6.2.11
AGENDA DE UMA MOCIDADE ESPÍRITA CONTEMPORÂNEA
5.2.11
MOEDAS DO EVANGELHO: ÓBOLO E LEPTO
Figura 1: Óbolo de bronze
Figura 2: Lepto de bronze (frente)
A passagem dos dois evangelistas foi denominada como o óbolo da viúva. Cabe comentar que a palavra óbolo tem também o significado de pequeno donativo.
A moeda denominada quadrante, citada no texto de Marcos, parece ser uma moeda em cobre, Romana, do período do império, de baixo valor. Pode-se ler um pouco sobre as moedas romanas no site http://www.angelinicoins.com/Hist/ImpRomano/MundoRom.html
31.1.11
MOEDAS DO EVANGELHO: DRACMA
Kardec considerava necessário que se estudasse o significado das palavras da época para que a interpretação fosse clara. Faz-se menção a diversas moedas nos textos evangélicos, por causa da localização da Judéia e dos países vizinhos. Moedas gregas, romanas e locais eram utilizadas pelos habitantes. Escolhemos algumas e rastreamos seu valor para auxiliar o leitor do Espiritismo Comentado que se interessa pelos estudos evangélicos.
Figura 2: Tetradracma com a efígie de Alexandre O Grande, cunhada próximo ao ano de 330 a. C.
A dracma corresponde em valor a um centésimo de uma “mina” de prata suméria. Seis mil dracmas equivaliam a um talento de ouro. Haroldo Dutra afirma que a dracma equivalia ao preço de uma ovelha. Tucídides (historiador grego clássico) afirma que no século IV a.C. uma dracma era equivalente a um dia de trabalho de um soldado grego e outros historiadores associam uma dracma ao dia de trabalho de um operário qualificado. Uma dracma valia seis óbulos e seis mil dracmas equivaliam a um talento ateniense. Encontram-se moedas de valores múltiplos de uma dracma (didracmas, tridracmas, tetradracmas e decadracmas, etc) na antiguidade.Figura 3: Decadracma de cerca de 400 a.C.
No Evangelho de Lucas, capítulo 15, Jesus conta a parábola da dracma perdida.
20.1.11
PASSE E OBSESSÃO EM ALLAN KARDEC
13.1.11
NOVA AURORA COMEMORA 60 ANOS DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO PIAUÍ
5.1.11
LIVRO SOBRE DEPRESSÃO ESCRITO POR MÉDICOS ESPÍRITAS
Trata-se de uma coletânea de textos sobre o assunto. Sua abordagem é interessante, porque baseia-se em revisões de literatura e publicações sobre o tema de duas fontes distintas: fontes de pesquisa médica e fontes espíritas. O livro emprega uma linguagem direta e clara, porque é voltado ao grande público, apesar de tratar de alguns temas técnicos.
Roberto Lúcio (psiquiatra) apresenta o diagnóstico, uma diferenciação conceitual entre depressão, tristeza e melancolia, as alterações orgânicas e neurofisiológicas, a abordagem cognitiva e as diferentes abordagens terapêuticas, incluindo a espírita, que considera a obsessão, os passes, o auto conhecimento e as atividades sociais.
Jáider (psiquiatra) trata da depressão e da ética.
Oswaldo Heli (cardiologista) faz uma dissertação breve sobre a associação entre depressão e doença cardíaca, e comenta muitos casos descritos pelo espírito André Luiz.
Percebo no livro a intenção de se discutir alguns mitos correntes no movimento espírita, oriundos do senso comum. Eles envolvem um desconhecimento sobre a visão psiquiátrica da depressão, que vai do seu conceito às fantasias sobre o tratamento com medicamentos “tarja preta”. Eles defendem a articulação entre o tratamento médico e as propostas do movimento espírita, sem fazer apologia destas.
O livro da segunda edição traz alguns erros de revisão, como é o caso da sigla FDA, que significa Food and Drugs Administration (uma agência pública Norte Americana da área de saúde), à qual antecediam reticências na publicação, possivelmente porque o autor queria pesquisar o nome correto da sigla.
Há certo desequilibro entre os autores. A maioria dos capítulos é de autoria de
Roberto Lúcio, e os trabalhos de Jáider e Oswaldo Heli são justapostos. O livro não tem uma linearidade do texto, os temas do diagnóstico e da terapêutica vão e vêm. É uma coletânea de trabalhos isolados sobre o tema.
