trabalhador paulistano, de cerca de 20 minutos. O vídeo foi apresentado no evento e logo a seguir homenageou-se a família do empreendedor espírita (foto 2).
Representando a família na mesa de abertura está Leonardo Carvalho Monteiro, irmão do Eduardo.
Foto 2: Homenagem á família do Eduardo
Neyde Schneider, diretora de eventos do CCPDE e presidenta do Centro Espírita 12 de Outubro entrega flores à família do Eduardo na pessoa da Márcia (irmã e voluntária do CCDPE).
Nas próximas publicações apresentaremos uma síntese breve das exposições do ENLIHPE.
16.10.08
Alcoolismo e Drogas
12.10.08
Espiritismo e Religião
Figura 1: Daniel Dunglas Home
Kardec publicou na Revista Espírita de março de 1858 a seguinte consideração, após analisar a mediunidade de Daniel Dunglas Home.
"A religião nos ensina a existência da alma e a sua imortalidade; o Espiritismo disso nos dá prova palpável e viva, não mais pelo raciocínio, mas pelos fatos. O materialismo é um dos vícios da sociedade atual, porque engendra o egoísmo. O que há, com efeito, fora do eu para quem tudo relaciona com a matéria e a vida presente? A Doutrina Espírita, intimamente ligada às idéias religiosas, esclarecendo-nos sobre a nossa natureza, nos mostra a felicidade na prática das virtudes evangélicas; lembra o homem quanto aos seus deveres para com Deus, a sociedade e a si mesmo; ajudar a sua propagação é dar um golpe mortal na praga do ceticismo, que nos invade como um mal contagioso; honra, pois, àqueles que empregam, nessa obra, os bens com que Deus os favoreceu na Terra!"
Observe o leitor, que mesmo no início dos trabalhos da codificação, quando Kardec pensava ser possível desenvolver uma metafísica baseada no ensino dos espíritos que servisse de fundamento às religiões em geral, porque demonstrava a existência da alma, ele não negava o papel do cristianismo e de sua ética, na proposta social espírita, assim como combatia as idéias céticas e materialistas às que reputava a ilusão de perceber a vida com base exclusiva na vida presente.
11.10.08
Comunicação sobre Obsessões Coletivas
Nota.- O Espírito não tinha sido evocado; estava, pois, lá, no meio da sociedade, escutando, sem ser visto, o que ali se dizia. É assim que, com o nosso desconhecimento, temos sem cessar, testemunhas invisíveis de nossas ações.
Essas alucinações, como as chama o correspondente do jornal, não são outra coisa senão obsessão, obsessão no entanto de um caráter diferente daquelas que conheceis. Aqui, é uma obsessão coletiva produzida por uma plêiade de Espíritos atrasados, que, tendo conservado suas antigas opiniões políticas, vêm por manifestações tentar perturbar seus compatriotas, a fim de que estes últimos, tomados de medo, não ousem apoiar as idéias de civilização que começam a se implantar nesse país onde o progresso começa a nascer.
Os Espíritos obsessores que impelem essas pobres pessoas a tantas manifestações ridículas, são os dos antigos Malgaches, que estão furiosos, e eu o repito, de ver os habitantes dessas regiões admitir as idéias de civilização que alguns Espíritos avançados, encarnados, têm a missão de implantar entre eles. Também os ouvis freqüentemente repetir: "Mais preces, abaixo os brancos, etc." É vos fazer compreender que são antipáticos a tudo o que pode vir dos Europeus, quer dizer, do centro intelectual.
Não é uma grande confirmação de vossos princípios, essas manifestações à vista de todo um povo? Elas são menos produzidas por essas populações semi-selvagens do que para a sanção de vossos trabalhos.
As possessões de Morzine têm um caráter mais particular, ou por melhor dizer, mais restrito. Podem estudar-se, sem sair do lugar, as fases de cada Espírito; observando os detalhes, cada individualidade oferece um estudo especial, ao passo que as manifestações de Madagascar têm a espontaneidade e o caráter nacional. É toda uma população de antigos Espíritos atrasados que vêem, com despeito, sua pátria sofrer o impulso do progresso. Não tendo progresso por si mesmos, procuram entravar a marcha da Providência.
Os Espíritos de Morzine são comparativamente mais avançados; embora brutos, julgam mais sadiamente do que os Malgaches; discernem o bem e o mal, uma vez que sabem reconhecer que a forma da prece nada é, mas que o pensamento é tudo; vereis, de resto, mais tarde, pelos estudos que fareis, que não são tão atrasados quanto o parecem à primeira vista. Aqui, é para mostrar que a ciência é impotente para curar esses casos por seus meios materiais; no fundo, é para atrair a atenção e confirmar o princípio."
