Figura 1: Foto de Ernesto Bozzano.
Ernesto Bozzano escreveu o livro Xenoglossia, traduzido por Guillon Ribeiro e publicado pela FEB desde 1939.
Xenoglossia é, segundo ele, a mediunidade poliglota, "pela qual os médiuns falam ou escrevem em línguas que eles ignoram totalmente e, às vezes, ignoradas de todos os presentes."
Muito antes de Charles Richet ter criado a palavra o fenômeno já era conhecido.
É famosa a passagem do livro dos Atos dos Apóstolos, no dia do Pentecostes, quando estrangeiros ouviram judeus pregando o evangelho nas suas próprias línguas.
Alexander Aksakof dedica vinte páginas de seu “Animismo e Espiritismo” descrevendo médiuns falando línguas que lhe são desconhecidas. Allan Kardec refere-se aos médiuns poliglotas, “capazes de escrever em línguas que lhes são desconhecidas”, e adiciona: “muito raros” Bozzano distingue corretamente a xenoglossia da glossolalia.
Nesta última “os pacientes sonambúlicos falam ou escrevem em pseudo-línguas inexistentes, elaboradas nos recessos de suas subconsciências”.
Os dicionários atuais, sob a influência da Psiquiatria, definem glossolalia como “uma linguagem fabricada e sem sentido, especialmente em estados de transe ou em certas síndromes esquizofrênicas”.
Há autores que utilizam o termo glossolalia para os dois fenômenos.
Uma bela discussão sobre a origem inconsciente ou mediúnica dos fenômenos de xenoglossia é travada entre René Sudre e Ernesto Bozzano no seu livro “Metapsíquica Humana”, capítulo IX, fenômenos de xenoglossia. Por mais polêmica que possa ser a origem do fenômeno, os autores que o estudaram confirmam a sua existência, e há pesquisas no final do século XX sobre a Xenoglossia, como é o caso do trabalho de Stevenson, de 1974.
Stevenson, I. - Xenoglossy: A Review and Report of a Case. Charlottesville: University Press of Virginia, 1974b. (Also published in 1974 in Proceedings of the American Society for Psychical Research, vol. 31.)
Xenoglossia é, segundo ele, a mediunidade poliglota, "pela qual os médiuns falam ou escrevem em línguas que eles ignoram totalmente e, às vezes, ignoradas de todos os presentes."
Muito antes de Charles Richet ter criado a palavra o fenômeno já era conhecido.
É famosa a passagem do livro dos Atos dos Apóstolos, no dia do Pentecostes, quando estrangeiros ouviram judeus pregando o evangelho nas suas próprias línguas.
Alexander Aksakof dedica vinte páginas de seu “Animismo e Espiritismo” descrevendo médiuns falando línguas que lhe são desconhecidas. Allan Kardec refere-se aos médiuns poliglotas, “capazes de escrever em línguas que lhes são desconhecidas”, e adiciona: “muito raros” Bozzano distingue corretamente a xenoglossia da glossolalia.
Nesta última “os pacientes sonambúlicos falam ou escrevem em pseudo-línguas inexistentes, elaboradas nos recessos de suas subconsciências”.
Os dicionários atuais, sob a influência da Psiquiatria, definem glossolalia como “uma linguagem fabricada e sem sentido, especialmente em estados de transe ou em certas síndromes esquizofrênicas”.
Há autores que utilizam o termo glossolalia para os dois fenômenos.
Uma bela discussão sobre a origem inconsciente ou mediúnica dos fenômenos de xenoglossia é travada entre René Sudre e Ernesto Bozzano no seu livro “Metapsíquica Humana”, capítulo IX, fenômenos de xenoglossia. Por mais polêmica que possa ser a origem do fenômeno, os autores que o estudaram confirmam a sua existência, e há pesquisas no final do século XX sobre a Xenoglossia, como é o caso do trabalho de Stevenson, de 1974.
Stevenson, I. - Xenoglossy: A Review and Report of a Case. Charlottesville: University Press of Virginia, 1974b. (Also published in 1974 in Proceedings of the American Society for Psychical Research, vol. 31.)