A experiência dos autores e seu domínio técnico fazem do livro uma referência importante ao movimento espírita, especialmente às atividades de orientação (que aqui em Minas se chama de “atendimento fraterno”) do público que procura os centros espíritas para encontrar alternativas para seus problemas pessoais.
29.12.10
A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA...
25.12.10
O ESPIRITISMO EM KINSHASA - CONGO
23.12.10
21.12.10
ESPIRITISMO EM LUXEMBURGO - EUROPA
20.12.10
TIAGO DISPONIBILIZA TESES NO 4SHARED
Ficou mais fácil pesquisar a produção acadêmica sobre o Espiritismo. Tiago Paz publicou os arquivos digitais das teses e dissertações no 4shared, um site para intercâmbio de informações. Confiram no http://pesquisandoespiritismo.4shared.com/
9.12.10
DR. CLEOMAR CONCEDE ENTREVISTA SOBRE MATERIALIZAÇÕES DE UBERABA
Dr. Cleomar Borges de Oliveira, de Franca, concedeu entrevista ao Espiritismo Comentado sobre as Materializações de Uberaba. Cleomar participou do episódio da Revista "O Cruzeiro", e presenciou os trabalhos que tornaram conhecida a médium Otília Diogo. Ele narra de forma simpática sua vivência com os espíritos materializados, Chico Xavier, Waldo Vieira e dá muitos detalhes vividos pessoalmente.
8.12.10
ESPIRITISMO E FÍSICA QUÂNTICA
Um amigo meu, há alguns anos, concluiu o curso superior de Física em uma das Universidades mais prestigiadas no Brasil. Interessado em continuar a estudar, procurou um professor de pós stricto sensu para verificar se ele poderia fazer um mestrado na área de Física Quântica. A resposta do professor foi negativa, ele precisaria se preparar melhor para poder tratar do tema.
No último ENLIHPE, o Dr. Alexandre Fonseca (Doutor e Pós-Doutor em Física, com trabalhos publicados em órgãos prestigiados como a famosa revista Science) desconstruiu o livro "A Física da Alma" de Amit Goswani. Em princípio ele apontou contradições entre o pensamento Kardequiano e o conteúdo do livro, mas não passaram despercebidas as críticas de "falta de sentido" para afirmações sobre a Física Quântica expostas pelo autor. Eu já havia ouvido de uma física que trabalha na Europa que Goswani não tem o endosso da comunidade de físicos.
Quando vejo o entusiasmo de alguns segmentos do movimento espírita para a aplicação de princípios de Física Quântica no entendimento de fenômenos espirituais, acho muito atual o comentário que Kardec fez sobre uma teoria polêmica em sua época:
"Pelo fato de o Espiritismo assimilar todas as idéias progressistas, não se segue que ele se faça campeão cego de todas as concepções novas, por mais sedutoras que apresentem à primeira vista, com o risco de, mais tarde, receber um desmentido da experiência, e de se dar ao ridículo de haver patrocinado uma obra inviável. Se não se pronuncia abertamente sobre certas questões controvertidas, não é, como poderiam supor, para poupar os dois partidos, mas por prudência, e para não se adiantar levianamente num terreno ainda não suficientemente explorado." (...) (Revista Espírita - julho de 1868)
4.12.10
AS ARTES MEDIÚNICAS DE FERNANDO
A editora da Federação Espírita Brasileira mantém em catálogo obras antigas, pouco comerciais, mas muito importantes para o estudo do Espiritismo.
Quando estudava o livro "Sessões Práticas e Doutrinárias do Espiritismo", de Aurélio Valente, tive a oportunidade de ler passagens da obra psicografada por Fernando de Lacerda, que de princípio impressionou-me.
Adquiri recentemente os quatro livros da coleção "Do País da Luz", no qual se encontram textos atribuídos a Eça de Queiroz, Camillo Castelo Branco, Júlio Dinis, Alexandre Herculano, Padre Antônio Vieira e outros escritores conhecidos da literatura portuguesa e francesa, entremeados por espíritos desconhecidos.
Capa do primeiro livro publicado pela FEBFernando foi estudado por espíritas portugueses, como o Dr. Souza Couto, que apresenta no prólogo do primeiro livro suas pesquisas e conclusões favoráveis à tese da mediunidade. Ele dá mostras de conhecimento da literatura científica da época e dos autores europeus que pesquisaram os fenômenos espirituais.
Médium psicógrafo, Fernando esteve sempre a duvidar e buscar evidências de sua própria faculdade, mas não temeu tornar públicos seus trabalhos de origem mediúnica.
