Foto 1: Melody Lewwellen recebe o prêmio de voluntária do mês por cuidar de crianças enquanto as mães se qualificavam profissionalmente, nos Estados Unidos
Caiu em minhas mãos um artigo no qual Michael Brown tenta ensinar executivos a liderar com base na experiência do "setor voluntário". Ao contrário do que diz a literatura, em vez de copiar a experiência das empresas nas associações voluntárias (como um centro espírita), ele faz o contrário.
O texto é muito rico, mas queria focalizar apenas algumas sugestões que ele aprendeu com os coordenadores de atividades:
1. O coordenador melhora as habilidades dos voluntários que trabalham com ele.
2. Ele pensa nas forças e fraquezas dos companheiros.
3. Ele se interessa pelas pessoas que estão na sua equipe ou grupo (em nosso caso, os frequentadores de reuniões públicas)
4. Ele conversa pessoalmente com os possíveis voluntários, para conhecer qual é o seu interesse pessoal, o que o motiva, com o que se importa, de onde veio e quais são seus valores familiares.
5. O coordenador não manipula as pessoas, sua intenção é desenvolvê-las e facilitar sua integração com as equipes de trabalho.
6. Inicialmente ele convida a pessoa a fazer algo dentro de suas possibilidades, algo pontual.
7. As colaborações pensadas ajudam a pessoa a se inserir no grupo e a interagir com outras pessoas;
8. Depois o líder auxilia as pessoas a avaliarem seu desempenho, perguntando: como eles sentiram a situação, porque disseram o que disseram, foram surpreendidos pela reação, foram surpreendidos por sua própria reação, o que poderiam ter feito diferente ou melhor e o que aprenderam da experiência.
9. Com a avaliação as pessoas entendem como colaboraram, o que foi importante para elas e aos poucos podem se disponibilizar a assumir mais responsabilidades se se sentirem bem trabalhando em equipe.
Valorizando as pessoas e auxiliando-as a se autodesenvolverem as sociedades espíritas terão menos conflitos, menos frequentadores e mais trabalhadores, porque partilharão com os que a procuram seu mais precioso bem.
Liderar não é dar ordens, é envolver as pessoas em um projeto comum.