19.3.20
NOVOS ESTUDOS SOBRE A REENCARNAÇÃO
31.12.19
REENCARNAÇÃO NA FRANÇA ANTES DE KARDEC
24.11.19
SINAIS DE NASCENÇA EM "A TRAGÉDIA DE SANTA MARIA"
29.10.19
ROBERT ALMEDER FALA SOBRE REENCARNAÇÃO
21.1.18
O APOCALIPSE GNÓSTICO DE PAULO DE TARSO E A REENCARNAÇÃO
18.11.17
PLANEJAMENTO ENCARNATÓRIO? SÓ EM LINHAS GERAIS.
4.6.16
FLAMMARION, O POETA REENCARNADO
1.6.16
ESPÍRITA FRANCESA CONTA HISTÓRIA DE REENCARNAÇÃO A ROCHAS
8.3.14
ORÍGENES, REENCARNACIONISTA CRISTÃO?
- O texto hebraico com caracteres hebraicos
- O texto hebraico com caracteres gregos
- A versão bíblica de Áquila
- A versão bíblica de Símaco
- A versão bíblica de Teodicião
- A versão bíblica da Septuaginta (os setenta)
6.10.12
EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS DA REENCARNAÇÃO
12.7.11
REENCARNAÇÃO E CRISTIANISMO
23.4.09
REENCARNAÇÃO?
8.3.09
MAPA MUNDI DA REENCARNAÇÃO
AS RELIGIÕES E A REENCARNAÇÃO
Doutrinas do Egito Antigo
Relato de Heródoto, Papirus Ananda, Livros Herméticos
Doutrinas Gregas
Orfismo, Pitagorismo, Platonismo, Neo-Platonismo
Doutrinas Hebraicas
Farisaísmo (?), Cabala
Doutrinas Cristãs
“Padres da Igreja”: Clemente de Alexandria, Orígenes (?), Tertuliano (?) e a “dúvida de Santo Agostinho” e os “iniciados de São Jerônimo”.
Heresias: Albingenses e Cátaros
Ensinos Druídicos (Celtas)
Povos Indígenas
Tribos australianas, índios melanésios, esquimós (Inuits) e Shilluks
Doutrinas Muçulmanas
Drusos
Doutrinas da Índia
Hinduísmo, Budismo (Theravada, Mahayana, Zen, Terra Pura e Nichiren) e Sikhs
Shintoísmo
Doutrinas Esotéricas e outras
Teosofia, Cao-Daísmo, Antroposofia, Doukhobors e Movimento “New Age”
20.4.08
Dor, Aperfeiçoamento e Resgate
É muito comum nos meios espíritas, ante a dor, as pessoas tentarem explicar a justiça divina através da reencarnação. Recentemente o episódio brutal do garoto que foi arrastado por criminosos no Rio de Janeiro gerou uma mensagem que rapidamente se espalhou pela internet, aludindo o seu sofrimento a uma suposta encarnação antiga no período do império romano.
O Centro Espírita onde esta mensagem teria sido psicografada veio a público admitindo a sua procura pelos pais, mas negando a autoria desta mensagem por seus médiuns.
Kardec, defensor do conceito de justiça divina, não reduziu os males do mundo à estreita equação, dor = expiação reencarnatória, pelo contrário, desenvolveu um pensamento bastante rico e matizado para que o homem tivesse uma nova consciência ante as dificuldades do mundo. Kardec é um autor humanista, razão pela qual entende a centralidade da liberdade de escolha do homem no drama cotidiano.
Isto não passou despercebido a Emmanuel, que no livro "Religião dos Espíritos", disserta abertamente sobre as causas atuais das aflições, o livre-arbítrio, o contexto das ações humanas e as consequências dolorosas de certas escolhas. Para que o texto não fique grande, escolhi alguns parágrafos do capítulo intitulado "Reencarnação", que recomendo a você que me acompanhou até este parágrafo.
