9.1.09

Mediunidade Intuitiva



Sábado à tarde. Um pedido de orientação me fez chegar mais cedo ao Célia Xavier. A jovem não havia entrado em detalhes, apenas queria conversar sobre
mediunidade. A pergunta era: como eu posso ter certeza que sou médium?

Se fosse uma mediunidade de vidência ou audiência, a pergunta seria: será que eu não sou louca? Mas tratava-se de uma mediunidade que Kardec classifica
como intuitiva.

Mediunidade intuitiva é uma classificação que cabe em uma gama diversa de manifestações. Embora Kardec estivesse tratando de médiuns escreventes quando tocou no assunto (O Livro dos Médiuns, cap. XV.), sua definição se aplica também a médiuns falantes, de pressentimentos, pintores, entre outros.

A descrição da faculdade é simples. O médium percebe o conteúdo do que vai escrever ou falar antes do fenômeno acontecer, e movimenta o lápis ou a garganta de vontade própria. Como não há nenhuma interferência do espírito comunicante nas vias motoras do médium, não há mudança de caligrafia ou de entonação de voz, a menos que o médium assim o deseje (e o faça por conta própria, muitas vezes para se sentir mais seguro).

O problema dos médiuns intuitivos é a distinção entre seus próprios pensamentos e os pensamentos oriundos dos espíritos. Há faculdades em que a percepção dos espíritos é nítida e semelhante à percepção dos órgãos
dos sentidos. O mesmo não se dá com a intuição. O médium tem razões para crer que o pensamento não foi criado por ele, mas também não sente segurança para afirmar que é oriundo de um espírito, e em caso afirmativo, hesita quanto à fidelidade do que está escrevendo.

A mediunidade intuitiva é um conjunto de sugestões espirituais registradas pelo pensamento/sentimento do intermediário que é traduzido, interpretado e registrado por ele.

Para se ter noção da precariedade da comunicação intuitiva, faça uma vivência. Peça a um amigo para lhe contar, sem citar nomes, um episódio que aconteceu com ele, em ritmo de narrativa, pegue um lápis e vá anotando da forma possível o que ele diz. Compare o resultado final com uma gravação daquilo que ele narrou. Como se saiu?

Imagine agora uma situação em que você não é capaz de ouvir claramente, em que as idéias são percebidas com dificuldade, é necessário manter a concentração sobre o conteúdo, sem dispersar-se e as suas próprias emoções
alteram a comunicação com a fonte. Estas são algumas das dificuldades deste tipo de mediunidade.

Kardec estava atento a este tipo de situações quando escreveu sobre o assunto. Acostumado a trabalhar com médiuns mecânicos e semimecânicos, ele assim se
refere à mediunidade intuitiva:

“Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se. (...)”

Uma observação que Kardec faz quanto ao mecanismo desta faculdade é o que se pode chamar de criação simultânea. O médium não cria o texto em sua
mente e organiza as idéias para, a seguir, redigir. O pensamento “nasce à medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode mesmo estar fora dos limites dos
conhecimentos e capacidades do médium”. (O Livro dos Médiuns, parágrafo 180)

Quatro elementos identificadores se encontram, portanto, no texto kardequiano: a falta de impulsos mecânicos, a voluntariedade da escrita mediúnica, a criação
simultânea das idéias do texto e a presença de conhecimentos e informações que podem estar além das capacidades do médium.

Mesmo encontrando estas quatro características (e a última é muito importante para a identificação de um médium intuitivo), ainda assim o produto desta mediunidade é passível de mescla com as idéias pessoais do intermediário. Isto fez com que os espíritos dissessem a Kardec a seguinte frase sobre os médiuns intuitivos:

“São muito comuns, mas muito sujeitos a erro, por não poderem, muitas vezes, discernir o que provêm dos Espíritos e o que deles próprios emana”. (O Livro dos Médiuns, parágrafo 191)

Este tipo de faculdade desaponta bastante os que desejam ver fenômenos definitivos, que dão evidências da vida após a morte. Parece-se com o garimpo manual, descarta-se muita areia para encontrar uma ou outra pepita de ouro verdadeiro. O curioso é que os céticos ficam a dizer: “só vejo areia”, e quando surge o ouro vociferam “quem sabe este charlatão não o colocou aí quando nos
distraímos”.