Os Possessos de Morzine
5.10.08
Vinte e Cinco Mil
4.10.08
Toda Assistência é um Assistencialismo?
Assistência social: conjunto das medidas através das quais o Estado (ou entidades não governamentais) procura atender às pessoas que não dispõem de meios para fazer frente a certas necessidades, como alimentação, creches, serviços de saúde, atendimento à maternidade, à infância, a menores, velhos etc.; serviço social
Assistencialismo: 1 soc doutrina, sistema ou prática (individual, grupal, estatal, social) que preconiza e/ou organiza e presta assistência a membros carentes ou necessitados de uma comunidade, nacional ou mesmo internacional, em detrimento de uma política que os tire da condição de carentes e necessitados 2 pol pej. sistema ou prática que se baseia no aliciamento político das classes menos privilegiadas através de uma encenação de assistência social a elas; populismo assistencial
Não é preciso fazer uma revisão de literatura muito profunda para ver que existe uma diferença marcante entre a assistência social e o assistencialismo, como se pode observar nos verbetes do dicionário Houaiss. A primeira palavra tem o sentido de uma espécie de socorro, auxílio. A segunda palavra é seu pejorativo, ela focaliza o momento em que o socorro tem uma intenção pérfida, que é a de manter o socorrido necessitado com finalidades político-econômicas.
Apesar desta distinção gritante, a idéia de que toda assistência é um assistencialismo tornou-se vigente. Tem-se construído ao longo dos anos um preconceito imenso contra os trabalhos de auxílio empreendidos principalmente pelas instituições religiosas.
Eu já ouvi em uma reunião de estudantes a expressão “amansar o cordeiro” referindo-se às práticas assistenciais. Foi uma reunião curiosa, porque os acadêmicos “politizados” tinham medo de ter sua imagem associada a qualquer prática de auxílio, generosidade (esta sim, uma palavra mais aceita), socorro, apoio. Como se a omissão de socorro pudesse ser capaz de criar consciência social, pudesse mobilizar as pessoas a construir uma sociedade melhor, tivesse um valor em si.
Há mais de vinte cinco anos participo ativamente do movimento espírita, e tenho visto em poucos momentos a prática de assistencialismo, em muitos a prática de assistência. Os resultados são modestos (assim como os recursos que se consegue para obtê-los) mas atingem muitas vezes seu tímido papel transformador, ao contrário de muitas políticas de estado (que contam com grandes recursos e esparsos resultados).
3.10.08
Florentino Barrera traduzido para o português
O tema não é novo. Hermínio Miranda fez uma tradução do livro escrito por Marina Leymarie (esposa do então presidente da Sociedade para a Continuação das Obras de Kardec), que teve seu marido preso por uma acusação de estelionato envolvendo-o em conjunto com o Sr. Buguet (o fotógrafo médium) e o Sr.Firman.
O livro de Barrera traz novas informações obtidas em fontes de língua espanhola, que desconhecíamos. Ele mostra a possível influência clerical nas origens do processo, não deixa dúvidas sobre a intencionalidade em atingir Leymarie e dá detalhes do processo, como o conteúdo das testemunhas de defesa, que mostram que as fotografias não poderiam ter sido montadas com bonecos, como o afirmou o Sr. Buguet (que ganhou a liberdade com esta mentira).
Há uma biografia de Leymarie, contando sua infância e juventude, contribuição importante para o conhecimento de um personagem vilipendiado pela sociedade francesa no século XIX.
O leitor terá a oportunidade de ver a carta que Buguet escreveu para Leymarie pedindo desculpas pelas calúnias dirigidas e ele, peça fundamental para a libertação do espírita francês no recurso que ele encaminhou a uma corte superior.
Uma curiosidade, o livro apresenta uma foto atribuída a Jesus de Nazaré, obtida na sede da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas.
Esperamos que a Madras melhore a qualidade das inúmeras fotografias que enriquecem o texto de Barrera nas próximas edições, mas recomendamos aos interessados na históra do espiritismo após Kardec sua leitura imediata.
