Uma das passagens evangélicas estudadas por Kardec é o reconhecimento de Jesus diante dos discípulos que João Batista era o Elias que havia de vir. Ao contrário de outras tradições cristãs, os espíritas entendemos que se trata de uma afirmação da doutrina da reencarnação.
Gladston explora na letra da música a questão da lei de causa e efeito, na qual o homem é livre para escolher seus atos, mas se torna responsável por eles, ou seja, herda-lhes as consequências. No caso de João Batista, observa-se a simetria histórica de sua morte encomendada, frente à execução dos sacerdotes de Baal, feita por Elias.
Conhecer a vida dos dois personagens dá ao ouvinte uma capacidade de entrar nas poéticas palavras de Gladston, imortalizadas na voz dos dois intérpretes.