Eu expliquei aos poucos estas informações à jovem, que me pareceu um pouco desapontada no final da conversa. Talvez ela tenha sido incentivada a escrever o
que lhe ocorria, mas não tenha surgido nada em seu texto que atenda ao quarto critério de Kardec. Tudo indica que continuou em dúvida.

Com o surgimento da Psicologia Analítica, a distinção entre mediunidade intuitiva e animismo ficou ainda mais difícil. Jung afirmou que alguns fenômenos psicológicos nos quais a pessoa se sente um expectador, são frutos da fantasia ou da imaginação ativa; esta última, uma manifestação de arquétipos do inconsciente coletivo, mas isto é assunto para um outro artigo.

22 comentários:

  1. Sem dúvida a distinção entre a mediunidade intuitiva e um manisfestação anímica é muito díficil. Creio que acima de tudo, devemos observar o fruto da intuição, se é algo bom, proveitoso, pouco importa a fonte se animica ou mediúnica.

    ResponderExcluir
  2. Concordo com o comentário feito por Kbrito.
    Mesmo que não seja possível identificar se uma mensagem seja fruto das nossas conclusões ou das de um desencarnado, o que vale nisso tudo é o "conteúdo".
    Se é elevado, se possui uma finalidade... então é válido, tornando-se secundário se foi iniciativa de um desencarnado ou não.
    Isso nos lembra uma questão no Livro dos Espíritos, não me recordo o número. Se o pensamento é bom, de caráter elevado... já não importa tanto se é nosso ou de um Espírito.
    E a bem da verdade,é que o "intercâmbio" com a espiritualidade ocorre o tempo todo, que nem sequer nos damos conta.
    O importante é que sintonizemos com o que seja saudável... para que o intercâmbio aconteça com a espiritualidade superior... Não é verdade?!
    Fernanda

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. “Que importa aquele que produz o bem, desde que o bem seja produzido?” Um filósofo do outro mundo
      Revista Espírita 1863 / Junho >> Dissertações espíritas
      O futuro do Espiritismo  

      Excluir
  3. Prezados Leitores,

    Agradeço imensamente sua disposição para conversarmos sobre o assunto e a sua franqueza.

    Penso que o assunto não é tão facilmente solucionável, especialmente em algumas situações de difícil avaliação apenas com a análise de conteúdo.

    Marcel Souto Maior publicou recentemente o livro "Por detrás do Véu de Ísis", no qual ele acompanhou o trabalho de muitos médiuns que se dispuseram a psicografar mensagens de familiares desencarnados, como o Chico Xavier o fazia. É muito substantiva a decepção dos familiares que esperam algum traço identificatório dos amados que os antecederam e só encontram um jogo de palavras genérico com informações colhidas pelos médiuns em uma entrevista anterior aos trabalhos.

    Há também os problemas das novidades sobre as descrições do mundo espiritual. Como bons leitores vocês devem estar acompanhando narrativas recém publicadas com informações esdrúxulas do mundo dos espíritos.

    Nenhum médium, mesmo os que já deram mostras de suas capacidades, está isento do fenômeno anímico, da mescla de conteúdos do seu próprio psiquismo com os conteúdos sugeridos pelos espíritos comunicantes.

    Assim, o critério apresentado por vocês é importante para que os candidatos à educação mediúnica não impeçam o desenvolvimento de suas faculdades devido a medos e inseguranças, mas, em minha opinião, é necessário um conhecimento mais substantivo da faculdade para a divulgação dos resultados atribuídos aos espíritos e muito mais para a publicação de mensagens, orientações e narrativas supostamente espirituais.

