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22.6.20

WALLACE FOI ESPIRITUALISTA?






Ontem falamos sobre os livros e a obra de Alfred Russel Wallace no Espiritismo.Net em rede com outros canais espíritas. Você sabia que o coautor da teoria da evolução das espécies era espiritualista? Quer saber mais? O vídeo está disponível acima, basta assistir.

26.9.16

SONHOS: DESEJOS OU FANTASMAS?



Um dos livros que li na disciplina de psicanálise, quando cursava a graduação foi “A interpretação dos sonhos”, de Sigmund Freud. O livro foi publicado em 1899, mas com a data de 1900. Lembro-me que minha professora comentara que Freud acreditava que seria uma grande contribuição para o século que iria se iniciar.

De uma forma geral, não estudamos no curso de Psicologia os autores do século XIX e início do século XX que também escreveram e pesquisaram sonhos, especialmente os filósofos espiritualistas, então Freud fica apenas com os interlocutores que ele próprio escolheu em seu livro.

Há pouco traduzi o livro “Os fantasmas e suas aparições” de Alfred Russel Wallace, naturalista de renome na história da biologia. Os artigos que compõem este pequeno livro foram publicados em 1891, e, curiosamente, têm uma parte de análise de sonhos, alguns deles descritos no livro “Os fantasmas dos vivos”, publicado ainda antes pela “Society for Psychical Research”. Os sonhos não são o tema central do livro, mas achei muito interessante ver que Wallace estava discutindo a tese do “segundo self”, ou “ego inconsciente”.

Um dos sonhos que ele analisa é:

“o caso da Sra. Menneer, que sonhou por duas vezes na mesma noite que ela viu seu irmão decapitado aos pés da cama com sua cabeça dentro de um cofre ao seu lado.” (Wallace, pág. 68)

Seguindo a explicação do pai da psicanálise, este sonho seria entendido como uma realização “alucinatória” de um desejo, ainda que tendo sofrido a distorção onírica, em função da defesa.

Voltando à história, o irmão da sonhadora estava em Sarawak, com Sir James Brooke, e foi morto durante a insurreição chinesa, tentando defender a Sra. Middleton e suas crianças. Seu corpo foi levado ao rajá e sua cabeça foi “cortada e carregada em triunfo, seu corpo foi queimado na casa do rajá”.



Sir James Brooke

A data do sonho “coincide aproximadamente” com a morte do Sr. Wellington, e seguramente a notícia ainda não tinha sido dada à Sra. Meenner, o que exclui a explicação a partir dos “restos diários”, ou seja, de se sonhar algo que foi visto ou vivido em estado de vigília, mas que carrega um conteúdo emocional.

Estou citando apenas um caso, dos que foram analisados e descritos por estudiosos espíritas e espiritualistas, e até mesmo por estudiosos sem vínculo com o espiritismo, para defender que de alguma forma houve a percepção de um evento acontecido à distância, seja por telepatia, seja por comunicação com espíritos desencarnados.

Acredito que psicanalistas que entendem que todo sonho é realização de desejo irão sustentar sua teoria, ante este fato, entendendo tratar-se de coincidência ou acaso (que o evento tenha acontecido à distância). Contudo, há muitos casos documentados, posso assegurar que às dezenas, se, além das obras de Wallace, considerarmos também o livro “O desconhecido e os problemas psíquicos” de Camille Flammarion, que apresentam associações entre conteúdo onírico e eventos acontecidos à distância, desconhecidos do sonhador.

Não adoto a posição extrema de Wallace, que ataca as teorias do inconsciente, mas concordo com ele, que em matéria de ciência, as teorias têm que explicar o conjunto de fatos, e não apenas os que deixam o pesquisador mais confortável com sua forma de pensar. Quanto a Freud, cabe, talvez um reparo: Os sonhos podem ser uma forma alucinatória de realização de desejos, mas nem sempre...

26.7.16

OS FANTASMAS E SUAS APARIÇÕES





O Instituto Lachâtre acaba de lançar nossa terceira tradução de livro espiritualista de Alfred Russel Wallace. São dois artigos extensos publicados no final dos anos 1890 que reafirmam a existência dos espíritos e a imortalidade da alma.

