17.2.20
OS TEXTOS CRISTÃOS NOS TEMPOS DE PAULO DE TARSO, SEGUNDO EMMANUEL.
21.1.14
PÚBLIO CORNÉLIO LÊNTULUS, VOCÊ EXISTIU?
19.3.09
MENSAGENS DE EMMANUEL TORNAR-SE-ÃO DOCUMENTÁRIO
Figura 1: Convite da apresentação no Centro Espírita Luiz Gonzaga
O Centro Espírita Luiz Gonzaga de Pedro Leopoldo-MG convida a todos para ouvir a leitura de mensagens de Emmanuel, lidas originalmente nos anos 50 por Clóvis Tavares.
Oceano Melo, colega da Liga de Historiadores e Pesquisadores Espíritas - LIHPE, remasterizou as fitas de rolo que foram cedidas por outro colega dileto, o médico Flávio Mussa Tavares, filho do Clóvis.
"O Clóvis Tavares antes de fazer suas palestras semanais na Escola Jesus Cristo, depois de ler um trecho do Evangelho Segundo o Espiritismo, lia uma mensagem de Emmanuel "recém recebida por Chico Xavier em Pedro Leopoldo" , que lhe enviava.
Em seguida, Clóvis fazia uma prece lindíssima. Depois é que ele fazia a palestra.
Nós estamos produzindo um filme sobre a ligação Espiritual de Chico Xavier e Clóvis Tavares e o Centro Espírita Luiz Gonzaga (Pedro Leopoldo,MG, com a Escola Jesus Cristo, (de Campos, RJ.)", explica-nos Oceano.
Esse filme, junto com as mensagens serão lançados em 2010 durante as comemorações do Primeiro Centenário de Chico Xavier.
20.4.08
Dor, Aperfeiçoamento e Resgate
É muito comum nos meios espíritas, ante a dor, as pessoas tentarem explicar a justiça divina através da reencarnação. Recentemente o episódio brutal do garoto que foi arrastado por criminosos no Rio de Janeiro gerou uma mensagem que rapidamente se espalhou pela internet, aludindo o seu sofrimento a uma suposta encarnação antiga no período do império romano.
O Centro Espírita onde esta mensagem teria sido psicografada veio a público admitindo a sua procura pelos pais, mas negando a autoria desta mensagem por seus médiuns.
Kardec, defensor do conceito de justiça divina, não reduziu os males do mundo à estreita equação, dor = expiação reencarnatória, pelo contrário, desenvolveu um pensamento bastante rico e matizado para que o homem tivesse uma nova consciência ante as dificuldades do mundo. Kardec é um autor humanista, razão pela qual entende a centralidade da liberdade de escolha do homem no drama cotidiano.
Isto não passou despercebido a Emmanuel, que no livro "Religião dos Espíritos", disserta abertamente sobre as causas atuais das aflições, o livre-arbítrio, o contexto das ações humanas e as consequências dolorosas de certas escolhas. Para que o texto não fique grande, escolhi alguns parágrafos do capítulo intitulado "Reencarnação", que recomendo a você que me acompanhou até este parágrafo.
"Reencarnação nem sempre é sucesso expiatório, como nem toda luta no campo físico expressa punição. (...)
À vista disso, não te habitues a medir as dores alheias pelo critério da expiação, porque quase sempre, almas heróicas que suportam o fogo constante das grandes dores morais, no sacrifício do lar ou nas lutas do povo, apenas obedecem aos impulsos do bem excelso, a fim de que a negação do homem seja bafejada pela esperança de Deus.
Recorda que, se fosses arrebatado ao Céu, não tolerarias o gozo estanque, sabendo que os teus filhos se agitam no torvelinho infernal. De imediato, solicitarias a descida aos tormentos da treva para ajudá-los na travessia da angústia..." (Emmanuel. Religião dos Espíritos. Rio de Janeiro: FEB, 1978. pág. 61-62.)
Para que não reste dúvida, deixo você com Allan Kardec:
"Não há crer, no entanto, que todo sofrimento suportado neste mundo denote a existência de uma determinada falta. Muitas vezes são simples provas buscadas pelo Espírito para concluir a sua depuração e ativar o seu progresso. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas nem sempre a prova é uma expiação. (...)
Sem dúvida, o sofrimento que não provoca queixumes pode ser uma expiação; mas, é indício de que foi buscada voluntariamente, antes que imposta, e constitui prova de forte resolução, o que é sinal de progresso." (Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 1978)