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4.12.12

FÍSICA DA APOMETRIA




Muitos autores espiritualistas entusiasmam-se e tentam explicar os fenômenos que observaram através de fórmulas matemáticas, como a esperança de conferir maior autoridade e cientificidade àquilo que crêem.
A matemática foi incorporada às ciências humanas e naturais para constatação de regularidades e para a estimativa de probabilidades de ocorrência de fenômenos. A isso chamamos explicação, em teoria científica. Um autor que notabilizou-se pelo seu uso, foi Isaac Newton. Antes dele Francis Bacon havia percebido que se poderia estudar a ocorrência de fenômenos com o registro da ausência e da presença deles, e a anotação dos contextos em que se deram. Newton identificou relações mais complexas dos fenômenos, que foram muito além da ocorrência ou não, identificando padrões matemáticos através de fórmulas.
O emprego de fórmulas em ciência, tem por necessidade a observação e a constatação de padrões de ocorrência de fenômenos. Elas não se sustentam por mera intuição, mas por indução ou dedução. Além do seu surgimento, elas são constantemente colocadas em teste, porque um cientista pode encontrar um padrão em um conjunto de fenômenos, e este não voltar a acontecer em outro conjunto similar.
O físico Alexandre Fontes da Fonseca publicou esta semana na revista O Consolador, um artigo onde analisa algumas proposições conceituais e matemáticas da Apometria. Ele mostra erros no emprego de conceitos (geralmente mal definidos) e na conexão entre os conceitos e as equações propostas (sua análise mostra afirmações absurdas).