Nesta década, os estudos de William Crookes já haviam sido publicados, e o interesse pelas materializações era disseminado na sociedade inglesa. Professores, escritores e artistas de renome, alguns detentores do prêmio Nobel, haviam fundado a Society for Psychical Research (Sociedade de Pesquisas Psíquicas) para estudar cientificamente os fenômenos “mesméricos, psíquicos e espiritualistas”.

Este livro é uma espécie de contraponto ao livro “The phantasms of the living”, que defende com uma casuística extensa a existência da telepatia. Wallace, contudo, que era membro da Society naquela época, percebe que nos relatos apresentados há uma série de fenômenos que não poderiam ser produzidos telepaticamente. Ele os organiza em classes, como um naturalista, descreve cuidadosamente e argumenta.

Um ponto interessante do livro são as fotografias de espíritos. O editor conseguiu identificar algumas fotografias dos médiuns citados por Wallace, enriquecendo o livro e dando uma bela contribuição para o movimento espírita brasileiro.

Li na Wikipédia que Wallace sugeriu à SPR, em 1891, que fossem estudadas as fotografias espirituais, mas, segundo seu autor, seu pedido não foi bem acolhido. Seria um efeito de sua crítica direta ao trabalho de Myers, Podmore e Gouney?

Um tipo de fenômeno que Alfred descreve no livro são as percepções de animais, associadas às descrições de assombrações feitas por pessoas. Ele destaca suas reações de medo, quando o comportamento normalmente apresentado ante pessoas estranhas é de enfrentamento e raiva.


Iremos fazer uma tarde de autógrafos do livro no próximo Encontro Nacional da Liga de Pesquisadores do Espiritismo, que acontecerá na sede da USE-SP da Rua Dr. Gabriel Piza, 433, no bairro Santana, em São Paulo. O encontro acontecerá nos dias 27 e 28 de agosto próximo. Informações sobre a programação podem ser acessadas em https://enlihpe12.wordpress.com/ e informações sobre inscrições podem ser obtidas em http://www.lihpe.net/wordpress/?p=1663

O livro já pode ser adquirido na livraria virtual do Instituto Lachâtre e está em promoção: de R$24,90 por R$19,90. http://www.lachatre.com.br/loja/os-fantasmas-e-suas-aparicoes.html

Título: Os fantasmas e suas aparições
Autor: Alfred Russel Wallace
Tradutor: Jáder dos Reis Sampaio
Editor: Lachâtre
Biblioteca de Ciência e Espiritismo
110 páginas - 14 x 21 cm
Anexos: Biografia de Alfred Russel Wallace e "Qual é a importância atual desses artigos de Alfred Russel Wallace?"

25.11.14

COMO WALLACE TORNOU-SE UM ESTUDIOSO DOS FENÔMENOS ESPIRITUAIS?


Figura 1: Wallace e o espírito de sua mãe (1874): Fotografia obtida pela médium Sra. Guppy após aviso através de raps.

Alfred Russel Wallace foi um pesquisador de fenômenos espirituais na Inglaterra, que iniciou seus estudos com médiuns na década de 1860. Ele é bem conhecido como naturalista e publicou cerca de 750 trabalhos ao longo de sua vida, incluindo os que tratam de suas leituras e pesquisas com médiuns.

Passo a transcrever como um homem de ciência na Inglaterra vitoriana ousou interessar-se pelo estudo da vida após a morte:

"Quando voltei do exterior em 1862, li sobre o espiritualismo e, como a maioria das pessoas, achei que fosse tudo uma fraude, ilusão, estupidez. Encontrei pessoas aparentemente inteligentes e sadias que me asseguravam que haviam experimentado coisas maravilhosas (...) fiquei convencido que os fenômenos associados a ela (Sra. Marshall) eram perfeitamente genuínos. Mas levei três anos de investigações subsequentes para certificar-me de que eles eram produzidos por espíritos."

