Há trinta anos, José Roberto Maia Pimentel, João Campolina Ferreira e Antônio Carlos Cortez e Silva dirigiam a Associação Espírita Célia Xavier. A mocidade da casa precisava de mudanças, e José Roberto pediu a ajuda do ex-diretor, Ysnard Machado Ennes, para ajudar a repensar o grupo.
Ysnard entendeu que com o tempo a mocidade foi ficando com membros adultos que involuntariamente direcionavam o grupo para interesses válidos, mas cada vez mais distantes das necessidades dos jovens.
Então foram formados grupos mediúnicos a partir destes jovens com idades superiores a 20 e poucos anos. À época, a mocidade computava mais de duzentas pessoas em três ciclos, divididos por idades. O antigo diretor entendia que eles deviam partir para o trabalho. Pessoalmente, eu não defenderia uma intervenção como esta nos dias de hoje, embora seja um desafio para as casas espíritas integrar jovens egressos das mocidades espíritas, que vêm com bagagem de estudo sistemático e conhecimento doutrinário.
Foram diversos grupos, com coordenadores já experientes em reuniões mediúnicas. Eles ficaram algum tempo estudando mediunidade e funcionamento de reuniões mediúnicas antes de iniciarem as experimentações mediúnicas. Alguns grupos se modificaram com o tempo e um grupo surgiu posteriormente no horário do fim da tarde de sábado. A mudança foi implementada no segundo semestre de 1986.
Agora em dezembro reunimo-nos para comemorar os 30 anos de existência e de bom relacionamento entre os grupos. São três os remanescentes. Aproveitamos para lembrar dos que se foram antes de nós e recordar dos desencarnados que participavam da casa e hoje se comunicam conosco.
Acima está uma foto dos que hoje compõem os grupos, há filhos de fundadores, novos membros, mas, principalmente, muitas pessoas que estão juntas há trinta anos, na tarefa mediúnica. Repasso a todos a saudação dos espíritos ligados ao grupo, que desejam que o trabalho perdure por mais trinta anos...