Perseguido em Portugal após a implantação da república em 1910 e tendo perdido seu cargo de sub-inspetor de polícia administrativa, acusado de ser identificado com a monarquia (ele defendia publicamente a ideia de Deus e era espírita-cristão), Fernando vem ao Brasil em 1911, onde se integraria aos trabalhos da Federação Espírita Brasileira.
Para que não fique muito extenso, deixo ao leitor um poema do volume 1, atribuído a João de Deus (poeta português da segunda metade do século XIX). Ele foi psicografado simultaneamente com outra poesia, tendo a um lado da mesa o Dr. X. S. e ao outro Fernando de Lacerda. Eles psicografavam simultaneamente sextilhas. Ao final do trabalho, descobriu-se que um houvera psicografado as sextilhas pares dos dois poemas e o outro as ímpares. Os poemas se chamam À Mocidade e A Mocidade. Deixo transcrito apenas o segundo.
João de DeusA Mocidade
Ó mocidade,
Riso e saudade,
Do meu amor!
Hora tão linda
Que breve finda
Imersa em dor!
Aragem breve
Que bem de leve
Cicia e passa,
Sonho infantil,
Curto, sutil,
Cheio de graça!
Manhã rosada,
Branca alvorada,
Dia outonal!
Cativa flor,
Essência olor,
Dum roseiral!
Aura fagueira,
Que vem ligeira
Sorrir ao velho,
E o faz chorar
Ao remirar
Aquele espelho.
Ai quem lhe dera,
Por vã quimera,
Ser sempre assim!
E rindo, louco
Ir pouco a pouco,
Chegando ao fim!...
17.11.10
MOCIDADE MARIA JOÃO DE DEUS - BELO HORIZONTE
Fiquei bastante emocionado com o video da Mocidade Maria João de Deus, do Grupo Scheilla, no tradicional bairro da Floresta - Belo Horizonte-MG (Brasil). Já sexagenária, vem a público mostrar o que não se vê todos os dias na mídia.
O autor da apresentação captou com muita sensibilidade o espírito dos trabalhos de jovens espíritas, a convivência com pobres e ricos, a alegria, os atos de doação para pessoas sofridas pela vida, os momentos de estudo, o companheirismo, a relação com crianças que pleiteiam o direito de ter uma infância, visitas a instituições de terceira idade e outras atividades na casa espírita.
Emocionei-me porque identifiquei minha vivência como jovem espírita que fui.
Ao final, uma surpresa, e surpresa não se revela...
16.11.10
VOCÊ DESEJA ENCONTRAR ALGO NA OBRA DE KARDEC?
15.11.10
AGENDA NA MÃO: MITOLOGIA GREGA E ESPIRITISMO
EC está entrevistando Leosino Miranda Araújo, poeta, escritor, artista cênico, espírita, que organizou o seminário “Mitologia à Luz da Doutrina Espírita: Os Doze Trabalhos de Hércules – Uma Busca Interior”
EC: Leo, de onde surgiu a ideia de fazer um seminário focalizado na interpretação de um mito grego à luz do Espiritismo?
Leo: Estudando a Mitologia há alguns anos, percebemos que a função dos mitos não é somente “o relato de um acontecimento no tempo primordial, mediante a intervenção de entes sobrenaturais; lendas; narrativas de um povo”, conforme o emérito professor doutor de Língua e Literatura Grega e Literatura Latina (PUC-RJ), Junito de Souza Brandão, Mitologia Grega, vol. I. Os mitos podem se tornar muito mais significativos quando analisados à luz do espírito imortal, em sua busca incessante de si mesmo, de seu autodescobrimento, para um dia galgar o seu Eu Superior, como afirma o espírito de Joana de Ângelis em “Autodescobrimento”, psicografia de Divaldo Pereira Franco. No livro lançado pela União Espírita Mineira, em 2010, “Emmanuel Responde”, psicografia de Chico Xavier e Wagner G. da Paixão, na 2ª parte, Mitologia, o espírito de Emmanuel, questionado sobre a sabedoria das lendas antigas, afirma que, “quanto mais remontamos ao passado, mais entenderemos a necessidade de símbolos e mitos, com que os antigos encerravam verdades e princípios para os pósteros”. Cremos que essas verdades ocultas podem ser desvendadas pelo olhar crítico e racional que a Doutrina Espírita nos oferece, quando buscamos, por meio de estudos e análises sobre a necessidade de nossa Reforma Íntima, aliar aos mesmos diversos temas do conhecimento humano como a Poesia, a Literatura, as Artes e a Mitologia.
EC: Leo, além dos anos de estudo e trabalho espíritas e de sua produção literária, qual é a sua formação?