Continuo a tradução de seus textos espiritualistas para o português e acho que em breve teremos mais um rico trabalho em nosso idioma, no qual ele discute com os pesquisadores de sua época.

1.11.12

DIÁLOGO COM OS CÉTICOS



Publicado em julho de 2011, este trabalho do coautor da teoria da evolução é uma discussão filosófica sobre a possibilidade e limites do estudo dos fenômenos espirituais com os métodos das ciências naturais. Foi publicado originalmente anos após Wallace ter feito seus próprios experimentos (cf. O aspecto científico do sobrenatural) e ter publicado uma pequena monografia onde fazia uma revisão dos principais estudos anglo-saxões. 

Ao traduzi-lo, não esperava a boa recepção que teve no movimento espírita, que o tem lido, citado e comentado, o que aponta a existência de grupos e pessoas interessadas em um conhecimento mais substantivo do espiritismo e da pesquisa que se estabeleceu em torno de sua fenomenologia. Wallace é um autor de reputação no ambiente acadêmico, por sua imensidade de estudos e descobertas, em um círculo de cientistas que ganharam notoriedade universal, como Darwin, Lyell e outros.

Por milagres, termo muito usado por Wallace em sua obra, não se entenda a intervenção divina no mundo humano, mas a existência, comunicabilidade e ação dos espíritos desencarnados (preterhumanos, como ele gosta de dizer)

SUMÁRIO

Apresentação: Dra. Astrid Sayegh

A queda do muro de Hume. (Prefácio do Tradutor - Dr. Jáder Sampaio)

Diálogo com os céticos - artigo lido ante a Sociedade Dialética de 1871

Definição do termo "milagre"

A evidência da realidade dos milagres

A natureza contraditória das afirmações de Hume

Objeções modernas aos milagres

A incerteza dos fenômenos assegurados pelo espiritualismo moderno

A necessidade do testemunho científico

Revisão das afirmações do Sr. Lecky sobre os milagres

É a crença em milagres uma sobrevivência do pensamento selvagem?

Vocabulário de termos filosóficos utilizados no livro (Dr. Jáder Sampaio)

Índice Analítico (Dr. Jáder Sampaio)

4.11.11

SUPERINTERESSANTE: A OPINIÃO DE RICARDO ALVES DA SILVA


Alfred Russel Wallace

Mais uma Superinteressante nas bancas falando de Espiritismo, desta vez abordando o que ela denominou Ciência Espírita.

Em tempos de redes sociais, entrevistas gravadas ou realizadas por meio de registro escrito das respostas dadas aos questionamentos feitos, podemos nos felicitar com o acesso direto das informações geradas pelos entrevistados. É claro que na reportagem deve constar o tratamento de outras fontes de informação, atividade que acredito ser inerente ao trabalho dos profissionais envolvidos.

No caso da Superinteressante deste mês, o Dr. Alexander Moreira-Almeida, através dos documentos em anexo e que também podem ser localizados nas Notícias, em 13/10/2011, do site http://www.ufjf.br/nupes/, nos ajuda a entender um pouco mais da seriedade de seu trabalho como cientista, e não cientista espírita como a reportagem sugere e induz a uma interpretação duvidosa do seu trabalho.

As informações publicadas pelo Dr. Alexander Moreira-Almeida e a edição de outubro/2011 me fizeram revisitar dois trechos, distantes um do outro, que acabei de ler no início do livro “Diálogo com os Céticos”, de Alfred Russell Wallace, tradução de Jáder dos Reis Sampaio, editora Lachâtre, transcritos abaixo:

“É, por consequência, no interesse da verdade que toda doutrina ou crença, por mais bem estabelecidas ou consagradas que pareçam ser, devem em certos momentos ser desafiadas a armar-se com os fatos e raciocínios que possuem, para encontrar-se com seus oponentes no campo aberto da controvérsia, e batalhar pelo seu direito de existir.”

“Contudo, uma teoria ou crença pode ser sustentada por argumentos muito ruins e, ainda assim, ser verdadeira, ao mesmo tempo que pode ser sustentada por argumentos muito bons e ser falsa; mas nunca houve teoria verdadeira que não tivesse nenhum argumento bom a sustentá-la.”
 