2.10.08
Divaldo Franco é entrevistado na Rede TV
PARTE 1: http://br.youtube.com/watch?v=EV_uBeNipVI
PARTE 2: http://br.youtube.com/watch?v=4I_ZFSBuy90
A entrevista faz parte da estratégia de lançamento do programa TRANSIÇÃO – A Visão Espírita para um novo Tempo. Ele estréia em Rede Nacional, dia 05 de outubro de 2008, das 15:00h às 15:30h, na REDE TV.
Espiritismo e Universidade: Tese de Doutorado na UNICAMP
Anote o link: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000443434
Ele vai levar você à tese "O caso Humberto de Campos : autoria literaria e mediunidade".
Leia o resumo: Entre 1937 e 1969, publicaram-se 12 livros que o médium Francisco Cândido Xavier atribuiu ao escritor Humberto de Campos e a Irmão X. O objetivo desta tese é estudar o funcionamento autoral desses textos. Ela foi dividida em cinco capítulos: uma apresentação de Humberto de Campos; um breve histórico da mencionada atribuição de autoria; uma análise da construção de um autor espiritual; uma leitura de cinco textos do conjunto mediúnico; e uma interpretação das noções autorais despertadas por tais livros
Read the Abstract: Between 1937 and 1969, the medium Francisco Xavier published 12 books that he attributed to Humberto de Campos and Brother X. The purpose of this doctoral thesis is to investigate the authorial functioning of this system. The present work is divided into five chapters: a presentation of Humberto de Campos; a short historical overview of the socalled authorship attribution; an analysis of the construction of a spiritual author; a critical reading of five texts taken from the mediunic set of writings; and an interpretation of the authorial notions suscitated by such books
29.9.08
Espiritismo e Universidade: Chico Xavier e a Antropologia
"O ponto mais importante na consideração do lugar de Chico Xavier na cultura e na religiosidade do Brasil do século XX reside na peculiar combinação que este realiza, através de sua biografia, entre o espiritismo kardecista com um catolicismo familiar e popular bastante tradicional." (LEWGOY, 2001, p. 62)
25.9.08
Bazar "Virgílio de Almeida" no Minas II
24.9.08
Experiência de Quase-Morte em Estudo
23.9.08
ATENÇÃO: 4o. ENLIHPE SERÁ REALIZADO NO CENTRO DE CULTURA
Sai a lista de hotéis do 4o. ENLIHPE
Hotel Quality Moema
Endereço Rua Rouxinol, 57 – Moema – SP - Telefone: (55 11) 2197-7100
Pagamento No local – com cartão ou em dinheiro
Obs: Inclui café da manhã
Hotel Comfort Moema
Endereço: Av Sabiá, 825 – Moema – SP - Telefone: (55 11) 2197-7200
Pagamento No local – com cartão ou em dinheiro
Obs: Inclui café da manhã
Hotel Golden Flat
Endereço: Rua Baronesa Bela Vista, 499 – SP - Telefone: (55 11) 5536-9488
Sem taxas
Obs.SEM café da manhã – Tem Frigobar e permite o uso sem custo adicional.
Obs. Hotel terminando reforma. Em condições para acomodar os hóspedes, mas não para oferecer Café da Manhã.
Emília Coutinho hospeda-se neste hotel. Ela o recomenda e irá se hospedar nele.
Pagamento no local em espécie ou cheque – as máquinas dos cartões ainda não foram ligadas.
Hotel IBIS
Endereço: Rua Baronesa Bela Vista, 801 – SP - Telefone: (55 11) 5097-3737
Sem taxas
Obs: Café da manhã opcional: R$ 9,50 por pessoa
Informações sobre tarifas podem ser obtidas na RW Turismo
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R W - Viagens e Turismo e Eventos Ltda.
Tel. 11-3667-3506/ 3661-3026 - Fax. 3825-1562
E-Mail = rwturismo@rwturismo.com.brE-Mail = wanda@rwturismo.com.br
E-Mail = marcia@rwturismo.com.br_
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19.9.08
Convênios de Creches Espíritas com o Poder Público
A lei de diretrizes e bases, nos anos 90, atribuiu ao município a responsabilidade pela educação infantil. Nesta época, as atenções do legislador criaram uma série de exigências, muito justas, que transformou o perfil destas instituições e, com estas mudanças, o volume de recursos necessário para mantê-las.
A antiga monitora, que na verdade trabalhava mais como cuidadora que como educadora, passou a ser substituída por educadoras com formação em nível de ensino médio, o que alterou substantivamente os custos da folha de pagamento, principal despesa deste tipo de organização.
As instituições espíritas passaram a aceitar o estabelecimento de convênios com as prefeituras, para cobrirem as despesas adicionais que começaram a surgir.