"Reencarnação nem sempre é sucesso expiatório, como nem toda luta no campo físico expressa punição. (...)
À vista disso, não te habitues a medir as dores alheias pelo critério da expiação, porque quase sempre, almas heróicas que suportam o fogo constante das grandes dores morais, no sacrifício do lar ou nas lutas do povo, apenas obedecem aos impulsos do bem excelso, a fim de que a negação do homem seja bafejada pela esperança de Deus.
Recorda que, se fosses arrebatado ao Céu, não tolerarias o gozo estanque, sabendo que os teus filhos se agitam no torvelinho infernal. De imediato, solicitarias a descida aos tormentos da treva para ajudá-los na travessia da angústia..." (Emmanuel. Religião dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 1978. pág. 61-62.)
Para que não reste dúvida, deixo você com Allan Kardec:
"Não há crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote a existência de uma determinada falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir a sua depuração e ativar o seu progresso. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação. (...)
Sem dúvida, o sofrimento que não provoca queixumes pode ser uma expiação; mas, é indício de que foi buscada voluntariamente, antes que imposta, e constitui prova de forte resolução, o que é sinal de progresso." (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1978)
9.4.08
Outro Poema de Damasceno Sobral
REVELAÇÃO
A harmonia impecável
e a suavidade quase divina de certas músicas
nos descortinam um mundo
onde a voz é murmúrio;
o desejo, ideal
e a expressão, poesia.
Um mundo homogêneo
cuja realidade parece ficção,
e ficção não é.
Esse mundo tão discretamente revelado
constitui o verdadeiro mundo,
o mundo essencial,
onde aportaremos um dia,
quando instruídos e modificados
à custa dos males aparentes de existências inúmeras.
Extraído de SOBRAL, J. Damasceno. Almas Libertas (Poemas). Divinópolis-MG, 1949.
20.2.08
Espiritismo e Universidade: 20 Casos Prováveis de Reencarnação
Vinte casos prováveis de reencarnação é um livro baseado em publicações realizadas nos anais da Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas, escrito por Ian Stevenson (leia sobre ele no site da Universidade de Virgínia, clicando no título deste "post") Ele selecionou casos estudados por sua equipe em países muito diferentes: Índia, Ceilão, Brasil, Estados Unidos (índios do Alaska) e Líbano.
A base de sua pesquisa são crianças pequenas com memórias espontâneas de outras vidas, que ele passa a investigar.
Suas conclusões são as seguintes:
1) A fraude é improvável, devido ao extenso número de testemunhas em muitos dos casos e a falta de motivação aparente.
2) A tese da criptomnésia (termo criado por Flournoy que significa memória inconsciente) explicaria alguns dos casos com menos evidências, mas é insuficiente para os casos de relatos mais detalhados, nos quais haveria uma identificação da criança com a personalidade recordada, antes dos sete anos de idade, sem qualquer sinal de alteração da consciência e com relato de informações muito íntimas.
3) Percepção Extra-Sensorial explicaria alguns dos casos, mas é uma tese muito tímida para cobrir todos os fatos dos casos mais detalhados. Ela explicaria o acesso, mas não a organização das informações pelas crianças, nem explica a apresentação de habilidades não desenvolvidas na vida presente, muito menos a identificação da criança com a personalidade do morto por anos a fio.
4) A tese da "possessão" (subjugação, em linguagem kardequiana), explicaria a apresentação de habilidades não aprendidas, mas não explica bem a sensação de relembrar que as crianças apresentam e relatam.
5) As marcas de nascença também depõem a favor da tese da reencarnação, embora em muitos dos casos elas não se apresentem.
Stevenson pesquisou centenas de casos ao longo de sua carreira acadêmica, o que se pode ler na autobiografia publicada por ele na Revista de Psiquiatria da USP, volume 34, suplemento 1, 2007.
O livro foi traduzido para o português na década de 70 (Herculano Pires?) e publicado anos a fio, até que a editora o retirou de catálogo.