    Recentemente um cético esteve pedindo orientações em nossa cidade e espalhou pelos centros espíritas uma história inventada por ele sobre uma pessoa com nome de inconfidente (acho que Cláudio Manoel da Costa) que estaria internada em um hospital da capital mineira. Não foram poucos os centros espíritas que forneceram mensagens e orientações para o falso doente.

    Meditem sobre isto, sou membro de uma reunião mediúnica há mais de 25anos...

    Fraternalmente

    Jáder Sampaio

    ResponderExcluir
  4. Olá!
    Vim te avisar que vc foi um dos meus 15 escolhidos para o "selo dardos", por ser um blog que visito constantemente.
    Confira lá no meu blog o que é quais os 15 blogs premiados.

    Abraços!!!

    ResponderExcluir
  5. Incrivel ver escrito, tudo e todas as percepcoes que tenho experimentado ao longo desses anos com relacao a intuicao.
    Quando comecei meu trabalho mediunico, nada sabia a respeito e muito pouco estudo sobre qualquer assunto ligado ao mundo dos espiritos.
    Fui levada a trabalhar por intuicao de uma hora para outra e confesso ter ficado receiosa com relacao ao que me aconteceria. Apenas me disseram esvazie a mente.
    Hoje vejo o quanto e maravilhoso quando a intuicao nos descreve a energia do outro e do espaco. As mensagens e orientacoes surgem serenamente sem qualquer manifestacao e sao ditas as pessoas que nunca vimos. Detalhes, localizacoes, descricoes precisas canalizadas atraves de intuicao.
    No inicio, foi dificil discernir os pensamentos das intuicoes, mas hoje tudo e simples e rapido.
    Muita luz a todos.
    Jussara

    ResponderExcluir
  6. Olá.
    Tenho passado por sensações parecidas com as comentadas no blog, e agradeço a todos, pois consegui tirar um pouquinho de cada e começo a montar meu quebra-cabeça...
    Gostaria de saber o seguinte:
    Tenho pensado muito em projetos sociais, como de uma comunidade espirita para tratamento de toxicomanos, com um modelo de tratamento diferenciado dos ja existentes.
    O interesante é que tenho esse modelo ja pronto, começei a pouco joga-lo para o papel.
    Fui um toxicomano e ja passei por essa experiencia.
    Então gostaria de saber até que ponto, esse desejo é mais um apelo baseado no que passei, ou se tenho sido agraciado pelos irmaos da espiritualidade, visto que tenho pouquissima noção em elaboração de projetos (ainda mais detalhado dessa maneira), desconheço algo dese tipo e que envolveria situações que fogem do meu alcance.
    Gostaria de partilhar esse doc. com alguem...e talvez assim começar a ter uma noção melhor de tudo o que me vem ocorrido.
    Paz a todos.
    Idelilde P.
    idelilde@gmail.com

    ResponderExcluir
  7. Idelilde,

    Com certeza a experiência que você passou mobiliza para a realização do projeto, mas este é um bom tema para ser discutido em uma psicoterapia.

    Um projeto demanda o envolvimento de mais pessoas e a viabilidade econômica. Ouvir pessoas com experiência na área e especialistas, mesmo com uma proposta inovadora, é muito sensato.

    Divulguei no blog um trabalho que está sendo realizado por uma casa espírita de BH de acolhida de ex-usuários, ainda drogaditos, nos finais de semana.

    Um abraço

    Jáder

    ResponderExcluir
  8. Caros, postando dois anos após o texto original. Mas, o que são dois anos.? ..rs... Estejamos em paz!

    Complementando as frases de Kardec no livro dos médiuns.

    "Efetivamente, a distinção é as vezes dificil de fazer-se, porém, pode acontecer que isto pouca importância apresente. Todavia, é possível reconhecer-se o pensamento sugerido, por não ser nunca pré-concebido; nasce a medida que a escrita vai sendo traçada e, amiúde, é contrário a idéia que antecipadamente se formara. ( cap. XV).