Algumas prefeituras, por sua vez viram nesta parceria uma forma de atender uma quantidade maior da população, destinar recursos para a área de educação e de reduzir despesas com pessoal, já que os empregados são contratados das instituições espíritas, e não são (s.m.j.) computados como servidores públicos (o que facilita o problema do limite de gastos com pagamento de servidores). Tudo isto, sem contar que em curto e médio prazos, as prefeituras não necessitam investir em aluguel ou construção de prédios.
Após a celebração de convênios, a política da prefeitura de Belo Horizonte tem sido exigir mudanças e adaptações aos espaços existentes, o que caiu em um espaço de arbitrariedades imensas, cometidas pelos fiscais, uma vez que o conjunto dos convenentes tem instalações muito diferentes entre si.
Não bastassem as arbitrariedades, a PBH (falo desta porque não tenho dados de outras), após a assinatura dos convênios deixa de ser parceira e age como se fosse dona da instituição: transforma problemas de comunicação em negligências (nas quais as socidades espíritas pagam a conta), baixa portarias e deliberações, sem negociação clara com seus parceiros, envia fiscais para verificar o cumprimento de suas decisões e não dá o devido suporte em áreas de sua responsabilidade, como é o caso da saúde.
A questão que originou esta publicação surgiu quando começamos a observar que a Prefeitura, ao celebrar convênios com instituições espíritas, passou a exigir que estas abrissem mão de práticas espíritas oferecidas à comunidade. Em uma das instituições tentou-se proibir o passe aplicado nas crianças, por entender que se trata de prática religiosa, e alegando o princípio da laicidade do ensino.
O órgão público tem razão, quando alerta que uma prática religiosa não pode ser imposta a crianças ou famílias que não a aceitem, em um espaço aberto à população em geral, contudo, em meu entendimento, não tem poder para proibir a prática de passes para quem o desejar receber em uma instituição que por força de convênio presta serviço de cunho social mas continua sendo espírita.
Os convênios, com o passar do tempo, tornam-se um problema para a manutenção das creches. As sociedades espíritas passam a depender dele, e evitam confrontação com o município, por medo de não conseguir manter financeiramente as despesas com as creches. Chegará um tempo em que o poder público irá adotar uma política de desapropriação das creches espíritas? Viveremos no Brasil situação semelhante à que enfrentaram nossos irmãos portugueses e espanhóis na triste época da ditadura em seus países? Espero que não.
Este relacionamento precisa ser revisto e cabe ao movimento promover uma discussão com especialistas na área de direito público para orientar as instituições como celebrar parcerias que não exijam das sociedades espíritas abrirem mão de sua identidade essencial, identidade esta que motivou os associados a se unirem para tentar colaborar na solução de uma chaga social que estava aberta em uma época na qual o poder público não tinha olhos de ver a necessidade do ensino pré-escolar para as populações de baixa renda.
17.9.08
Letargia e Catalepsia
Allan Kardec utilizou alguns conceitos próprios de sua época para a exposição de teses espíritas. Alguns deixaram de ser usados pelas respectivas áreas da ciência, o que exige do leitor da codificação um resgate do sentido dos termos na época e do contexto teórico no qual eles foram utilizados para uma compreensão clara do raciocínio do codificador e dos espíritos que dialogaram com ele.
Letargia e Catalepsia são conceitos associados à tese da emancipação da alma e que com o passar do tempo foram ganhando novos sentidos até caírem em desuso na Medicina e na Psicologia.
É possível que o sentido utilizado por Kardec tenha sido obtido nas teorias do magnetismo animal desenvolvidas depois de Mesmer, especialmente na obtenção do sonambulismo provocado.
Letargia, em “O Livro dos Espíritos” significa em estado de “perda temporária da sensibilidade e do movimento”, em que o corpo parece morto, no qual os sinais vitais se tornam quase imperceptíveis, a respiração reduz-se bastante e a pessoa pode ser tomada como morta.
Catalepsia em Kardec é uma espécie de letargia parcial, que atinge apenas alguns órgãos do corpo e que pode não prejudicar a comunicação com o seu portador, que poderia ter este estado induzido pelo magnetismo animal (passes, como dizemos hoje).
