Em tempos de novas tecnologias há uma atração pelos produtos do mundo virtual, caros e difíceis de ser elaborados por voluntários no meio espírita. Na terra do sol nascente, uma ação voluntária espírita atrai crianças e famílias: o teatro de fantoches.
A geração que antes de alfabetizar-se já está em contato com os mais sofisticados aparelhos, mostra interesse e atração pelos bonecos construídos com madeira, pano e espuma. Eles testemunham o milagre de objetos tão comuns darem vida a bonecos, e por um momento se deixam levar e interagem com os personagens.
A peça é do Grupo Espírita de Teatro de Fantoches de UEDA, e representa uma arte milenar, portadora de uma mensagem apenas centenária. Ela já foi vista em Tóquio, em Gunma e no último dia 29 foi apresentada em Nagano-Ken.
Sou da terra de Álvaro Apocalypse, que se notabilizou mundialmente por construir fantoches que representaram e levaram à infância belo-horizontina e mundial as narrativas mais famosas do mundo, como a peça russa "Pedro e o Lobo" ou construções cheias de regionalismo. Tomara que a iniciativa dos espíritas japoneses, associada à disponibilidade de expertise, possa fazer surgir pessoas por aqui, interessadas nesta forma de arte, educação, socialização e prazer.