 
A forte exposição da Doutrina Espírita, ou indícios dela, junto ao público, por meios nem sempre atentos à qualidade da informação veiculada, e as consequentes críticas veladas que surgem em reportagens duvidosas nos indicam a atualidade das palavras deste honesto cientista do século XIX, escritas em outro contexto que o livro citado evidencia com clareza, mas cujos vícios pelo visto permanecem até hoje.
Ricardo Alves da Silva
Natal - RN

31.7.11

O 7o. ENLIHPE ESTÁ CHEGANDO



O Sétimo Encontro Nacional da Liga de Pesquisadores do Espiritismo ocorrerá nos dias 20 e 21 de Agosto, em São Paulo - capital.

O tema deste ano é "Espiritismo e Ciência: Objetos, Fronteiras e Métodos de Investigação".

Local do evento: Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo - Eduardo Carvalho Monteiro. Alameda dos Guaiases, 16 - Planalto Paulista, São Paulo.

As inscrições estão abertas e são limitadas. Podem ser feitas pelo e-mail

7enlihpe-inscricao@ccdpe.org.br




Taxa de inscrição: 50,00

Depósito Banco Itaú, agência 0745, c/c 60.000 - 7 em nome do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo Eduardo C Monteiro. Enviar comprovante pelo e-mail acima.

Informações pelos fones 11 - 5072.2211(secretaria ccdpe) e 11 - 5561.5443 e 11 - 9983.8425 com Márcia Carvalho Monteiro

Trabalhos Escolhidos.

Serão apresentados de trabalhos que foram previamente inscritos e selecionados por uma comissão avaliadora. Os temas e autores serão divulgados em breve.

Divulgação de Livros:


Durante o evento serão lançados e divulgados os seguintes livros:





O Espiritismo visto pelas áreas de conhecimento atuais é uma seleção de trabalhos apresentados no 6o. Encontro Nacional da LIHPE. Trata de temas na fronteira entre o espiritismo e a física, a política, a sociologia, a psicologia, o jornalismo, a educação de jovens e adultos e também um novo levantamento de teses e dissertações de temática espírita defendidos no Brasil.




O movimento espírita pelotense, escrito pelo historiador Marcelo Freitas Gil, da LIHPE, usa dos recursos da História Cultural para compreender a origem e constituição do movimento espírita de uma das cidades que tem pouco menos de 6% de espíritas que se declararam como tal ao censo.


É possível usar o instrumental das ciências naturais para se pesquisar fenômenos espirituais? Esta pergunta é a base do trabalho de Alfred Russel Wallace, naturalista conhecido pela sua teoria da evolução das espécies, em parceria com Charles Darwin. Wallace detêm-se no pensamento de David Hume, cujos argumentos contra a possibilidade da pesquisa dos milagres influenciou gerações de filósofos posteriores. Wallace também discute a posição filosófico-histórica que situa a crença em espíritos em sociedades primitivas, criando, assim, um óbice à sua adoção por homens considerados civilizados ou modernos.
 
É a primeira tradução para o português que temos notícia, o que incentivou a editora a lançá-lo mais de um século depois de escrito, dada a sua atualidade e importância.
 
 
Os primórdios do espiritismo em Goiás, foi escrito pelos irmãos Airton e Eurípedes Veloso, mineiros radicados no estado goiano e trabalhadores da Federação Espírita do Estado de Goiás. O livro é o primeiro que integra a série "Memória Espírita do Estado de Goiás" e segundo o segundo autor é "uma peça do  memorial representado pela LIHPE". Os autores participaram do ENLIHPE e utilizaram sua formação em história e seu conhecimento do movimento goiano para produzirem este belo trabalho.
 
Outras Informações:
 
Mais informações podem ser obtidas no site www.ccdpe.org.br, inclusive preços de hotéis indicados para os participantes que vêm de fora de SP.

