Publicado em julho de 2011, este trabalho do coautor da teoria da evolução é uma discussão filosófica sobre a possibilidade e limites do estudo dos fenômenos espirituais com os métodos das ciências naturais. Foi publicado originalmente anos após Wallace ter feito seus próprios experimentos (cf. O aspecto científico do sobrenatural) e ter publicado uma pequena monografia onde fazia uma revisão dos principais estudos anglo-saxões.
Ao traduzi-lo, não esperava a boa recepção que teve no movimento espírita, que o tem lido, citado e comentado, o que aponta a existência de grupos e pessoas interessadas em um conhecimento mais substantivo do espiritismo e da pesquisa que se estabeleceu em torno de sua fenomenologia. Wallace é um autor de reputação no ambiente acadêmico, por sua imensidade de estudos e descobertas, em um círculo de cientistas que ganharam notoriedade universal, como Darwin, Lyell e outros.
Por milagres, termo muito usado por Wallace em sua obra, não se entenda a intervenção divina no mundo humano, mas a existência, comunicabilidade e ação dos espíritos desencarnados (preterhumanos, como ele gosta de dizer)
SUMÁRIO
Apresentação: Dra. Astrid Sayegh
A queda do muro de Hume. (Prefácio do Tradutor - Dr. Jáder Sampaio)
Diálogo com os céticos - artigo lido ante a Sociedade Dialética de 1871
Definição do termo "milagre"
A evidência da realidade dos milagres
A natureza contraditória das afirmações de Hume
Objeções modernas aos milagres
A incerteza dos fenômenos assegurados pelo espiritualismo moderno
A necessidade do testemunho científico
Revisão das afirmações do Sr. Lecky sobre os milagres
É a crença em milagres uma sobrevivência do pensamento selvagem?
Vocabulário de termos filosóficos utilizados no livro (Dr. Jáder Sampaio)
Índice Analítico (Dr. Jáder Sampaio)