Leo: Além dos 27 anos de estudos e trabalhos espíritas, tenho no momento sete livros editados, além de mais dois em fase de conclusão. Sempre li muito. Somente para escrever o livro VIVA O BRASIL, li mais de cem livros. Tive oportunidade de estudar em três faculdades: Administração de Empresas, História e Letras, sem concluir nenhum dos cursos, por motivos diversos. No entanto, quando fazia Letras na UFMG, estudei grego e latim, que foram muito úteis para o aprendizado sobre Mitologia.
EC: O mito grego reflete crenças partilhadas pelos povos gregos da antiguidade, algumas em clara dissonância com o pensamento espírita, como é a noção do determinismo dos Deuses. Como você concilia isto em seu seminário?
Leo: São várias as discordâncias contidas nos mitos gregos em relação à Doutrina Espírita, se os analisarmos ao pé da letra. Entretanto, partimos do princípio no qual as histórias antigas revelam em sua base mais profunda uma realidade comportamental, em que a ingenuidade humana é confirmada pelas emoções rasteiras e reações mundanas dos chamados deuses, como as traições de Zeus, as vinganças de Afrodite e de Hera ou a rebeldia de Hércules, podendo compará-las às fragilidades inerentes à estrutura psicológica ainda vigente no homem terrestre, assim como os valores positivos desses deuses na sabedoria de Zeus, na sensatez de Hera ou na incrível persistência de Hércules. O determinismo demonstrado nos mitos tem relação com as crenças do passado, ou seja, com a fé cega, contrária à fé raciocinada que o Espiritismo ensina e esclarece. Questionar o mito em busca de respostas que vão de encontro ao nosso crescimento interior é, portanto, racionalizá-lo.
EC: Você cita diversos autores espíritas encarnados e desencarnados usados como fonte para o seminário. Fale como alguns deles foram utilizados.
Leo: Se observamos os mitos em sua linguagem simbólica, permitimo-nos fazer analogias sobre a realidade dos símbolos que eles representam, pautando-nos dessa forma em um tema relevante a partir dos mesmos. No livro “A Caminho da Luz”, Emmanuel/Chico Xavier, cap. XIV, “o Apóstolo João, desdobrado, lê a linguagem simbólica do invisível”, para então escrever “O Apocalipse”. No mesmo capítulo, Emmanuel interpreta alguns desses mitos simbólicos como a Besta (666), iluminando nossas consciências ao retirar os véus do desconhecido e desmitificando alguns conceitos fantasiosos do homem. Nos livros da série psicológica de Joanna de Ângelis, Divaldo P. Franco, em que os estudos são desenvolvidos à luz da Consciência Profunda, aproveitamos esses ensinamentos para melhor balizarmos os comportamentos dos heróis mitológicos que habitam em nós. Procuramos utilizar autores espíritas confiáveis, que possam iluminar o nosso caminho evolutivo com suas colocações conscientes e clarificadoras.
EC: O mito grego também foi utilizado por alguns autores de formação psicanalítica e analítica para ilustrar fenômenos psicológicos humanos, mas foram usados ora como metáforas, ora como figuras do inconsciente coletivo. Há alguma relação entre a psicologia analítica e sua abordagem espírita do mito?
Leo: Quando o professor Junito de Souza Brandão ministrava cursos regulares de Mitologia em São Paulo, na Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica, falando sobre as tendências humanas contidas no inconsciente, representado pelo arquétipo atemporal, coletivo, e sobre o consciente, ego e suas finitudes, ele fertilizava a psicologia puramente conceitual, teórica, com imagens ricas em possibilidades e desenvolvimentos. O que nós pretendemos, então, é aproveitar ao máximo os ensinos de diversos estudiosos sérios como Junito e Joseph Campbell, entre outros não-espíritas, que se dedicaram com afinco à Mitologia, aliados a diversos autores espíritas, como oportunidade de novas reflexões do Espírito Imortal na sua jornada evolutiva. Não temos, portanto, quaisquer compromissos com as linhas da Psicologia Humana, principalmente aquelas eivadas de preconceitos e superficialidades, quando o tema se volta para a vida espiritual.
EC: Porque o seminário tem uma taxa de inscrição?
Leo: A taxa de inscrição será utilizada integralmente nas despesas de produção e pós-produção do filme “O 12º”, para pagamento dos serviços de profissionais não-espíritas envolvidos no Projeto. Estudo abordando o tema Mitologia já foi realizado na reunião de pais e em reuniões públicas na Associação Espírita Célia Xavier e em outras casas espíritas, não envolvendo ônus para a realização das mesmas.