    "Tendo consciência do que escreve, o médium é naturalmente levado a duvidar da sua faculdade; não sabe se o que lhe sai do lápis vem do seu próprio, ou de outro espírito. Não tem absolutamente que se preocupar com isso e, nada obstante, deve prosseguir. Se se observar a si mesmo com atenção, facilmente descobrirá no que escreve uma porção de coisas que lhe não passavam pela mente e que são contrárias às suas idéias, prova evidente que tais coisas não provem do seu Espírito."

    Saulo

    ResponderExcluir
  9. Saulo,

    Boa lembrança! Obrigado pela citação.

    Jáder

    ResponderExcluir
  10. Bom dia,
    uma chuva de pensamentos me tomam, do nada muitas vezes mediante outras tarefas que envolvam silencio, em que vários se confirmam, também acontece de eu chegar em certo lugares e sentir a energia pesada antes mesmo de alguém se manifestar...

    abraço,

    ResponderExcluir
  11. Tbm me sinto assim.
    Ja acordo, levantando da cama, com a nitida sensacao que aquilo q tanto desejo nao sera realizado. Nao é um pessimismo, e sim uma incomodacao como se alguem o tempo todo me dissesse isso. Como discernir um pensamento negativo de um espirito me dizendo com.conviccao aquilo q ira acontecer? O mesmo sinto quando é positivo. Quando algo q quero vai acontecer ja acordo como se tivesse c nuvens nos pés, super leve de aura. Q estranho isso!

    ResponderExcluir
  12. Lindo demais a mediunidade!

    ResponderExcluir
  13. Raquel, penso que mais importante se o pensamento vem ou não de um espírito, que você não consegue identificar claramente, para o dia-a-dia, é o que você decide fazer com este pensamento. Se aceitarmos que não sabemos ao certo o que vai acontecer, as impressões serão apenas impressões, e não lhes supervalorizaremos.

    ResponderExcluir
  14. Manifestações anímicas também são importantes porque pode trazer à tona arquivos de conhecimentos do comunicante. Claro, se o conteúdo for útil. Muitas vezes vejo no movimento espírita referências ao animismo como se fosse algo negativo. Ora, o animismo é uma prova de que temos potencialidades, possibilidades, conhecimentos arquivados em nosso inconsciente. E muitas vezes, esses arquivos ajudam muito à espiritualidade superior a nos inspirar e a utilizar esses arquivos para intuir o comunicante, numa mescla de mediunidade intuitiva com informações anímicas. O que importa é o conteúdo da mensagem.

    Ass: Adriano

    ResponderExcluir
  15. Prezados, percebo em mim mediunidade falante (psicofonia) num misto com mediunidade intuitiva. Em algumas reuniões, nos estudos iniciais, antes da abertura para a parte das comunicações mediúnicas, já percebo ideias fervilhando meu cérebro e depois quando dou a passividade vejo que basta abrir minha boca que as frases vão saindo soltas numa velocidade e num encadeamento de raciocínio que não parece nada com meu estilo de falar e muitas vezes são transmitidos pensamentos que não faziam parte de minha maneira de pensar. Algumas vezes sinto uma espécie de envolvimento por todo o meu corpo físico e outras vezes sinto um concentrado de energias ou forças na garganta. Por isso, acredito que minha mediunidade é um misto de psicofonia com mediunidade falante intuitiva.
    abs
    Adriano, Natal-RN

    ResponderExcluir
  16. Adriano,

    Muito prazer. O chamado animismo, como você bem o coloca, seria a manifestação do próprio médium e de seus conhecimentos, acreditando estar mediunizado. Um dos riscos do animismo é a atribuição a um espírito desencarnado de um pensamento que é do próprio médium. O grande risco, é que o médium proponha ideias pessoais como se fossem informações do mundo espiritual, e se negue a aceitar a crítica dos pares. Assim, fantasias do médium, por exemplo, são consideradas como eventos reais e objetivos (ou melhor, intersubjetivos). A possibilidade de um médium com grande grau de animismo "se apaixonar" pelo que escreve e acreditar que está certo, e que os demais médiuns e estudiosos do espiritismo estão errados, são conservadores, etc.,é muito grande, porque o que ele produz está sempre coerente com suas crenças pessoais. Há certo grau de animismo mesmo nas comunicações legítimas, que você acertadamente nos faz recordar, mas o tema merece sempre uma abordagem cuidadosa, não acha?

