Mostrando postagens com marcador Kardec o filme. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Kardec o filme. Mostrar todas as postagens

8.10.19

POR QUE DISCUTIR O FILME KARDEC?

Jovens estudando a vida de Allan Kardec na Associação Espírita Célia Xavier



Nossa última publicação sobre o filme Kardec, que se encontra no Netflix, parece ter saído sem explicações, o que gerou comentários diversos, então gostaria de explicar nossas intenções.

O filme Kardec é uma ficção baseada na vida de HLD-Rivail/Allan Kardec, portanto entremeia eventos que aconteceram e estão documentados e eventos imaginados pelo autor e roteiristas. 

Recentemente fui convidado a falar sobre a vida de Rivail/Kardec até o lançamento de O Livro dos Espíritos para jovens de 13 e 14 anos em nossa casa e se sugeriu o uso do filme como mídia útil e de interesse dos jovens. Como usar o filme com essa finalidade?

Resolvemos, então, bem ao gosto da nova geração, fazer um “fato ou fake”, como forma de usar o filme e ao mesmo tempo apontar o que é ficção, para que os jovens possam, ao mesmo tempo, aprender sobre a vida de Kardec e curtir as imagens do filme.


Alguns livros de Kardec e sobre a vida de Kardec apresentados no estudo


Então resolvemos publicar o “Fato ou Fake”, não com o objetivo de criticar a produção (o que seria legítimo em outro contexto), mas de ajudar as pessoas que não estudaram a vida de Kardec a distinguir as licenças que o Wagner se deu para construir um filme que também fosse agradável de se ver, nas condições que o espaço de duas horas pudesse oferecer.

Não me coloco na posição de “dono da verdade” em matéria de Allan Kardec, e entendo a reação do Wagner expressa no Podcast Podser #035 (o link está abaixo deste texto) a algumas críticas, embora tenha me sentido meio desqualificado de fazer comentários. Ficou parecendo que quem critica algum ponto do filme é uma espécie de fanático, que não conhece as artes e muito menos o cinema, que quer fazer prevalecer seus pontos de vista sobre Kardec, e até mesmo que são atávicos ou mal fundamentados. Isso existe, ele não está errado, mas se o assunto fosse um grupo musical ou um grupo de fãs de um autor da literatura, talvez não se dirigisse aos fãs com esse tom meio defensivo, meio desqualificador.

Isso não é muito bom para o filme, porque o que notei é que os espíritas criticaram entre si nas redes sociais, a boca pequena, muitos incomodados com algumas escolhas de desfecho ficcional, mas praticamente não li na imprensa espírita um debate sobre o filme.

Se os leitores se interessarem em saber o que vimos que parece ser pura ficção, e que ao contrário do que o Wagner colocou, não nos parece factível, e desejar saber por que, manifeste-se para que eu possa usar o espaço do Espiritismo Comentado para fazê-lo. 

Um abraço a todos, e um especial ao Wagner de Assis que fez um trabalho "trabalhoso".

Jáder Sampaio