EC: Fale um pouco de “O 12º.”.
Leo: Trata-se de um curta-metragem, com 15 minutos de duração, a ser gravado na cidade de Belo Horizonte. Será uma contribuição para a campanha lançada pela OMS (Organização Mundial de Saúde), em 2006, através do site da FEB (Federação Espírita Brasileira). O Ministério da Saúde divulgou um estudo inédito e iniciou uma ampla estratégia de prevenção, inclusive com a criação de um site na Internet. A FEB - que mantém uma campanha em Defesa da Vida - foi autorizada pelo Ministério a publicar os dados do estudo e informa sobre a visão espírita acerca do suicídio.
A história de “O 12º” relata uma série de conflitos vividos por Ricardo, um jovem empresário de 39 anos, casado, enfrentando as intempéries advindas da falência de sua empresa. Em acréscimo aos problemas na área dos negócios, Ricardo não encontra o apoio que esperava por parte da esposa que tanto ama.
O objetivo principal do filme é proporcionar profunda reflexão sobre valores existenciais e demonstrar, com base em uma história possível de ocorrer em nosso cotidiano, que apesar da vida apresentar obstáculos difíceis de serem transpostos, sempre há uma razão para continuar tentando encontrar um caminho que possa levar qualquer um à uma vida mais segura emocionalmente, e que o suicídio não seria, de forma alguma, uma alternativa real e sensata.
EC: O filme é uma produção espírita, ou uma obra de arte alinhada aos valores espíritas?
Leo: A linguagem do filme é carregada de terminologia Espírita. A cena que encerrará o curta-metragem mostra o livro “Memórias de um Suicida”, de Yvonne A. Pereira. Através de efeitos especiais, será perceptível a presença de um ser desencarnado, antes do desfecho da história. Considerando esses detalhes, podemos declarar que o filme é uma produção Espírita.
EC: O filme foi aprovado pela “malha fina” da Lei Rouanet; por que não conseguiu aporte de recursos da iniciativa privada? Ainda é possível a uma empresa patrocinar ou auxiliar o patrocínio do filme com dinheiro de seus impostos?
Leo: Como não houve patrocínio de empresas para a execução do Projeto, que foi aprovado integralmente pela Lei Rouanet, a Cris, idealizadora do mesmo, que tem formação na área cinematográfica, resolveu continuar com o Projeto, realizando eventos a fim de angariar fundos para a sua conclusão, como o Seminário de Mitologia à Luz da Doutrina Espírita, contando, a princípio, com o apoio da Associação Espírita Célia Xavier.
EC: Qual será o destino da renda do filme?
Leo: A renda do filme será destinada para a Associação Espírita Célia Xavier, que se encarregará de sua venda e distribuição.
EC: De volta ao seminário, como inscrever-se e onde será realizado?
Leo: O Seminário será realizado na AECX - Associação Espírita Célia Xavier, à Rua Coronel Pedro Jorge, 314 – Bairro Prado – Belo Horizonte/MG. As inscrições podem ser feitas na Secretaria da AECX, no endereço acima, telefone: (31) 3334-5787 ou com a Cris (31)8606-8815 e o Leo (31) 9950-3617.
EC: Que instituições estão apoiando sua iniciativa?
Leo: União Espírita Mineira, Aliança Municipal Espírita de Belo Horizonte, Aliança Municipal Espírita de Contagem, Aliança Espírita Evangélica de Belo Horizonte, Associação Espírita Célia Xavier, Grupo da Fraternidade Eurípedes Barsanulfo e GAEV - Grupo Aprendizes do Evangelho.
10.11.10
EU TUÍTO, TU TUÍTAS, O EC TUÍTA. VOCÊ TUÍTA?
Com este recurso, fica fácil receber informações em contas de e-mail, telefones celulares e no próprio site do twitter. A assinatura é grátis.
Fizemos, portanto, o endereço http://twitter.com/jadersampaio, no qual sempre que houver uma atualização do EC iremos notificar aos interessados.
Se você tuíta, acompanhe de perto o Espiritismo Comentado.
7.11.10
ESPIRITISMO COMENTADO COM NOVO VISUAL
3.11.10
ESPIRITISMO EM FRANCA - SP 2
Informou-nos o historiador Adolfo de Mendonça Júnior que o fundador vendeu a própria casa e subiu as paredes do centro, habitando em suas instalações.
O pensamento espírita, de uma forma geral, vê de forma diferenciada o papel e o equívoco deste discípulo de Jesus.