    ResponderExcluir
  17. É muito difícil perceber a diferença entre uma comunicação mediúnica e uma comunicação anímica. No meu caso, tive muitas vezes esta dúvida. Hoje tenho mais segurança em acreditar que algumas mensagens sejam mesmo mediúnicas porque sinto que a ideia chega antes e quando entro em "transe" a fala flui num estilo que não é o meu e muitas vezes vem ideias que me surpreendem, geralmente sobre comentários relativos à textos de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Outro detalhe é que sinto uma boa energia ou influência mais forte ou mais fraca dentro de mim e sinto às vezes um pouco de uma ligeira transfiguração no momento da mensagem. Também percebo em mensagens diferentes um estilo diferente, mas não consigo identificar identidade de espíritos que possam estar se comunicando, por isso fiquei muitas vezes em dúvida se os transes eram anímicos, intuitivos ou psicofônicos. Eu poderia dizer que se trata de uma psicofonia consciente num misto com mediunidade intuitiva. Mas, na verdade, o que importa é o teor da mensagem, que no meu caso, graças à Deus, tem sido de bom teor moral e espiritual. Certa vez, um companheiro que participava da reunião comentou que em uma das comunicações eu falava como se estivesse lendo num livro.

    Abraços,
    Adriano

    ResponderExcluir
  18. Oi Jáder, gostaria de fazer uma pergunta: O animismo não sendo mistificação não seria um bom objeto de estudo? Desconheço ainda, mas vou procurar ler, os livros de Bozzano e Aksakov sobre o assunto. Mas, qual seria sua opinião, considerando que no animismo vem a tona arquivos da alma da própria pessoa que está em "transe"?

    ResponderExcluir
  19. Prezado Leitor,

    Sim, o animismo é um objeto de estudo muito importante para a mediunidade, porque dificilmente um médium teria uma faculdade "pura", ou seja, a capacidade de perceber e transmitir o pensamento de um espírito sem qualquer influência pessoal na mensagem. No caso da mediunidade intuitiva, fica ainda mais crítica a influência do médium nas comunicações.

    Aksakof não usa a palavra animismo como usamos hoje, ele usa a palavra personismo, por isto recomendo atenção quando for estudá-lo. Talvez você não encontre o que está interessado em estudar nele, porque, tanto ele quanto Bozzano, escreveram seus livros tentando mostrar a céticos e materialistas que existe mediunidade. Portanto, eles não se aprofundaram na compreensão e explicação dos fenômenos anímicos, apenas mostraram que eles existem, mas não explicam uma série de fenômenos psicológicos.

    Os fenômenos anímicos estão na lista dos fenômenos psicológicos, e, no nosso caso, que acontecem em estados alterados de consciência. Em outras palavras, a psicologia transpessoal teria um pouco o que falar sobre eles, a hipnose também, a neuropsicologia igualmente. Uma pena que destas três áreas, até onde sei, apenas a última tem alguns estudos com médiuns em atividade.

    ResponderExcluir
  20. Muito obrigado por seu comentário.

    ResponderExcluir
  21. Boa noite.

    Bastante interessante esse assunto. Estou na educação medúnica e sou médium psicofônica. Só que sempre tenho dúvidas sobre a veracidade de minhas comunicações pois estou completamente consciente. A ideias vão aparecendo em minha cabeça, eu as organizo e quando tenho certeza começo a falar. Mas não fico jamais inconsciente, nunca mesmo. Isso me deixava bastante intrigada mas agora que li este artigo compreendi melhor.
    Tem alguma dica de livro que explica mais sobre esse assunto, além de O livro dos médiuns?
    Obrigada.

    ResponderExcluir