O menino não aceitava receber passes.
A mãe o levava ao Centro Espírita e, das primeiras vezes, não havia quem o pusesse sentado na cadeira sem retirar a cabeça do alcance das mãos do passista, chutar as pernas do infeliz, rebelar-se em alto brado: Não quero receber passes.
Com algum tempo e muita paciência ele foi cansando de rebeldia, mas continuava sem aceitar os passes. Como ato extremo de protesto, ele encostou o topo da cabeça no espaldar da cadeira e disse, vitorioso: - "Pronto, agora não entra nada"....
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4.9.08
15.6.08
Cuidado, Crianças!
A professora de evangelização levou sua turma para a praça. O tema era velho conhecido, a prática era nova. A professora começou a indicar ao grupo o que tinha a sua volta e perguntar: quem fez? Os automóveis, os bancos da praça, a arquitetura eram prontamente identificadas. - "O homem, é claro". As árvores, a grama, o sol, os pequenos animais já causavam embaraço.
- "Quem os fez?", perguntava Ivone, diante de uma turma animada, mas silenciosa.
Quando os professores são acolhidos pelo silêncio, o recurso mais imediato e intuitivo que têm é dar dicas aos alunos. Quem sabe a idéia não está sendo dita pelos alunos apenas por inibição? Ivone começou:
- "Foi De...????"
E após aqueles quinze segundos constrangedores, demonstradores da ineficácia do recurso, um dos alunos corajosos e participativos falou, inseguro:
- "Detergente ?"
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