Alguns fenômenos parapsicológicos (humanos, mas não estudados convenientemente pela Psicologia) podem ser encontrados concomitantemente a estes dois estados. Um deles é a hiperestesia, ou seja, uma ampliação paradoxal da capacidade dos sentidos. Há registros de casos de sonâmbulos que, em estado cataléptico, eram capazes de descrever o que acontecia a uma distância muito superior à capacidade de nossos órgãos, ou de descrever, por exemplo, percepções que eles alegavam ter de órgãos internos do organismo de pacientes que lhes eram trazidos.
Kardec analisou situações de quase-morte na Revista Espírita. Há diversos casos de letárgicos, pessoas que chegaram a ser consideradas mortas pela medicina da época como a Sra. Schwabenhaus (Revista Espírita, 1858) ou que passaram por situações de claro risco de morte, ou como o Dr. D. (Revista Espírita, 1867), que ficou mais de meia hora debaixo d’água e foi resgatado e retomou a consciência.
Outro caso apresentado por Kardec é o da jovem cataléptica de Souabe, que após um evento traumático (morte da irmã), entrou em um estado entre cataléptico e letárgico e passou a ser capaz de descrever pessoas enterradas, bastando ser levada próxima ao túmulo e a descrever a aparência de pessoas idosas que a visitavam quando eram jovens e sem modificações do tempo e das doenças.
Eles narram histórias envolvendo o contato com pessoas desencarnadas e descrições do plano espiritual. Por esta razão, Kardec teorizou que os sonâmbulos, letárgicos e catalépticos perceberiam o plano espiritual, ou dariam notícias de eventos à distância porque perceberiam com a alma, semi-liberta do corpo (emancipação) que transmitiria suas sensações espirituais ao cérebro.
Posteriormente, o hipnotismo e a neurologia dariam um outro sentido à letargia e à catalepsia, que hoje se encontram em desuso (muitos hipnotizadores ainda os utilizam), substituídas pelo conceito mais preciso de “coma”, mas os estranhos fenômenos descritos por Kardec continuam acontecendo, como se pode ler no livro “Vida além da Vida” do Dr. Raymond Mood Jr. e nos estudos de experiências de quase-morte, que se transformou em linha de pesquisa de médicos e parapsicólogos modernos.
9.9.08
Semana de Espiritismo e Psiquiatria em Belo Horizonte
7.9.08
Pequeno Anjo
― Que podes tu, pobre criança, saber sobre o bem?
― Muito, meu senhor. O bem é um torrãozinho de açúcar,
Que adoça tudo onde cai. (A ternura eterniza a vida)...
Sim... compreendi em fim. O bem não é somente definido,
Mas, eterno, docemente sentido, e assim vivido.
― E eu o senti em ti, pequeno anjo, que, como um torrãozinho
De açúcar, adoçaste minha alma e a elevou da dor.
O eterno só se pode ser alcançado pelo eterno...
Do humano efêmero há de surgir um pequeno anjo,
Quando o Amor encontrar ali sua morada singela.
Mesmo que o mundo confunda todo conhecimento,
O A é o princípio da aprendizagem e o Um do Infinito...E o bem é sempre o bem, enquanto o mal é sua ausência...
Revista Icesp Lança seu Número 26
6.9.08
Saiu a Programação do 4o. ENLIHPE
A Construção de estratégias para a memória e a pesquisa espírita
Criada há mais de dez anos, a Liga de Historiadores é uma associação virtual, que ganhou projeção ao reunir, através da internet, historiadores, pesquisadores e escritores espíritas, interessados em todo o mundo pelo estudo da temática espírita.
O 4.o Encontro Nacional será mais uma oportunidade para os pesquisadores apresentarem seus trabalhos mais recentes no campo da pesquisa espírita e também abrir novos horizontes e inspirar novas realizações.
