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19.11.19

MULHERES E ESPÍRITAS





O informativo da Sociedade Mineira de Pediatria nº 57, publicado em maio/setembro de 2019, publicou uma matéria sobre o Grupo de Convivência da Mulher e Amparo à Maternidade, que acontece aos sábados no Grupo Espírita Luz e Paz – GELP.

A entrevistada da matéria, a médica-pediatra Juliana Goulart, diz que foi convidada por Andréa Lucchesi a participar. No grupo se fazem palestras de orientação de “nutrição, prevenção de doenças, cuidados com os bebês, direitos da mulher, etc.”

O grupo baseia-se em trocas, e não na antiga dualidade assistente-assistido. A Dra. Juliana se considera uma mulher como as demais, e destaca a importância de “fornecer um ambiente de acolhimento, amor e carinho” às crianças que também participam.

O projeto começou há mais de sete anos quando as mulheres eram gestantes. As participantes ganhavam os bebês, mas desejavam continuar participando, então ele foi se conformando a essa nova característica.

No dia 29 de outubro fazia uma palestra na Associação Espírita Célia Xavier sobre a transição planetária e surgiu o tema das contradições do nosso país. Discutíamos como nós nos acostumamos a achar normal bebês serem criados em caixas de papelão no centro da cidade por familiares, no meio da sujeira e fumaça, enquanto colegas europeus se comoviam às lágrimas.

O dirigente fez uma questão interessante, porque quando falamos em um problema dessa ordem, é normal sentirmo-nos impotentes diante dele. Comentamos então, que no meio espírita, pequenas iniciativas podem ter, com o tempo e a associação das pessoas, grandes ou profundas repercussões. O crescimento da nossa casa e das atividades que realizamos foi um exemplo lembrado naquele momento.

Agora, lendo o trabalho das Dras. Andréa e Juliana, e como após sete anos ele está sendo noticiado por um órgão oficial da Sociedade Mineira de Pedriatria, creio que temos mais um exemplo de pequenas inciativas que geram valores, cuidado, consciência de direitos e têm impacto social.