 


26.5.11

DIÁLOGO COM OS CÉTICOS

Selo dos Correios Ingleses em Homenagem a Wallace


Ceticismo é uma posição filosófica que aponta a inseguraça dos homens em produzir conhecimento sobre a natureza interna dos objetos. Embora haja diferentes autores e graus diferentes de ceticismo, um de seus questionamentos se volta à existência dos espíritos (almas dos mortos).

Com o passar do tempo, os céticos influenciaram bastante os cientistas, especialmente os que se encontram trabalhando no contexto das ciências naturais. Eles buscam explicar a natureza a partir da natureza, e não aceitam como válidas quaisquer explicações que tenham como base a ação de espíritos, divindades, etc.

O imenso avanço das ciências naturais nos últimos séculos tem sido um dos principais baluartes para a justificativa do materialismo que se tornou uma espécie de doutrina de fundo da Física, da Química, da Biologia e de outras ciências da natureza.

Alguns pensadores do empirismo chegaram a afirmar que é impossível produzir conhecimento válido sobre Deus e os Espíritos, e isso se tornou uma espécie de pressuposto do trabalho científico atual. Este tema foi varrido para as ciências humanas e sociais e, quando muito, para a Filosofia, que teria a Teologia como uma espécie de irmã menor.

Essa é a posição de David Hume, no capítulo 10 do seu famoso livro, "Uma Investigação Acerca do Conhecimento Humano", intitulado "Sobre os Milagres".

Se o século XIX foi pródigo para os empiristas, ele trouxe consigo uma tendência menor, também varrida para debaixo do tapete, que foi a reação espiritualista e espírita.

Na Inglaterra, um dos cientistas desta época que estudou fenômenos espirituais com métodos empíricos e adotou posições espiritualistas foi Alfred Russel Wallace. Ele é menos conhecido no Brasil que seu co-autor na Teoria da Evolução das Espécies com base na Seleção Natural, Charles Darwin.

Já publiquei em outros posts alguma informação sobre o trabalho espiritualista de Wallace e comuniquei um livro dele que traduzi para o português sob o olhar cuidadoso da Editora Lachâtre: O Aspecto Científico do Sobrenatural. A edição com 2000 exemplares se acha esgotada, hoje, tal o interesse que despertou no meio acadêmico e espírita.

Está em fase de revisão um novo livro de Wallace, que foi intitulado "Diálogo com os Céticos". Neste trabalho o naturalista inglês apresenta os principais argumentos de Hume no livro citado acima e os desconstrói, defendendo a possibilidade de se estudarem os Espíritos (que ele chama de inteligências invisíveis, sobre-humanas, e outros sinônimos) com métodos do empirismo, que é um dos pilares da ciência natural moderna.

É um texto importante não apenas para o movimento espírita, mas para a história da ciência, e até o momento desconhecemos uma tradução na língua portuguesa.

O livro deve sair das gráficas em julho ou agosto deste ano. Aguardem.

19.2.08

Wallace e o Juiz Edmonds




Três homens de ciência anglo-saxões foram destacados na revisão que Alfred Russel Wallace fez do "estado da arte" do espiritualismo moderno: Augustus de Morgan (University College of London), o Juiz Edmonds (Nova York) e Robert Hare (Universidade da Pensilvânia) Ele reproduziu um trecho de carta de Edmonds publicada no "New York Herald" em 1853: "Iniciei as pesquisas pensando em uma ilusão e em tornar pública a minha explicação desta. Tendo chegado, a partir de minhas pesquisas, a uma conclusão diferente, sinto que a obrigação de tornar conhecido o resultado é tão justa quanto imperativa."

11.3.07

Pai da Teoria da Evolução Pesquisa Espíritos


Os espíritos podem ser pesquisados com métodos das ciências naturais? Foi o que fez Alfred Russel Wallace, naturalista inglês, que juntamente com Darwin publicou a teoria da evolução das espécies a partir da seleção natural.

Leia sobre a vida dele e as investigações com médiuns no site Espiritismo Comentado (http://www.meusite.uai.com.br/~jadersampaio/) na página O Aspecto Científico do Sobrenatural.