Participarão expositores de São Paulo (capital e interior), Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
Programação
Sábado - 27/09
8h30 – Composição da Mesa/Prece de abertura/Apresentação musical
8h50 – Saudação do CCDPE e da LIHPE
9h00 – Homenagem a Eduardo Carvalho Monteiro – Apresentação de vídeo (Versátil Home Vídeo)
9h30 – Intolerância ao Espiritismo na Espanha e no Brasil – Jáder Sampaio
10h30 – Coffee break
10h45 – Minicurso: O uso das fontes documentais na preservação da memória espírita – Míriam Hermeto
12h15 – Yvonne do Amaral Pereira: literatura a serviço do bem – Pedro Camilo
12h45 – Intervalo para almoço
14h00 – A conspiração do silêncio (Mesmer, Newton, Claude Bernard) – Paulo Henrique Figueiredo
14h30 – Clóvis Tavares: entre o Socialismo e o Espiritismo – Flávio Mussa Tavares
15h00 – O caso Humberto de Campos sob os olhos da Academia – Alexandre Caroli Rocha
15h30 – Coffee break
16h00 – Filosofia, ciência e moral: os três aspectos do Espiritismo aplicados à pesquisa – Cristina Sarraf
16h30 – Novas pesquisas na Transcomunicação Instrumental (TCI) – Sônia Rinaldi
17h30 – Perguntas e debates
18h30 – Encerramento
Domingo - 28/09
8h00 – Composição da Mesa/Prece de abertura
8h05 – A história do Espiritismo na cidade de Franca-SP – Adolfo de Mendonça Júnior
8h35 – Fogo selvagem, a água que brilha: Hospital do Pênfigo de Uberaba – Nádia Rodrigues A. M. Luz Lima
9h05 – Como resgatar a memória do Espiritismo por meio da mídia – Izabel Vitusso
9h40 – Perguntas e debates
10h00 – Lançamento do livro Chico Xavier: um herói brasileiro no universo da edição popular, de Magali de Oliveira Fernandes
10h15 – Coffee break
10h30 – Tema: Por que foram criadas creches espíritas no Brasil – Alexandre R. de Azevedo
11h00 – Instituições centenárias ativas: a história viva do Espiritismo – Washington Nogueira Fernandes
11h40 – Tema: Perfil da produção acadêmica brasileira com temática espírita (1989-2006) – Marco Milani
12h20 – Perguntas e debates
12h35 – Apresentação musical
12h50 – Encerramento
4.9.08
Cuidado, Crianças!
A mãe o levava ao Centro Espírita e, das primeiras vezes, não havia quem o pusesse sentado na cadeira sem retirar a cabeça do alcance das mãos do passista, chutar as pernas do infeliz, rebelar-se em alto brado: Não quero receber passes.
Com algum tempo e muita paciência ele foi cansando de rebeldia, mas continuava sem aceitar os passes. Como ato extremo de protesto, ele encostou o topo da cabeça no espaldar da cadeira e disse, vitorioso: - "Pronto, agora não entra nada"....
2.9.08
História Espírita Concorre a Final do Projeto Generosidade da Editora Globo
Estas são algumas fotos da Oficina Escola de Ângelis, da Sociedade Espírita Joana de Ângelis.
Eu gostaria de lhes contar a história da sociedade, mas não posso. Primeiro porque não consigo escrever melhor que sua fundadora. Segundo, porque se vocês acessarem a história, estarão criando condições para que ela seja escolhida para um prêmio de duzentos mil reais, que auxiliará em muito a manutenção de 440 crianças de um dos bolsões de pobreza da capital mineira.
Ajude a divulgar. Leia e história. Emocione-se.
http://projetogenerosidade.com.br/site/materia.php?id=d8e1028cd8fa524f924d845a3b5cd9ce
1.9.08
4o. ENLIHPE ENTRA EM CONTAGEM REGRESSIVA
29.8.08
Bezerra nos Cinemas e nas Bancas de Revistas
Dois lançamentos em uma mesma semana.
O filme Bezerra de Menezes estréia nas salas de cinema do país. A estréia é tímida, uma vez que o filme está passando em poucas salas. Em Belo Horizonte, apenas uma das salas do BH Shopping o apresenta neste final de semana.
Pelo visto, os administradores das salas de cinema vêem o filme com desconfiança. Filme nacional, sobre um personagem conhecido principalmente pelos espíritas, que não deve atrair um grande público... Devem estar pensando...
Acredito que a timidez dos administradores, associada à qualidade do filme e à relevância do personagem devem atrair uma multidão de espíritas nesta primeira semana, uma vez que ficaremos temerosos de não poder vê-lo na telona, com um som de última geração, para aproveitar o excelente trabalho de fotografia que foi feito, assim como a reconstituição de época. É uma oportunidade de ouro para rever os companheiros dos diversos centros espíritas, que o cotidiano afastou...
A Universo Espírita está apostando em Bezerra: lançou um número especial, intitulado "Revista Oficial do Filme", com inúmeras referências, textos, comentários sobre a obra e curiosidades sobre Bezerra.
Só faltou mesmo a coluna Espiritismo Comentado neste número, contendo, por exemplo a publicação que fizemos em 01 de março do corrente, na qual se recupera o discurso de posse de Bezerra na FEB em 1895, no qual ele traçou as diretrizes que marcariam o futuro do Espiritismo no Brasil.