Os anos não trazem apenas cabelos brancos,
Vêm a experiência, mestra da vida, e a sabedoria.
É belo ser jovem e temerário, mas talvez,
Mais belo é ser velho e iluminado pela vida.
Cada idade tem seu próprio encanto, a beleza própria.
E a vida tem estações, à semelhança do ano:
A primavera da infância e da adolescência pura,
O verão da mocidade e o outono da madureza.
Mas o inverno da velhice não é o fim que aparenta.
Também a vida, à semelhança do ano, se encadeia
Em estações e se renova, nas encarnações.
O branquear dos cabelos é o princípio das nevadas
De um inverno. Mas após cada inverno voltará a
Primavera, na direção da sabedoria.
Vêm a experiência, mestra da vida, e a sabedoria.
É belo ser jovem e temerário, mas talvez,
Mais belo é ser velho e iluminado pela vida.
Cada idade tem seu próprio encanto, a beleza própria.
E a vida tem estações, à semelhança do ano:
A primavera da infância e da adolescência pura,
O verão da mocidade e o outono da madureza.
Mas o inverno da velhice não é o fim que aparenta.
Também a vida, à semelhança do ano, se encadeia
Em estações e se renova, nas encarnações.
O branquear dos cabelos é o princípio das nevadas
De um inverno. Mas após cada inverno voltará a
Primavera, na direção da sabedoria.
Poema de Leandro Couto, inspirado na crônica "O Homem Novo", do livro homônimo de autoria de J. Herculano Pires. 2ª ed. Edições Correio Fraterno, 1985. 107 p.